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William Morgan

Postado Quarta-feira, 13 Maio, 2009 as 11:11 AM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Uma vez alcançada à independência pelos americanos, as lojas desfrutaram durante algum tempo certo auge. Mas nas primeiras décadas do século XIX, a hostilidade que havia encontrado a Maçonaria em alguns países europeus foi bombardeada pela opinião publica americana. Em 1826 apareceu a obra titulada “Ilustrações da Maçonaria”, escrita por um renegado Maçom William Morgan. O autor mostrava publicamente os segredos Maçônicos (similar situação com Samuel Prichard), que havia guardado zelosamente a grande família maçônica.

No meio do escândalo, as lojas rapidamente responderam aos meio aos meios de comunicação para declarar que Morgan era um impostor.

Advertência contra Morgan publicado no jornal de Canandaigua (New York) em 1826.

Morgan desapareceu misteriosamente e o povo pensou que havia sido eliminado por seus IIR. Meses mais tarde o jornal publicou a noticia da aparição de um cadáver na berada do lago de Ontário, que em um principio fio reconhecido como o de Morgan, o tribunal decidiu que pertencia a um tal de Monroe, afogado semanas atrás no rio Niágara. Seja como foi, as pessoas reagiram com violência. Assaltaram as lojas e seus membros se viram obrigados a se dispersar. A Maçonaria Americana que tinha alcançado o estandarte ou padrões de Liberdade frente aos Ingleses foi acusada de conspirar contra a liberdade do povo americano.

O furor anti-maçônico não conheceu limites, os maçons tiveram que mudar de slogans, a um que implicava no reconhecimento da revelação dos seus secretos.

Enquanto isso, começaram a circular os mais disparados rumores sobre o paradeiro de Morgan. Uns o faziam que estivesse na Espanha, lutando nas Guerras Carlistas; outros no Esmirna, vendendo figos em fim, se ouviu falar de um pirata chamado Guilien Ganmore - anagrama de William Morgan – que antes de ser enforcado na Habana em 1838, confessou a um sacerdote que ele era o famoso Morgan.

Tão boas e pitorescas noticias não bastaram para saciar a sede de vingança provocada pela abdução de Morgan, que pronto se estendeu para política.

Em 1828 celebrou-se em New York um Congresso Anti-maçônico com o propósito de eliminar do governo aos Maçons. O ex-presidente John Q. Adams anunciou que a Maçonaria, como fonte de erro e de culpa, seria eliminada para sempre. As autoridades eclesiásticas seguiram os adictos do Vaticano e proibiram aos católicos que se acercaram a um loja baixo qualquer pretexto. Durante muitos anos a Fraternidade entrou aparentemente em um estado de latência.

Sem embargo, foi nesta época de ostracismo quando foram resurgindo algumas ordens para - maçônicas como a influente ordem independente “Os Estranhos Camaradas (Odd Fellows)”, ou criando-se outras novas, como a “Antiga Ordem dos Druidas e Antiga Ordem de Hiberneses, importadas da Inglaterra e Irlanda, respectivamente. Se fundaram fraternidades universitárias, conhecidas como de letras gregas e sociedade beneficentes, todas elas de caráter secreta ou discretas.

Nos nossos dias, podemos dizer que três quartas partes dos Maçons que habitam no planeta são Norte Americanos. Um em cada nove homens do país (USA) é Maçom, representando a todas as esferas da sociedade – empresários, comerciantes, militares, policias sacerdotes, advogados, médicos, atores, políticos, catedráticos, mecânicos – Um cinqüenta por cento dos presidentes nos Estados Unidos foram iniciados.

A seguir link com o famoso livro publicado por William Morgan ILLUSTRATIONS OF M A S O N R Y - BY - ONE OF THE FRATERNITY

Ref: http://freemasonry.bcy.ca/texts/morgan_affair.html

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Real Arco Inglês e Real Arco Americano ? HOMOLOGIA SOBRE A MESMA HISTÓRIA.

Postado Terça-feira, 14 Abril, 2009 as 11:54 AM pelo Ir:. Maicon Heise

Sempre causou certa curiosidade o 2º Landmark compilado por Albert Makey, o qual retratava coincidentemente o 2º artigo do Ato de União das duas Grandes Lojas Inglesas (“Act of Union”).

Por este artigo ou Landmark, “... a Antiga Instituição Maçônica consistia nos três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, incluindo o Santo Arco Real”.

A interpretação deste Landmark leva-nos a crer que se trata de um grau dentro do simbolismo. Entretanto, ao pesquisar-se a maçonaria norte-americana, verificar-se-á que o Grau do Maçom do Real Arco é um grau filosófico, ligado a um Capítulo dos Maçons do Real Arco.

A confusão está formada... dois graus com o mesmo nome, sendo praticados de modo diferente: um como complemento do grau de mestre e, portanto, simbólico, e o outro como grau filosófico, ou ligado aos “Altos Graus” como definem alguns maçonólogos. Seriam eles graus totalmente distintos?

Se alguém tentasse solucionar esta confusão realizando as cerimônias dos dois graus, o Real Arco Americano e o Arco Real Inglês, provavelmente sairia mais confuso do que quando entrou, pois não encontraria diferença substancial alguma. E nem poderia ser diferente, pois trata-se do mesmo grau. E só se consegue entender esta confusão, se for estudada a história da formação das duas Grandes Lojas Inglesas, bem como parte da história da colonização e independência dos Estados Unidos. Vejamos.

CRIAÇÃO DA GRANDE LOJA DOS MODERNOS (1717)

Para tentar entender o que levou à criação de uma potência maçônica, objetivando a centralização das Lojas existentes, é preciso compreender as relações de poder entre as dinastias Stuart e Hanover.

Praticamente todos os conflitos ingleses se deram em razão de divergências religiosas, entre protestantes e católicos – aqui entendida a religião Católica Anglicana ou Católica Reformada.

Os Stuarts, protestantes, conseguiram de certa forma implantar a liberdade religiosa. Foi também na dinastia dos Stuarts que as associações e, principalmente, as Lojas Maçônicas, gozaram de extrema liberdade. É natural, portanto, que os maçons apoiassem os Stuarts.

Entretanto, com o exílio dos Stuarts na França, em 1688, quem acabou sucedendo o trono inglês foi George I, da dinastia dos Hanover.

Além de ser católico, o Rei George I era totalmente impopular. Nem falava a língua inglesa, o que gerou uma grande rejeição.

Percebe-se aqui que o apoio da maçonaria ao retorno dos Stuarts era óbvio, até pelo temor de um reinado conservador católico.

Por outro lado, as Lojas Maçônicas começaram a se transformar numa ameaça à dinastia dos Hanover, tendo em vista que a maçonaria era favorável aos Stuarts, como já visto, e o que se passava dentro das Lojas era um segredo inviolável guardado pelos juramentos.

Muitos maçonólogos atribuem a esses fatos históricos a criação da primeira Grande Loja, como forma de controlar as Lojas Maçônicas. Tal afirmação é reforçada se levarmos em conta que toda direção da primeira Grande Loja, inclusive o Grão Mestrado, era composta por nobres ligados ao Rei.

Nascia aqui, portanto, a Primeira Grande Loja, em 1717.

CRIAÇÃO DA GRANDE LOJA DOS ANTIGOS (1751)

Em 1723, o Reverendo Anderson elaborou a Constituição da Grande Loja dos Modernos, cujo conteúdo era extremamente cristão, o que o obrigou a fazer modificações no Segundo Livro das Constituições (1738), tornando as normas maçônicas mais “ecumênicas”.

Aliado a isso, muitos maçons não aderiram ao sistema de obediência imposto pela primeira Grande Loja.

Como se não bastasse, em 1730, Samuel Prichard publica o livro “Maçonaria Dissecada”, o qual narrava todos os segredos e mistérios dos graus. Isso obrigou a primeira Grande Loja a alterar os rituais, os sinais, toques e palavras. Tais alterações desagradaram muitos maçons puritanos, gerando uma repulsa ainda maior.

Em paralelo, no ano de 1740, os chamados altos graus começam a despertar o interesse dos maçons, e dentre eles se encontrava o Santo Arco Real. Vale lembrar que os altos graus não estavam subordinados à Grande Loja, pois ficavam fora do simbolismo.

Na década seguinte, em 1751, um grupo de maçons Irlandeses não foi aceito na primeira Grande Loja, pois esta potência já estava “elitizada”. Foi a gota d’água para a criação de outra potência, agregando todos os descontentes com a primeira Grande Loja.

Surge então, em 1751, a Grande Loja dos Antigos, assim auto-denominada em razão de tentarem resgatar as antigas tradições e rituais.

Como nesta época os altos graus já eram moda, a Grande Loja dos Antigos passou a trabalhar com o grau do Santo Arco Real, sendo por esse motivo denominada também de Grande Loja dos Quatro Graus. Eles tinham o Santo Arco Real como o complemento, ou até mesmo a própria conclusão do grau de Mestre, na medida em que, enquanto neste se fala em perda, no Arco Real se fala em reencontro e redescoberta.

Muitos maçons da Grande Loja dos Modernos passaram a procurar a Grande Loja dos Antigos, por causa do 4º Grau – Santo Arco Real - complemento indispensável a todo Mestre.

MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA AMERICANA

O retrato acima era o panorama geral da maçonaria inglesa. Inclui-se a isso o fato de que a Grande Loja dos Antigos estreitou os laços com a Grande Loja da Escócia e com a Grande Loja da Irlanda.

Enquanto isso, no continente americano, existia o movimento de independência que sofreu os reflexos das brigas e intrigas das duas grandes lojas. Como era óbvio, do lado dos colonizadores ingleses ficou a Grande Loja dos Modernos.

Não é novidade, portanto, que a Grande Loja dos Antigos, Grande Loja da Irlanda e a Grande Loja da Escócia ficou do lado dos colonos americanos.

Com a vitória da independência americana, os maçons da Grande Loja dos Modernos retornaram à Inglaterra, prevalecendo a influência e a visão dos maçons da Grande Loja dos Antigos.

ORGANIZAÇÃO DO RITO DE YORK POR THOMAS SMITH WEBB (1797)

Os maçons norte americanos, já com o apoio irrestrito da Grande Loja dos Antigos, Grande Loja da Irlanda e Grande Loja da Escócia, começam a trabalhar com os rituais ingleses até que em 1797, Thomas Smith Webb organizou os graus simbólicos e “laterais” praticados na Inglaterra, criando o seu monitor, denominado The Freemason’s Monitor, o qual foi baseado na obra Illustrations of Masonry, de William Preston.

Em outras palavras, o que Thomas S. Webb fez foi nada mais nada menos do que agrupar os graus e ordens inglesas “laterais” num corpo filosófico (ou Altos Graus), e os colocou acima do simbolismo, criando uma verdadeira escada iniciática.

É bom lembrar que o Rito Escocês Antigo e Aceito foi compilado somente em 1801, em Charleston, com a criação do Supremo Conselho-Mãe, o qual funcionava, porém, sem um ritual próprio (o primeiro ritual do REAA foi criado em 1804).

Portanto, o Rito de York é mais antigo do que o REAA.

Desta forma, fica fácil compreender que os Estados Unidos adotaram o Rito de York, com os antigos rituais ingleses da maçonaria simbólica e os graus antes tidos como “laterais” foram escalonados num sistema de degraus, ficando acima dos graus simbólicos (universais) os seguintes graus: Mestre de Marca, Past-Master, Mui Excelente Mestre, Maçom do Real Arco, Mestre Real, Mestre Escolhido, Ordem da Cruz Vermelha, Ordem dos Cavaleiros de Malta e Ordem dos Cavaleiros Templários.

O grau do Real Arco foi incluído no sistema filosófico, ou de Altos Graus. E assim é trabalhado até hoje nos Estados Unidos e nos países que adotam o Rito de York.

UNIÃO DAS DUAS GRANDES LOJAS (1813)

Enquanto isso, na Inglaterra, são empossados no grão mestrado das duas grandes lojas os primos Duque de Sussex e Duque de Kant.

Tal grau de parentesco fez com que a união das duas Grandes Lojas fosse inevitável. E tal fato ocorreu em 1813.

Porém, ainda tinham que “alinhar” as duas Grandes Lojas, tendo em vista que a primeira Grande Loja, dos modernos, somente aceitava o simbolismo com três graus. Já a segunda, a Grande Loja dos Antigos, sempre trabalhou com os quatro graus (Santo Arco Real). Além disso, o grau do Arco Real sempre foi muito popular a ponto de despertar o interesse e curiosidade dos maçons pertencentes à Grande Loja dos Modernos.

É evidente também que, mantendo de alguma forma o Santo Arco Real dentro do simbolismo, a Grande Loja Unida poderia manter o seu controle sobre todas as Lojas e Capítulos.

Assim, a tarefa coube a algum iluminado que teve a brilhante idéia de criar uma maçonaria simbólica de três graus que, na realidade, eram quatro. Foi daí que surgiu o teor do 2º Artigo do Ato de União, e colacionado por Albert Mackey (“a Antiga Instituição Maçônica consistia nos três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, incluindo o Santo Arco Real”).

Nesse quadro, o Santo Arco Real foi sacramentado, na Inglaterra, como um complemento ao grau de mestre, e não como uma seqüência deste, como é trabalhado nos Estados Unidos e nos países que adotam o Rito de York.

CONCLUSÃO

Diante deste breve esboço histórico, conclui-se que o grau do Real Arco é um só. Tanto o praticado na Inglaterra, como o praticado nos Estados Unidos.

Toda a lenda do grau é idêntica. As peculiaridades existentes entre um e outro dizem respeito apenas aos destaques dados a determinados trechos, o que evidentemente, não servem para diferenciá-los.

No Brasil, são praticados os dois graus. Pela linhagem inglesa, existe o Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Arco Real do Brasil, sob jurisdição do Grande Oriente do Brasil, como é óbvio, pois na linhagem inglesa, o Arco Real é um complemento do grau de mestre, estando dentro do simbolismo. Portanto, não é vedado a algum Irmão ingressar numa Loja Simbólica portando a Jóia do Arco Real. Aliás, na Inglaterra isto é comum, o que demonstra o elo indissolúvel entre o Arco Real e a Maçonaria Simbólica.

Já pela linhagem norte-americana, existem os vários capítulos de Maçons do Real Arco, jurisdicionados ao Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil, sendo trabalhado como grau filosófico.

Capitulo Paulista n. 14 de Maçons do Real Arco do Brasil

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Em Busca de uma Tradição Inventada A partir de 1870.

Postado Quinta-feira, 09 Abril, 2009 as 1:18 PM pelo Ir:. Newton Pontes

A maçonaria elege Tiradentes como seu símbolo maior e reivindica a organização do levante dos inconfidentes...

A história é continuamente reescrita. À medida que a realidade presente muda, as interpretações acerca de um fato passado também são alteradas, buscando respostas que correspondam melhor às necessidades do tempo atual. Foi assim com a Inconfidência Mineira (1789). Poucos momentos foram tão debatidos, reescritos e apropriados quanto esse.

Durante boa parte do século XIX, a Inconfidência não assumiu lugar de destaque na historiografia brasileira. Tal situação modificou-se apenas na segunda metade do século, quando o princípio da nacionalidade tornou-se uma questão premente a ser resolvida. Urgia ao Brasil a construção de laços de pertencimento capazes de criar um sentimento nacionalista, e era fundamental encontrar os elementos fundadores da nação, construindo uma identidade que pudesse particularizá-la. Com o golpe militar que inaugurou a República em 1889, essas necessidades foram reforçadas. O regime instaurado de cima para baixo estava longe de apresentar-se como uma demanda da população em geral. Assim, era preciso legitimá-lo perante o povo, apresentando- o não como um elemento estranho à sociedade, mas sim como um desejo histórico presente havia muito tempo.

A solução para essas questões passava pela criação de um mito fundador que estabelecesse uma idéia de continuidade entre o fato presente e o passado brasileiro. Era necessário criar uma tradição republicana para a nação por meio de heróis que já tivessem ansiado pela implantação desse regime. Nessa ocasião, a Inconfidência Mineira e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, assumiram com propriedade o papel de precursores da República.

A escolha de Tiradentes como herói nacional não é difícil de ser explicada. Com a publicação da obra de Joaquim Norberto de Souza e Silva, História da Conjuração Mineira (1873), que ressaltava o fervor religioso do personagem nos últimos momentos de sua vida, inúmeras representações simbólicas tornaram-se possíveis, aproximando-o à figura de Cristo. Outro fator importante para essa opção foi que o movimento não aconteceu efetivamente, o que poupou os inconfidentes do derramamento de sangue e os manteve imaculados. Eles foram apenas vítimas da violência, nunca agentes.

A Inconfidência como objeto passível de ser novamente apropriado permitiu à historiografia refazer as linhas gerais do levante sempre que a conjuntura política brasileira teve necessidade de reavivar o sentimento nacional. Seu legado simbólico foi retomado de tempos em tempos, mais especificamente nos momentos de rupturas históricas no decorrer do século XX. Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e até mesmo os militares de 1964, auto-intitulados “os novos inconfidentes”, apropriaram-se do fato histórico em favor de seus interesses políticos. Sob novas roupagens, o mito repetia-se incessantemente.

Contudo, não foram apenas os governos que utilizaram a influência do movimento e de seu herói. Muitas instituições também procuraram um “lugar ao sol” nessa festa de apropriações simbólicas. Foi o caso da maçonaria, que tomou Tiradentes como seu símbolo maior no Brasil ainda no século XIX. A partir de 1870, ocorreu um crescimento acelerado do número de lojas maçônicas no país e muitas delas foram batizadas de “Tiradentes”. Freqüentemente, suas bibliotecas tinham o inconfidente por patrono e até mesmo os jornais maçônicos carregavam seu nome. Já no século XX, Tiradentes pareceu ganhar em definitivo um lugar de destaque no panteão maçônico, tornando-se patrono da Academia Maçônica de Letras.

Mas por que esse mineiro poderia representar a maçonaria? Que legitimidade haveria nisso? “Simples”, responderiam os historiadores ligados a essa organização: Tiradentes teria sido maçom, e a Inconfidência Mineira, uma conspiração maçônica em prol da libertação nacional!

Muitos maçons, historiadores ou não, aventuraram-se a escrever sobre o episódio para desvendar sua “verdadeira” história e demonstrar o papel crucial da maçonaria na definição dos acontecimentos de 1789. Em geral, essas narrativas começam demonstrando que a Inconfidência não foi um episódio regional. Tal movimento teria feito parte de um projeto internacional elaborado para tornar livres todos os povos oprimidos. A Inconfidência, a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos seriam expressões de um mesmo fenômeno: o do anseio revolucionário por independência, democracia e liberdade que sacudiu a Europa e a América por meio das atividades maçônicas.

Desse modo, o sentimento nativista (ver glossário) não seria suficiente para explicar os anseios dos inconfidentes pela República. Acreditar apenas nisso, segundo os escritores da maçonaria, seria “ingenuidade e romantismo”. Os conspiradores mineiros agiriam inspirados não só pela idéia de nação brasileira, mas, principalmente, pelos sentimentos de sua organização. “Mirando-se no exemplo vitorioso da revolução americana guiada por George Washington, Thomas Jefferson, etc., (...) os líderes inconfidentes questionaram o que a metrópole impunha como sendo inquestionável”, escreve o maçom Raymundo Vargas. Eles não teriam planejado uma revolta se não tivessem certeza de que os “irmãos” americanos prestariam auxílio ao restante do continente. O projeto também incluía a Europa, e a França foi o palco escolhido para os contatos que uniriam o Brasil “ao elo dessa corrente universal de liberdade”.

A narrativa maçônica apresenta-se confusa para aqueles que sabem que a instituição foi fundada no Brasil em 1801. A Inconfidência poderia caracterizar-se como um movimento maçônico se ainda não havia lojas no Brasil? De acordo com seus escritores, haveria, sim, centenas de maçons organizados em lojas, mas estas funcionavam clandestinamente, já que a ordem se encontrava proibida pela legislação portuguesa.

O relato que inaugurou a crença em uma Inconfidência de caráter maçônico partiu de Joaquim Felício dos Santos, que, curiosamente, não era maçom. Em sua obra Memórias do distrito diamantino da comarca do Serro Frio (1924), ele escreve que a “Inconfidência de Minas tinha sido dirigida pela maçonaria, Tiradentes e quase todos os conjurados eram pedreiros-livres”. Com base nessa passagem, estudiosos, maçons ou não, começaram a associar automaticamente a Inconfidência à maçonaria. Surgiu a crença de que Tiradentes, que ia muito à Bahia para refazer o sortimento de mercadorias de seu negócio, acabou, numa de suas viagens, tornando-se maçom. Ele seria o responsável pela criação de uma loja maçônica, local onde os conjurados teriam sido iniciados na organização, “introduzida por Tiradentes quando por aqui passava vindo da Bahia para Vila Rica”, escreve Tenório D’Albuquerque.

Prova maior da importância do triângulo como símbolo maçônico teria se dado no momento da execução de Tiradentes, quando o maçom e capitão Luiz Benedito de Castro não distribuiu as tropas em círculo como de costume, e sim formou um triângulo humano em torno do patíbulo. A multidão “não poderia compreender o significado simbólico daquele triângulo, mas Tiradentes, no centro dele, compreendia aquela última e singela homenagem”, descreve Raymundo Vargas.

Finalmente, as narrativas maçônicas encontram explicação também para um instigante mistério: o sumiço da cabeça de Tiradentes. A urna funerária contendo a cabeça do herói da Inconfidência teria sido retirada secretamente às altas horas da noite pelos irmãos maçons remanescentes do movimento. O roubo da cabeça seria, segundo Raymundo Vargas, uma das primeiras afrontas da maçonaria às autoridades repressoras portuguesas, mostrando-lhes que “a luta só começava”. Segundo autores maçons, não teria sido por acaso que, no mesmo local onde a cabeça de Tiradentes fora exposta, o então presidente da província mineira e grão-mestre da maçonaria brasileira em 1874 Joaquim Saldanha Marinho, em 3 de abril de 1867 ergueu uma coluna de pedra em memória do mártir maçom.

Vários outros aspectos da Inconfidência foram trabalhados pelos autores ligados à organização, tais como a personalidade maçônica do Visconde de Barbacena ou as “irrefutáveis” provas da viagem de Tiradentes à Europa para fazer contato com seus irmãos da ordem. Percebe-se que a maçonaria, por meio de seus intelectuais, construiu uma série de argumentos para não deixar dúvida quanto ao papel de destaque dessa instituição no desenrolar de todos os fatos da Conjuração. Recentemente, surgiram alguns trabalhos elaborados por historiadores maçons mais criteriosos que refutam muitas das teses aqui apresentadas. Contudo, estes ainda não foram suficientes para derrubar do imaginário maçônico a figura do herói mineiro.

De fato, existem vestígios de que maçons passaram pelas Minas setecentistas. Analisando os processos inquisitoriais luso-brasileiros de fins do século XVIII e início do XIX, encontram-se denúncias contra mineiros de Vila Rica e do Tijuco, acusados de libertinos, heréticos e maçons. Sabe-se também que muitos estudantes brasileiros em Coimbra e Montpellier iniciaram-se na maçonaria européia e trouxeram seus valores e idéias para o Brasil. Alguns deles, como José Álvares Maciel e Domingos Vidal, ajudaram nos planos dos inconfidentes.

Para além da discussão da veracidade ou não desses relatos acerca da Inconfidência, é interessante perceber de que maneira a elaboração de tal narrativa histórica favorece a instituição dos pedreiros livres. Em diversos momentos, a presença da maçonaria em território brasileiro foi questionada. Com a proclamação da República, por exemplo, a Igreja Católica perdeu o título de religião oficial do Estado e, para tentar reaver sua influência política, reforçou o combate à organização. O catolicismo oficial passou a apresentar a maçonaria como uma sociedade “estranha” à cultura brasileira, vinda de fora, representante do imperialismo e, logo, uma ameaça à soberania nacional. Mais tarde, com esses argumentos, Getúlio Vargas a colocaria na ilegalidade.

Diante de situações como essas, tornou-se fundamental para a maçonaria apresentar-se à sociedade brasileira como uma instituição que, ao contrário do que dizem seus opositores, mostra se presente há tempos em nosso território e em nossa cultura. Assim, a narrativa da Inconfidência como um movimento maçônico pode ser denominada de “‘tradição inventada”, expressão cunhada por Eric Hobsbawm que indica a criação de um passado com o qual se busca estabelecer uma continuidade. Construir por meio de uma historiografia uma tradição na qual os maçons teriam feito parte do momento fundador da nação brasileira é, sem dúvida, uma maneira de assegurar sua presença no Brasil. Ao associar a imagem de Tiradentes à sua, essa ordem passa a ser lembrada como a defensora dos nobres valores carregados pelo herói nacional. Mais do que uma forma de defesa, a apropriação maçônica da simbologia da Inconfidência lhe dá legitimidade perante a sociedade. Por ora, a estratégia teve êxito na medida em que a insurreição de 1789 e a atuação maçônica encontram-se, ainda hoje, intimamente associadas no imaginário popular.

A BANDEIRA MINEIRA

A origem da bandeira de Minas Gerais é mais uma prova, para os maçons, do envolvimento desta organização na Inconfidência. “Se ainda ao mais incrédulo dos incrédulos restasse um resquício de dúvida quanto à origem maçônica da Inconfidência Mineira, bastaria contemplar-lhe a bandeira”, afirma Tenório D’Albuquerque, em A bandeira maçônica dos inconfidentes. Utilizando como disfarce a idéia da Santíssima Trindade, o triângulo representaria, na verdade, a sagrada trindade da maçonaria: liberdade, igualdade e fraternidade. No interrogatório relatado nos autos da devassa, ao ser perguntado sobre o significado da bandeira, Tiradentes teria respondido “sagrada trindade” e não “santíssima”. Tal detalhe supostamente passou despercebido ao escrivão.

DISCORDÂNCIA ENTRE OS HISTORIADORES

A historiografia acadêmica encontra-se longe de um consenso acerca da participação ou não da maçonaria na Inconfidência. As hipóteses vão desde o papel central dos maçons na elaboração dos planos do levante até a negação total de sua influência na Conjuração.

Augusto de Lima Júnior ressalta o papel da maçonaria ao percebê-la como um importante elemento de ligação e comunicação dos inconfidentes com os grupos de apoio no Rio de Janeiro e na Europa. Em posição oposta está Lúcio José dos Santos, alegando que o fato de não haver nenhum vestígio da ação propriamente maçônica nos autos da devassa seria a maior prova da ausência dessa sociedade na Inconfidência. Também argumenta que, se a maçonaria possuísse prestígio suficiente a ponto de ser a idealizadora do movimento, ela teria tido forças para impedir a condenação de seus membros. Finalmente, a meio-termo entre as duas opiniões encontra-se Márcio Jardim, para quem a atuação maçônica teria sido importante, mas secundária: seu papel seria apenas o de aglutinar pessoas e idéias. O autor observa, ainda, como a maçonaria dos dias atuais se apropria da figura de Tiradentes, o que revelaria um desejo de mostrar poder acima do comum, causando lhe surpresa o fato de “boatos sobreviverem ao tempo e à evidência das provas contrárias”.

Françoise Jean de Oliveira Souza é doutoranda em história pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autora da dissertação Vozes maçônicas na Província Mineira – 1869-1889, UFMG, 2004.

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Hitler y La Masoneria...

Postado Sexta-feira, 13 Fevereiro, 2009 as 3:12 PM pelo Ir:. Jose Schlosser

Por: Rosa María González Chávez

Enviado por: Jose Schlosser - Cadena Fraternal

Adolfo Hitler, en su libro "Mi Lucha", entre todos sus delirios, comentó "la masonería ha sucumbido a los judíos y se ha convertido en un excelente instrumento para combatir por sus intereses y para usar sus "hilos" para tirar del nivel superior de la sociedad en pro de sus designios". "La parálisis general del instinto de auto-preservación nacional de la sociedad empezó por causa de la masonería".

En 1937 el régimen Nazi denomina a la Masonería como "enemiga del estado y el 13 de agosto de 1940, como complemento, surge una ley que prohibía la sociedades "secretas", de modo que la Masonería fue prohibida en todos los países aliados con los Nazis o bajo su control, desde luego Francisco Franco hizo lo suyo, lo mismo que Serguei Nilus y el Clero Católico para variar, así como otros tantos. Se hablaba de un contubernio judeo-masónico-comunista (aunque los rusos por su parte tacharon a la Masonería de capitalista).

La Masonería Alemana ocupaba el segundo lugar en importancia a nivel mundial, dado que contaba con 690 logias y 70.000 masones aproximadamente. A la Masonería en casi toda Europa, le son confiscados sus archivos, propiedades y son destruídos sus Templos. Comenzaron también los arrestos y las muertes, como la de Gaston Delaive, Gran Maestro de Bélgica, el cual fue decapitado con una hacha por los nazis en Brunswick. Miles de hermanos fueron enviados a campos de concentración y muertos por pelotones de ejecución; entre entre 80.000 y 200.000 masones fueron enviados a campos de concentración por ser masones y muchos de ellos exterminados, según los registros de la Oficina Central de Seguridad del Reich (RSHA o Reichssicherheitshauptamt). Aunque también muchos lograron salvarse, como en el caso del Q:.H:. André Bastien, quien estuvo en los campos de Mauthausen y Bergen-Belsen, en donde sirvió como conejillo de indias para algunos experimentos de refrigeración.

Quizás esto de una idea del porqué la discreción masónica, si no lo había contemplado anteriormente, sin dejar las persecusiones a que ha sido objeto por parte de la Iglesia y su Santa Inquisición, de lo cual iremos hablando en un futuro. Sin embargo, todo eso no es cosa del pasado. Esas persecuciones y difamaciones son reales y muy actuales.

Hay quienes piensan que Hitler quería acabar con la Masonería establecida para formar una Masonería Aria liberada del dominio judío, dado que pretendían reunir en sus filas a lo mejor del Reich y crearon la Sociedad o Logia de Thule, pues según decían los nazis “la historia nos ha enseñado que mientras el ario construye, el hebreo destruye”.

En todo esto hay sus leyendas y sus mitos... Una de ellas, es que tanto Adolfo Hitler como Francisco Franco, odiaban a la Masonería porque pidieron ingresar en ella y las logias les negaron el acceso. Otra es que se pensaba que los judíos se habían apoderado de la Masonería y que querían gobernar al mundo; ello estaba muy claro, según ellos, por la tendencia de algunas logias a poner demasiado énfasis en el estudio de la Cabala hebrea y a ciertas palabras empleadas en los rituales masónicos.

Desde mucho antes de subir al poder,Adolf Hitler avisó en Mein Kampf que consideraba la masonería una enemiga de Alemania. Ocho años después, cuando los nazis se hicieron con el control de Alemania, el propio Hitler encargó a Reynhard Heydrich que pusiera manos a la obra: había que acabar con la Orden, a la que el Führer consideraba un instrumento de control mundial en manos de los judíos.

Heydrich era el segundo al mando de las SS. Para la tarea escogió a un joven prometedor, aunque sin demasiada experiencia. El elegido había desempeñado trabajos de administrativo en el recién inaugurado campo de concentración de Dachau aunque quería prosperar y hacer carrera dentro del Partido Nazi. Su nombre era Adolf Eichmann. Eichmann, el nombre más odiado por los judíos después del de Hitler. El arquitecto de la solución final, el responsable de la muerte de seis millones de personas durante el Holocausto, era en 1933 un joven sin demasiado futuro que se enfrentaba casi por casualidad a un reto importante. Heydrich le encargó recabar toda la información posible sobre los masones en Alemania y que lo hiciera siguiendo un peculiar sistema de clasificación por fichas que luego sería la base del omnisciente conocimiento que las SS tenían sobre los ciudadanos alemanes.

El inexperto Eichmann se reveló como un hombre increíblemente eficaz. En pocos meses reunió decenas de miles de fichas sobre masones, un logro que sorprendió a los jerarcas nazis. La masonería era una sociedad secreta y la identidad de sus miembros, un misterio. Eichmann habló de varios informantes dentro de la Orden, especialmente uno de muy alto rango al que llamó “el traidor”. Hasta aquí llegan los hechos probados. Esté atento el lector porque la información recogida en el siguiente párrafo pertenece al ámbito de la leyenda.

Entre los masones de Alemania y buena parte de los masones de alto rango del mundo circula una historia que afirma que hubo un gran maestro que vendió a todos los masones de Alemania. Que ese traidor facilitó información a los nazis acerca de las principales grandes logias. Y que como recompensa por su traición, Adolf Hitler le obsequió con una medalla de oro y diamantes. Una parodia malintencionada –puesto que los masones alemanes jamás empleaban metales nobles en sus emblemas– del propio emblema del traidor. Volviendo a los hechos comprobados, la velocidad a la que se consiguió información sobre los miembros de la masonería alemana fue un récord, y su resultado fue igualmente trágico.

Más de 80.000 masones fueron asesinados en los campos de concentración. Fueron a por ellos mucho antes que a por los judíos, tal era el odio y el miedo que el Führer tenía a los que pertenecían a esta sociedad secreta.

Los miembros de la Orden tenían incluso un distintivo especial dentro de los campos, un triángulo rojo con el que se les diferenciaba de los judíos – que llevaban la tristemente famosa estrella amarilla– o de los homosexuales, a los que los nazis estigmatizaban con un triángulo rosa. Los asesinatos indiscriminados de masones durante los primeros años del régimen de Hitler dieron como resultado la práctica extinción de las logias masónicas en Alemania.

Hacia 1935 –aún lejos de la Noche de los Cristales Rotos que a finales de 1938 marcaría el inicio del más gigantesco pogromo de la historia–, la masonería había sido prácticamente erradicada de Alemania. Los pocos miembros que sobrevivieron tuvieron que pasar a la clandestinidad. Las logias fueron saqueadas y sus bienes, expoliados y mostrados a la vista del público en exhibiciones antimasónicas.

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Harry Houdini

Postado Segunda-feira, 28 Julho, 2008 as 10:44 AM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Quando se pensa em ilusionista, o nome que classicamente logo ocorre é o de Houdini, o grande mestre do escapismo, a sua imagem de marca.

Harry Houdini, de seu verdadeiro nome Ehrich Weiss, nasceu em Budapeste em 24/3/1874 e morreu em Detroit em 31/10/1926, com 52 anos, portanto. Ficou famoso pela sua habilidade em se libertar de algemas, mas também de correntes e cadeados, dentro de caixas, dentro de tanques fechados, dentro e fora de água.

O que é menos conhecido é que Houdini foi maçon, iniciado na Loja Santa Cecília, N.º. 568, de New York, em 17 de Julho de 1923, passado a Companheiro em 31 de Julho e elevado a Mestre em 21 de Agosto seguintes.

Em Outubro de 1926, morreu, de forma estúpida. Após apresentar um espectáculo para uma platéia de estudantes em Montreal, no Canadá, enquanto ainda exibia o "super tórax", um dos estudantes, pugilista amador, invadiu os bastidores e, sem dar tempo para que Houdini preparasse os músculos, golpeou-lhe o abdómen com dois socos. Os violentos golpes romperam-lhe o apêndice, e seis dias depois, morreu num hospital de Detroit.

As exéquias maçónicas em honra de Houdini tiveram lugar em 4 de Novembro de 1926, em New York.

St Cecile Lodge No. 568

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Biografías Masónicas James Anderson y Jean Theophile Desaguliers

Postado Quarta-feira, 11 Junho, 2008 as 3:38 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Por el R.·. H.·. Eli Eitan Israel

El original de este Trabajo fue escrito utilizando un programa Hebreo-Inglés. Su corrección demandaría una ardua conversión. Hemos preferido enviar el rico material tal como lo recibimos y rogar a los QQ.·.HH.·. que nos excusen por el pequeño esfuerzo que deberán hacer para obviar las dificultades.

Anderson y Desaguliers no vivieron en su época en un vació social y cultural Puede ser que en otro contexto histórico no hubieran sido los personajes que fueron. No todos los dais se funda una institución como la Masonería. Ocasionalmente ellos estuvieron ahí pero para que se conviertan en figuras importantes y vitales tuvo que darse una conjunción muy especial de cualidades personales, un contexto histórico, social y cultural apropiado y el juego sincronizado entre ambos. Por ello, para comprender la forma de pensar y actuar de James Anderson y Jean Theophile Desaguliers es necesario adentrarnos en el trasfondo político, religioso, social y cultural de los siglos XVI, XVII y XVIII.

La intención de esta reseña histórica es describir sucintamente aquellos hitos que fueron vitales en la formación de la Gran Logia de Inglaterra por un lado y la puesta en escena de estos dos personajes que aun influyen en nuestros días.

Los siglos XVI, XVII y XVIII se caracterizaron en el Occidente por un fuerte proceso de cambio estructural profundo en la institución política y en la sociedad de Inglaterra. Además, debemos mencionar el desarrollo y auge del comercio que traspaso las fronteras del reino ingles apoyado por una fuerte flota marítima - comercial y militar. De esta manera la influencia inglesa se hizo sentir en todo el mundo y este fue el comienzo del Imperio Británico. Este estado de cosas permitió a su vez el progreso científico de las ciencias naturales, gracias al estudio de plantas y animales en los lugares conquistados. Los cambios mencionados trajo a su vez el surgimiento de filósofos locales de envergadura como Locke, Bacon, Hobbes entre otros.

1688. Hito importante que influyo en el cambio estructural político, religioso y social ingleses. La Revolución Gloriosa trajo al trono a William III y Mary II de la dinastía de los Orange, protestantes. ¿Quien los trajo y los corono? El Parlamento. A partir de entonces el poder del Parlamento, en un proceso de pocos años, fue superior al del Rey.

Otro hito importante fue la ley llamada "Acta de Tolerancia" de 1689 por la cual se permitió la libertad de culto y en 1695 se aprobó la ley que fijo la libertad de prensa. Un hecho de importancia religiosa fue que los monarcas ingleses de ahora en adelante debieron adoptar la religión de los ciudadanos y no que estos debían tomar la religión del monarca como era en Europa Continental. Además, el Rey se convirtió en un súbdito del Parlamento.

Este cambio no fue el resultado de un pensamiento filosófico sino una necesidad humana elemental del ciudadano de poder sentir seguridad y estabilidad mínimas - a pesar de la tradición!

Otro cambio básico fue la separación del poder ejecutivo del legislativo, ambos, hasta entonces, en poder del Parlamento. Este creo la función de Primer Ministro otorgándole muchas de las atribuciones del Rey y lo definió como su representante ante el Parlamento. Este cambio fue durante el reinado de Jorge I ­ 1714-1724. Durante su reinado se fundo la Gran Logia de Inglaterra.

ILUMINISMO E ILUSTRACIÓN

El periodo denominado Iluminismo/Ilustrac ión es aquel en el cual se produjeron cambios muy profundos y que llevaron al continente europeo a la época moderna. Los cambios fueron en todos los ámbitos ­ científicos, sociales y culturales con el trasfondo político y religioso que explicamos anteriormente.

¿En que sentido una persona era considerada iluminista? Por el hecho de no ir ciegamente en pos de la Iglesia y no creer ni en Milagros ni en hechicería. También lo era quien leía libros en cafés, centros de lectura y en las logias masónicas que fueron así tomando vuelo y fuerza. En su época las logias atraían a intelectuales por la expectativa de poder experimentar un mejoramiento. [Siglo XVIII].

¿Que encontraron en la Masonería? Igualdad de obligaciones y derechos, votación democrática, leyes y estatutos claros, posibilidad de cambiar opiniones y también actuaron activamente en política interna y externa. La prohibición de hablar sobre política y religión fue posterior.

A continuación resumiré las ideas principales que preocuparon a los filósofos y científicos de la Iluminación/Ilustrac ión:

El Cosmos en su esencia es racional. Se puede comprender a este con la ayuda única del entendimiento. Se puede llegar a la verdad por medio de la observación, el uso del entendimiento y un escepticismo metódico.

La vida humana, social e individual puede comprenderse de la misma manera como se entiende el mundo natural.

Los hombres pueden mejorarse con la ayuda de la educación y enseñanza y el desarrollo de sus cualidades racionales. Las doctrinas religiosas no tienen cabida en la comprensión del mundo físico y humano.

La filosofía de Descartes, creador del racionalismo, permitió la orientación hacia el liberalismo, la innovación y la revolución y aquella penetro también en el mundo de los científicos que los llevo a formas nuevas y revolucionarias de interpretar los fenómenos naturales. Además, el desarrollo tecnológico permitió la invención de herramientas y aparatos de mayor precisión que posibilitaron la medición exacta y la observación.

Newton es considerado el padre del movimiento iluminista. La filosofía natural esbozada por Newton era en su base mecanisista en lo referente a la concepción y el pensamiento humano. Una nueva corriente surgió en Francia como reacción al mecanicismo newtoniano y puso su acento en los valores de la Ilustración, enfatizando los valores del Arte y la Literatura.

Otro aspecto no menos importante y significativo es la filosofía misma centrándose en tres temas principales:

Nuevas teorías políticas y económicas

Tolerancia religiosa ­ el filosofo John Locke redacto un trabajo sobre la tolerancia, en especial, la religiosa señalando las continuas persecuciones religiosas en el reino. Presumo que este ensayo contribuyo a la legislación del Acta de Tolerancia por el Parlamento.

Deísmo ­ fue uno de los factores que permitió incorporar a las filas de la Masonería a personas de diferentes creencias religiosas. En general, los filósofos y científicos de esa época creían en la existencia de Dios, pero no creían que El maneja el mundo sino que una vez que lo creo lo dejo bajo la responsabilidad de los seres humanos.

James Anderson (1680-1739)

El Reverendo James Anderson de origen escocés, es quizás la figura mas renombrada de la Masonería. A los 23 años es consagrado pastor presbiteriano, abandona Aberdeen, Escocia, donde nació y se traslada a Londres donde es nombrado pastor de un número de iglesias presbiterianas no-conformistas. Estas no gozaban de buena estima en Inglaterra, Hay quienes sostienen que fue iniciado en la Masonería en Londres en 1721 y un año mas tarde fue V:.M:. pero sin datos precisos del nombre de la logia. Otros creen que se inicio en su ciudad natal, Aberdeen en la logia de su tío. En definitiva, poco se sabe de su trayectoria masónica; inclusive no hay información alguna respecto al cargo que desempeño en la Gran Logia porque en muchos casos los datos son contradictorios.

Su notoriedad proviene de haber escrito su libro famoso "Constituciones" que incluía los primeros reglamentos de la Masonería ­ Charges of a Freemason". La autorización para escribir el libro le fue otorgada por la primera Gran Logia de Inglaterra en 1721 lo que lo obligo a compenetrarse en el estudio de las Antiguas Constituciones Góticas [Old Gothic Constitutions] y que son conocidas en nuestros días con el nombre de Old Charges. Además, se le solicito que escriba los estatutos " con un enfoque nuevo y un mejor método”.

Cabe señalar que Anderson se presento ante la Gran Logia por primera vez en septiembre de 1721 y al poco tiempo recibió la orden de esta de escribir su libro Constituciones.

Aunque no encontré testimonio alguno que existió una amistad entre el y Desaguliers anterior a su iniciación supongo que no se le hubiera otorgado tal responsabilidad si no se supiera que poseía las cualidades apropiadas para comenzar un trabajo de tal envergadura y finalizarlo con éxito. Se puede deducir también que fue una labor de grupo y que Anderson por ser su lider firmo solo con su nombre el producto final. De cualquier manera, detrás de Anderson estaba Desaguliers quien un año antes había sido S:.G:.M:. y que según mi entender era el "ideólogo" ­ en el sentido de ideas y pensamiento ­ de los fundamentos filosóficos y la estructura organizacional de la Gran Logia.

Según el propio comentario de Anderson, el entonces S:.G:.M: , el duque de Montagnu y sus colegas, entre ellos Desaguliers, le entregaron una colección de constituciones antiguas, de mas de 500 años, del oeste de Inglaterra. Estos documentos eran los escritos a mano de Cooke [Cooke Manuscripts] .

En la reunión anual de fines de 1722 se informo que el manuscrito del libro de Anderson fue aprobado para su impresión. En 1723 fue publicada su primera edición y la segunda, mucho más amplia, en 1738.

¿Que paso entre ambas ediciones? Se echaron las bases de la Masonería que en gran medida rigen hasta nuestros días. Ampliaremos esto mas adelante cuando nos referiremos a Desaguliers. Anderson como participante activo (?) podía relatarnos los hechos mas importantes acaecidos en los primeros 15 años de la Gran Logia de Inglaterra y de la Masonería en general. Por ejemplo, el testimonia acontecimientos masónicos, en particular las reuniones de la Gran Logia , y entre otras detalla decisiones de esta como ser: En 1720 se decidió que habrá una bendición por la salud del S:.G:.M:. y también que los dos Grandes Vigilantes serian elegidos personalmente por el S:.G:.M:. mientras que anteriormente fueron elegidos por votación de la Cámara del Medio [1721].

Los libros de Anderson son la única fuente de lo acontecido en los primeros pasos del desarrollo de la Gran Logia pero por el otro lado son base de críticas y discusiones muy serias. La mayoría de los investigadores separan entre los estatutos de Anderson y su descripción histórica que se adjunta a aquellos. Así lo hicieron los escoceses y los irlandeses que aceptaron los estatutos pero ignoraron por completo la descripción histórica. En 1910 Anderson es descrito como "un ser lleno de imaginación, fantasía y no-histórico". Por otro parte se dice de el que "era colega y asistente fijo de Desaguliers”.

Solo a comienzos del siglo XX Anderson "salio a luz" después de muchos años de mantenerlo en la penumbra y se convirtió en una figura central en las reuniones donde se trato de las bases de la Gran Logia y de la configuración de sus leyes y estatutos.

La primera edición de su libro ocasiono serios y tumultuosos debates y criticas contra Anderson hasta tal punto que dejo de asistir y participar en actividades masónicas por 7 años. Este hecho explica en cierta medida la gran distancia entre las dos ediciones de Constituciones.

James Anderson falleció el 25 de mayo de 1739, un año después de haber completado la segunda edición de su libro. El diario Daily Post describe así su entierro: " Anderson fue enterrado con todos los honores masónicos. A su entierro asistieron muchos HH:. y entre ellos Desaguliers. Después que la sepultura fue cubierta se congregaron a su alrededor en una cadena fraternal. No hubo discursos en honor del difunto. Los HH:. se despidieron del difunto levantando la mano, dando un suspiro y tres palmadas sobre sus delantales"

Jean Theophile Desaguliers (1683-1744)

James Anderson se convirtió en un francmasón famoso gracias a sus Constituciones; en cambio Desaguliers, que también era pastor presbiteriano, fue mucho más importante en el proceso de desarrollo y progreso de la Masonería en sus comienzos y también lo es en nuestros días.

Desaguliers fue el tercer S:.G:.M:. de la joven Gran Logia , en 1719 y es considerado el padre del modelo organizacional de la Gran Logia [Grand Lodge System]

Desaguliers nació en La Rochelle, Francia, en 1683, en el corazón de una zona donde convivían hugonotes. Su padre era cura protestante. En 1685 Luis XIV anulo el Edicto de Nantes ­ que aseguraba cierta tolerancia hacia la minoría protestante en Francia, de mayoría católica. Los padres de Theophile fueron expulsados a Inglaterra y debieron llevar con ellos a su hijo de contrabando ya que la expulsión no incluía a niños. Por suerte todo transcurrió bien y arribaron a Inglaterra. Desaguliers estudio en Oxford donde recibió el primero y segundo titulo en ciencias del espíritu. Luego completo su doctorado en leyes. En 1710 fue consagrado cura y comenzó a estudiar ciencias. En 1713 se traslado a Londres donde fue nombrado asesor del Parlamento en lo relacionado con la construcción del Puente de Westminster. Además, diseño e instalo el sistema de ventilación del Parlamento y dedico mucho de su tiempo a la ingeniería de sistemas de riego. En 1714 fue aceptado como miembro de la Royal Society ­ la Academia de Ciencias Naturales ­ donde fue un miembro muy activo dando conferencias y fue además el curador de la misma. En 1739 recibió una condecoración especial por sus meritos científicos.

Desaguliers fue científico, físico, ingeniero, miembro de la Royal Society y amigo cercano de Isaac Newton. Escribió trabajos y efectuó experimentos en una gama muy variada de temas científicos y también de filosofía. Fue además un H;. muy activo en la Masonería y puso su sello personal en el desarrollo de esta.

Parece ser que fue iniciado en Londres en una de las 4 logias que formaron la Gran Logia , probablemente en la logia del " Pato y el Asador n*1" [Goose and Gridirron] y luego se paso a la logia "Rummer and Grapes n*4" [ La Gran Copa y las Uvas]. No hay datos que confirmen si fue V:.M:. antes de ser nombrado S:.G:.M:. en 1719.

Existe una suposición bien difundida según la cual Disaguliers se intereso en la Masonería porque tenía la intención de poder introducir la idea de tolerancia religiosa a través de la concepción deísta del mundo

Se puede entender porque fue elegido S:.G:.M:. sin haber ocupado anteriormente cargos a nivel de logia. Tres de las 4 logias que se unieron para formar la Gran Logia estaban compuestas en su mayoría por masones 6 operativas y una minoría de caballeros. Solo una logia estaba compuesta solo por caballeros y eran la mayoría. Pero en general carecían de líderes capaces de dirigir una incipiente Gran Logia. Desaguliers llenaba los requisitos de ese lider necesario para dar el empuje necesario para el desarrollo de la Gran Logia y de la Masonería en general. Theophile era un lider práctico que se dedico por un lado a estimular la redacción de una constitución y de un estatuto que permita el normal desarrollo de la nueva institución. Pero la redacción de la constitución tendría que ser el resultado de las ideas dominantes de esa época en el campo de la religión y la filosofía.

Junto con el Segundo S:.G:.M:., George Paine, elaboraron la idea que en lo sucesivo los dirigentes máximos de la Gran Logias sean miembros de nobleza o de la casa real. Las relaciones de Desaguliers con altos personajes de la alta clase social le permitió iniciar a una serie de personajes importantes como el duque de Montagnu, que fue S:.G:.M:. en 1721 y así sucesivamente hasta 1999. El pensamiento de Paine y Desaguliers era a través de ese acto dar a la Masonería legitimidad frente a criticas antimasónicas que ya existían anteriores a la formación de la Gran Logia.

Desaguliers fue posteriormente en 1722, 1723 y 1725 el Vice-S:.G:.M: . . Se le atribuye a el la introducción de la Mesa Blanca en los banquetes después de las tenidas y La Bendición del Masón. Además, existe la posibilidad que escribió el primer borrador del ritual de tercer grado entre 1725 y 1730 pero no hay pruebas fehacientes de ello. Su posición social y cultural contribuyo sin lugar a dudas a atraer a las filas de la Masonería personajes no solo de la nobleza sino también del campo de las ciencias.

No cabe duda de la influencia de Desaguliers en el contenido final del libro Constituciones ya que el borrador de este trabajo fue revisado por una comisión encabezada por Desaguliers siendo entonces el Vice- S:.G:.M:. , en 1722. falleció en 1744.

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Esclarecimentos...

Postado Sexta-feira, 25 Abril, 2008 as 10:38 AM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Prezados Companheiros,

"uma besteira dita por cinqüenta milhões de pessoas continua uma besteira" - Bertrand Russel

Andou circulando um artigo sobre os Ritos. vamos esclarecer para que os IIR. possam atualizar-se.

O verbete do artigo circula na Internet diz:

York (ou Real Arco): Acredita-se ter sido criado por volta de 1743, foi levado à Inglaterra por volta de 1777, inicialmente composto de 4 graus, hoje possui 13.

Atualmente é o Rito mais difundido no mundo.

Vamos às retificações.

Há alguns senões:

(1) O Rito não se chama de York (ou Real Arco),

(2) não foi criado por volta de 1743, e

(3) nem foi levado à Inglaterra por volta de 1777!

É preciso separar as coisas.

O Real Arco, este sim, apareceu por volta de 1743, provavelmente na Irlanda, onde estão as primeiras referências, embora para muitos a Escócia e a França também sejam possibilidades. O importante a respeito do Real Arco é que ele foi incorporado à Grande Loja dos Antigos, criada em 1751, como parte integrante do ensinamento simbólico.

Nos Estados Unidos, entretanto, para onde a Maçonaria tinha sido carregada no bojo das Lojas militares (as Lojas militares também foram uma invenção da Grande Loja da Irlanda, criadas em 1732), houve gradualmente a separação entre os três Graus iniciais e os subseqüentes, embora as Lojas continuassem a ministrá-los por muito tempo.

A criação da Grande Loja dos Antigos aconteceu quando o Grande Secretário da Primeira Grande Loja (de 1717) esnobou solenemente Maçons irlandeses que tentaram ser admitidos lá. Logicamente chateados, resolveram criar sua própria Grande Loja. E, aproveitando o descontentamento das mudanças efetuadas vinte anos antes, como conseqüência da publicação da primeira grande inconfidência, o livro Maçonaria Dissecada, de Samuel Prichard, desfizeram as modificações em seus rituais (ainda não impressos, é claro!) e espalharam aos quatro ventos que a deles era a verdadeira e original Maçonaria. Foi aí que se autodenominaram de Antigos e, pejorativamente, chamaram de Modernos (os 'moderninhos'!) aos Maçons da Grande Loja de 1717.

Essa rivalidade seria levada a extremos pelo Grande Secretário Laurence Dermott. E foi ele que declarou ser o Real Arco, logo incorporado à sua Grande Loja, 'o coração, a raiz e o cerne da Maçonaria'. Claro, se os Antigos tinham o Real Arco, os Modernos não queriam nem ouvir falar dele. E muito menos o velho duque Grão-Mestre, para quem tudo o que fosse Alto Grau cheirava a conspiração dos Stuarts para tomar o troninho do irmão dele...

Para entender melhor, é preciso lembrar que a primeira Grande Loja virou Respeitável definitivamente em 1723, quando o conde de Dalkeith, partidário da nova dinastia dos Hanover, foi eleito Grão-Mestre (por maquinações de Desaguliers, que introduziu o Terceiro Grau) e substituiu o duque de Wharton, partidário dos Stuarts destronados.

A partir daí, foi um nobre atrás do outro como Grão-Mestre e às Lojas não mais se permitiu falar de política ou religião! Essa proibição vem daí, podem apostar! Um bom indício disto é convenientemente não se encontrar atas das reuniões da Grande Loja senão a partir de 1723...

Claro, o apelo do Real Arco atraía muita gente, a ponto dos Maçons da GL dos Modernos irem receber os graus na GL dos Antigos! A coisa foi tão longe que foi criado um Grande Capítulo por membros da primeira Grande Loja em 1767 (não 1777). Aí o autor deve ter feito confusão, porque a história é mesmo confusa e propositalmente tornada mais confusa ainda por certas fontes.

Com o tempo, a briga foi arrefecendo até chegar ao ponto em que a turma do deixa-disso resolveu reunir as duas Grandes Lojas rivais. Para aparar as diferenças dos dois rituais, criaram uma comissão de notáveis e uma Loja de Promulgação. Entre esses notáveis estava o secretário particular do duque de Sussex, nosso muito conhecido Hipólito da Costa.

Assim, quando houve a tal União de Antigos e Modernos, constituiu-se e difundiu-se um novo ritual.

Acontece que os Estados Unidos, cujas Lojas haviam inicialmente sido constituídas por cartas outorgadas pelas GLs dos Modernos, Antigos, Irlanda e Escócia, tornaram-se independentes e não deram a mínima bola para essa União. Simplesmente porque os Modernos desapareceram automaticamente, uma vez que, como parte do establishment inglês, não tinham mais lugar no novo país independente. Assim, prevaleceu o antigo ritual dos Antigos, muito semelhante ao dos irlandeses e escoceses. E prevalece até hoje.

Vamos entender: quando falamos York, falamos do Rito praticado nos Estados Unidos, oriundo do ritual pré-1813.

Justiça seja feita, os ingleses jamais chamariam o Rito deles de York, preferindo deixá-lo sem nome (isso foi coisa da burocracia maçônica brasileira, quando o Grande Oriente dos Beneditinos, que tinha Lojas trabalhando nos rituais americanos, reincorporou-se ao Grande Oriente do Brasil, onde trabalhavam Lojas no ritual inglês, em 1893. Eu, pessoalmente, achei melhor rotular estes Ritos para que nossa turma pudesse entender uma e outra coisa.

Temos então dois Ritos:

- Rito Inglês Antigo ou York, oriundo da prática da Grande Loja dos Antigos, trabalhado e conservado sem alteração nas Blue Lodges dos Estados Unidos;

- Rito Inglês Moderno, sem nome na Inglaterra (claro, eles nunca admitiriam ter recriado o ritual!), recriado para possibilitar a união de 1813 e trabalhado em seus múltiplos e quase semelhantes rituais, como Stability, Emulation (mais difundido deles porque a Emulation Lodge trabalha no Freemasons' Hall da Queens Street...), Perfect Ceremonies, Nigeiran etc.

Concluindo...

Vamos lembrar que os americanos têm basicamente um único ritual para as Blue Lodges, derivados do Monitor escrito e patenteado por Thomas Smith Webb em 1797 (baseado no Illustrations of Masonry, de William Preston). Para eles, onde as Grandes Lojas já estavam consolidadas na época da independência, as diferenças estão além do Simbolismo.

Por este motivo, quando foram criados o General Grand Chapter of Royal Arch Masons e o Supreme Council 33º, é que usa-se chamar de Escocês Antigo e Aceito aos Graus do 4º em diante e de York aos Graus de Mestre de Marca em diante.

Mas ninguém comete pecado algum se incluir os três primeiros Graus americanos no Rito de York.

Um último esclarecimento: a grande diferença entre o Real Arco americano original e o novo Arco Real inglês, criado para adaptar-se às condições da União de 1813, é que o modelo americano continua Maçonaria Capitular, com quatro Graus, enquanto o novo modelo inglês descartou os demais Graus e foi enfiado dentro do Simbolismo como um único Grau.

Cabe ressaltar que, apesar das diferenças estruturais, internacionalmente se permite a intervisitação nos Graus correspondentes, isto é, os americanos e ingleses podem freqüentar-se nos Graus de Maçom do Real Arco e de Mestre de Marca (conferido na Grande Loja da Marca inglesa, fora da estrutura da Grande Loja Unida). Entretanto, os Maçons ingleses somente poderão ser recebidos nos Capítulos americanos que estejam trabalhando nos Graus de Past Master e Mui Excelente Mestres se forem neles iniciados."

Visite: www.realarco.org.br

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Real Arco & Arco Real

Postado Sábado, 01 Março, 2008 as 2:42 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

“A antiga pura Maçonaria consiste de três Graus e somente três, isto é Aprendiz, Companheiro e Mestre, incluindo o Sagrado Real Arco [...]” Este é o início do segundo artigo do Tratado de União, em 1813, entre as duas Grandes Lojas rivais inglesas”. Historicamente equivocado e matematicamente inexato.

Historicamente Equivocado

"A antiga pura Maçonaria consiste de três Graus [...]." Tolice. A primeira menção clara feita ao Grau de Mestre Maçom ocorreu somente em 1725, quase 80 anos após a Iniciação do inglês Elias Ashmole, nos registros de uma associação de amigos da arte, restrita a Maçons, denominada Philo-Musicae et Architecturae Societas Apolloni. Conta Coil (1), que, "até 1738, alguns candidatos eram admitidos segundo o sistema de dois Graus, outros segundo o sistema de três Graus. O Grau de Mestre não foi trabalhado ou tido como necessário até o meio do século [isto é, o século XVIII] e, quando conferido, era usualmente em corpos separados da Loja ordinária, chamados Lojas de Mestres [...]".

Matematicamente Inexato

"[...] três Graus e somente três, isto é, Aprendiz, Companheiro e Mestre, incluindo o Sagrado Real Arco [...]." Então são quatro, e não três, correto?

O conceito de Grau lateral é anterior à União de 1813. E diz respeito ao Grau de Mestre! Não se surpreenda. Hoje, a Maçonaria é uma Instituição consolidada, cada coisa em seu lugar. Mas levou tempo para que isso acontecesse. O mesmo Coil reporta que somente em 1731 o Grau de Mestre é referido na Canongate Kilwinning Lodge. E outras Lojas escocesas só o conheceram em 1760!

Desse tratado, por motivos políticos, o Sagrado Real Arco foi feito "um grau lateral", uma modificação que distanciou a versão inglesa da forma original. Hoje, quando as duas formas (a original e a modificada) estão estabelecidas, são consideradas regulares e convivem em amizade, não é o como, mas o porquê é que importa.

Razões de Estado

Isto mesmo: razões de estado. Não vamos fazer aqui, por falta de espaço, um tratado histórico. Mas não é possível entender a evolução da Maçonaria sem saber um mínimo do contexto histórico inglês da época.

Simplificando, a Maçonaria floresceu sob Charles II Stuart no trono do Reino Unido. Quando ele morreu sem herdeiro legítimo, seu irmão, James II, converteu - se ao catolicismo e tentou empurrá-lo goela abaixo dos súditos, coisa inaceitável para os ingleses, que o chutaram para fora do trono. Refugiado na França, o rei destronado, seu filho e seu neto representariam sério potencial de instabilidade política para a dinastia Hanover, sucessora dos Stuarts no trono britânico.

A Maçonaria inglesa estava tão dividida quanto o resto do do povo. Há evidências de que a criação da Primeira Grande Loja, em 1717, serviu para que a nova dinastia impedisse que as lojas, um dos mais eficientes canais de comunicação da época, fossem instrumento de disseminação da propaganda jacobita. (2)

Esse estado de coisas ainda perdurava quando da União em 1813. Como os Altos Graus não tivera origem na Inglaterra, eram olhados com suspeição pela Coroa britânica.

Veio de Fora, Olho Nele!

O Real Arco foi o primeiro desses Altos Graus. É incerto se veio da Irlanda (onde há as primeiras referências ao Grau), Escócia ou França. O importante é que, quando surgiu uma segunda Grande Loja em 1751, autodenominada Os Antigos e fora da tutela do establishment, esta "adotou" o Real Arco como um diferencial, a "perfeição e consumação do Terceiro Grau". Enquanto isso, a Grande Loja rival, a original de 1717, apelidada pejorativamente de Os Modernos, não o aceitava nem a pau.

Com o tempo, as atitudes foram se abrandando. Em 1813, os jacobitas eram apenas uma memória. Entretanto, ainda assim, quando as duas Grandes Lojas, Antigos e Modernos, se fundiram na Grande Loja Unida da Inglaterra, persistiu a velha desconfiança - e o Real Arco inglês foi colocado, como um Grau "lateral", sob a tutela da nova Grande Loja, sob a vigilância rigorosa de Augustus Frederick, duque de Sussex. Por 30 anos dono absoluto da Maçonaria inglesa, Sussex impediria os Altos Graus. O Supremo Conselho inglês somente seria estabelecido em 1843. E o Grau de Mestre de Marca somente seria permitido como "uma graciosa adição ao Grau de Companheiro" em 1856.

Na América, A História foi Outra

O primeiro registro que se conhece da colação do Grau de Maçom do Real Arco é americano: aconteceu na Fredericksburg Lodge, de Virgínia, em 1753. A "colonização" maçônica dos Estados Unidos deu-se sob Cartas Constitutivas outorgadas por quatro Grandes Lojas: Modernos, Irlanda, Escócia e Antigos. As três últimas tinham excelentes relações entre si, mas não com os Modernos, antipatizados como parte do establishment. Realmente, quando as relações entre a Grã-Bretanha e as colônias americanas se deterioraram, de um modo geral, enquanto os Maçons das três jurisdições tendiam para os rebeldes, os Modernos tendiam para a Coroa. Quando houve a separação, a influência dos Modernos desapareceu na América. Daí a continuação do Real Arco dentro da tradição dos Antigos, até consolidar-se nos quatro Graus da Maçonaria Capitular do Rito de York. O General Grand Chapter of Royal Arch Masons, International tem seu início em 24 de outubro de 1797. As modificações introduzidas na União da Maçonaria inglesa, isto é, o controle do Grau de Maçom do Real Arco pela Grande Loja e a supressão dos outros Graus por décadas a fio, não influenciaram em nada, absolutamente, a Maçonaria americana. Lá, o Real Arco continuou original e Capitular, parte dos Altos Graus do Rito de York. Seus Rituais impressos datam de 1797. O primeiro Ritual do Arco Real inglês data de 1834.

No Mundo Atual

É preciso entender que o Arco Real inglês continua parte dos Graus Simbólicos, tal como determinado pelos artigos da União de 1813. Ele é conferido em "Capítulos" subordinados a uma Loja e sob a jurisdição de uma Grande Loja. Não pode ser diferente. Uma Grande Loja não pode ter senão Graus Simbólicos. Se o Real Arco inglês fosse transformado em Capitular, teria que ser independente da Grande Loja Unida ou esta ficaria configurada como Potência mista e, como tal, irregular perante os oito pontos de regularidade estabelecidos por ela própria, em setembro de 1929.

O Real Arco americano, desde 1797, é Maçonaria Capitular, independente das Potências Simbólicas, e conserva as características originais do Grau, como a Passagem dos Véus, no Grau de Maçom do Real Arco.

Uma evidência clara disto está nos Aventais de ambos os sistemas. Enquanto o Avental do Real Arco americano é orlado de vermelho, caracterizando o sistema Capitular, diferente das Blue Lodges simbólicas, o Avental do Arco Real inglês tem uma orla denteada em azul (do Simbolismo) e vermelho (dos Altos Graus).

(Avental real Arco Ingles) / (Avental Real Arco Americano)

Em 1889, Reuben C. Lemmon, General Grand Treasurer e depois General Grand High Priest, organizou um resumo das decisões (Proceedings) do General Grand Chapter, intitulado Digest of the Decisions of the General Grand Chapter of Royal Arch Masons. Em 1960, este resu¬mo foi atualizado.

Intervisitação

Uma decisão que diz respeito às relações com a Maçonaria inglesa diz o seguinte:

VISITATION

1. Any member in good standing in one of our Subordinate Chapters can visit in any recognized Grand Jurisdiction.

Traduzindo, qualquer membro estando regular um de nossos Capítulos pode visitar qualquer Grande Jurisdição reconhecida. (Proceedings do General Grand Chapter RAM, 1933, pp. 152-153).

2. A member of a Subordinate Chapter of the General Grand Chapter may visit a Chapter under the jurisdiction of the Supreme Grand Chapter of England and witness the conferral of the Royal Arch Degree on one who has not received the Mark, Past and Most Excellent degrees, provided (sic) that this right of visitation is not necessarily reciprocal, and that no one may visit a Subordinate Chapter during the conferring of a degree which he has not received.

Traduzindo, um membro de um Capítulo subordinado ao General Grand Chapter (americano) pode visitar um Capítulo sob a jurisdição do Supremo Grande Capítulo da Inglaterra e testemunhar a colação do Grau de Maçom do Real Arco em alguém que não tenha recebido o Grau de Mestre de Marca, Past Master e Mui Excelente Mestre, desde que este direito não seja necessariamente recípro¬co, e que ninguém poderá visitar um Capítulo Subordinado (americano, ele quer dizer) durante a Cerimônia de um Grau que não tenha recebido. (Proceedings do General Grand Chapter RAM, 1933, pp. 152-153).

Entendemos então que os americanos aceitam que um MRA americano assista a uma Cerimônia do Arco Real inglês e vice-versa, mas não que um MRA inglês esteja presente nos demais Graus Capitulares americanos, a menos que seja Iniciado.

Reconhecimento

No History of Royal Arch Masonry, de Everett R. Turnbull e Ray V. Denslow, editado em 4 volumes pelo General Grand Chapter of Royal Arch Masons, temos, no volume I,

- Na Trienal de 21 de agosto de 1877, em Buffalo, New York: The recognition of the Grand Lodge of Mark Masters of England and Wales was again brought up and bya vote of 66 to 53 was recognized - o Grande Capítulo Geral de Maçons do Real Arco internacional reconheceu oficialmente a Grande Loja de Marca inglesa (o assunto, havia sido debatido na Trienal de 1874, realizada em Nashville, Tennessee).

- Na Trienal de 12 de outubro de 1897, é relatado que o Comp:. Graff M. Acklin apresentou as saudações oficiais do General Grand Chapter ao Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra, o príncipe de Gales (mais tarde Edward VII), em sessão comemorativa do Jubileu de Diamante do reinado da Rainha Vitória.

- Na Trienal de 1 de setembro de 1915, em São Francisco, Califórnia, foi retirado o reconhecimento do Grand Chapter of Scotland, devido a divergências nas Filipinas.

- Na Trienal de 10 de setembro de 1924, em Portland, Maine, o General Grand Chapter acertou as diferenças com o Supreme Grand Chapter of Scotland. A partir daí representantes oficiais têm comparecido a diversas Trienais.

- Na Trienal de 11 de outubro de 1933, estiveram oficialmente presentes o Conde de Cassillis, Primeiro Grande Principal, e George A. Howell, Grande Escriba E do Grand Chapter of Scotland.

- Na Trienal de 4 de setembro de 1946, atrasada em um ano pelo final da guerra e falta de hotéis disponíveis nos Estados Unidos e realizada em Winnipeg, Manitoba (Canadá), foram feitos membros honorários do General Grand Chapter R.H.F. Moncrieff e o conde de Harewood Primeiros Grandes Principais do Supreme Grand Chapter of Scotland e do Supreme Grand Chapter of EngIand, respectivamente.

- Na Trienal de 6 de outubro de 1948, em Nova York, o duque de Devonshire, Grande Principal do Supreme Grand Chapter of England, foi feito membro honorário.

E Hoje?

Na atualidade, as duas versões do Real Arco - a original, americana, proveniente do Real Arco da Grande Loja dos Antigos, e a nova versão, inglesa, criada após a união de 1813, como um Grau lateral dentro do simbolismo - mantêm uma tradição de intervisitação nos dois Graus comumente trabalhados, Maçom do Real Arco e Mestres de Marca (para os MRA ingleses que o tenham recebido). Para os Graus de Past Master e Mui Excelente Mestre, entretanto, é preciso que os Companheiros ingleses sejam neles iniciados. O Grande Secretário da Grande Loja Unida da Inglaterra ratificou esta posição em carta recente ao nosso Grande Sumo Sacerdote Geral Internacional, M:. Exc:. Comp:. Larry Gray.

NOTAS

(1) COY, Henry Wilson - A Comprehensive View of Freemasonry, Macoy, 1996.

(2) Denomina-se de jacobitas aos partidários da restauração dos Stuarts no trono do Reino Unido. A ameaça só se extinguiu em 1745, com a derrota deles na batalha de Culloden.

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El Rito de York

Postado Quarta-feira, 06 Fevereiro, 2008 as 11:24 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Es el más antiguo de todos los Ritos, y consta originalmente de los tres grados de la masonería simbólica:

1. Aprendiz Entrado.

2. Compañero Masón.

3. Maestro Masón.

El Rito en su pureza y no existe actualmente en ninguna parte. La forma que le es más aproximada, se encuentra en la Masonería de San Juan de Escocia, pero el grado del Maestro de la Gran Logia de Escocia, no es el grado del Maestro del Rito de York.

Cuando Dunckerley desmembró el tercer grado, destruyó la identidad del Rito.

En 1813, fue reconocido aparentemente por la Gran logia Unida de Inglaterra, que fue cuando lo definió en ?Masonería Antigua pura compuesta de tres grados y no más; es decir, los del Aprendiz Iniciado, el Compañero Masón, y el Maestro Masón, incluyendo la Orden Suprema del Arco Real Sagrado?.

Si la Gran Logia hubiese abolido el grado del Arco Real, que se practicaba entonces como una Orden independiente en Inglaterra, y hubiese reincorporado sus secretos en el grado de Maestro Masón, el Rito de York habría sido restaurado. Pero por razones del reconocimiento del Arco real como grado separado, conservando el Grado del Maestro en su forma mutilada, fue repudiado el Rito.

En los Estados Unidos ha sido costumbre casi universal el llamar Rito de York a la Masonería que se practica. Pero no tiene menor derecho a esta designación que el que tiene de llamársele Rito Antiguo y Aceptado, o Rito Francés, así como Rito de Schoereder. No tiene las pretensiones que el Rito de York.

De sus primeros tres grados, el del Maestro es el mutilado, que es el que tomó la Masonería de Inglaterra del Rito de York, y ha agregado a estos tres grados otros seis que nunca fueron conocidos por el Rito Antiguo de York, o sea el que se practicó en Inglaterra, en la primera mitad del siglo XVIII, por la Gran Logia legítima.

Algún autor, como Hughan, hablando del Rito de York, dice: ?no existe tal Rito, y lo que fue nadie lo sabe actualmente?, aunque al parecer, esta declaración es demasiado arrebatada en su estilo. Le asiste la razón al expresar que no existe actualmente rito semejante, pero está en un error al sostener que se ignora actualmente su carácter.

Al emplear el título, no se refiere en nada a la Gran Logia de Inglaterra entera, que verificó sus asambleas durante muchos años del siglo pasado, sino más bien a la leyenda de York, y a la hipótesis de que York fue la cuna de la Masonería Inglesa.

El Rito de York fue el Rito que se organizó probablemente o más bien se odificó durante la restauración en el año de 1717, y es lo más verosímil, que se practicó cincuenta años en la Gran Logia Constitucional de Inglaterra. Se compone de tres grados simbólicos solamente, y el último, o sea el grado de Maestro, contiene en sí mismo los secretos que se transmiten en nuestros días en el Arco real.

Este Rito fue conducido a Francia en toda su pureza en 1724. Hacia mediados del siglo XVIII los masones continentales, y a fines de él, los americanos empezaron a sobreponer en él aquellos grados superiores, los que, con la mutilación necesaria del tercero, han dado origen a otros Ritos numerosos. Pero el Rito Antiguo de York, aunque ya no se cultiva, debe permanecer en los archivos de la historia como el más puro y antiguo de todos los Ritos.

En 1777 se estructura el Rito de York en cuatro Grados:

1. Past-Master.

2. Mark-Master.

3. Super Excelente Masón.

4. Holy Royal Arch.

La Masonería tradicional norteamericana trabaja con cinco métodos rituales, organizados separadamente, pero a los que tienen acceso todos los masones miembros de una Logia simbólica básica. Cuatro componen lo que generalmente se conoce como Rito de York:

-Básico: para aprendices, Compañeros y Maestros homologados por la Gran Logia de cada Estado.

-Críptico: está regido por un Gran Consejo General.

- Arco Real: está administrado por un Gran Capitulo General.

-Templario: administrado por un Gran Campamento General.

Actualmente en América los grados son los siguientes:

1. Aprendiz

2. Compañero

3. Maestro

4. Past-Master

5. Mark-Master

6. Muy Excelente Maestro

7. Real Arco

8. Real Maestro

9. Maestro Elegido.

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York, Emulation ou o que?

Postado Quinta-feira, 29 Novembro, 2007 as 11:02 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Ao examinar uma tradução, em português, elaborada em julho de 2001, aqui no Brasil, pela gráfica e editora Movimento ltda., do Emulation Ritual, editado este na Inglaterra pela Lewis Masonic Publishers Ltd., no Grau de Ap.’., não consegui refrear meu inconformismo com o termo Rito de York, das pagina 3 e 8, nem com o termo Rito de Emulação da pagina 8, todos referido texto em português, pois esses dois termos configuram uma visível e deplorável enxertia. Realmente, no original Inglês não existem as expressões York Rite e Emualtion Rite.

Em verdade, o termo Rito de York não se coaduna com o inominado Rito Inglês. Ele é um sistema proveniente da Maçonaria Norte – Americana, sistema esse já introduzido no Brasil, sem a mínima vinculação com a Maçonaria da Inglaterra.

Tive a ousadia de escrever o livro O SUPOSTO RITO DE YORK e outros estudos (Editora Maçônica A Trolha Ltda., Londrina, PR, 2000), onde ressaltei que o Emulation não é nome de um rito, mas sim o nome de um Ritual, em decorrência da Emulation Lodge Of Improvement, de Londres, cuja reunião inicial ocorreu em 2 de Outubro de 1823.

Em nossa pátria, a primeira Loja de orientação Inglesa foi a Orphan Lodge, fundada em 28 de junho de 1837 no velho Caminho de Mata-Cavalos (depois Rua do Riachuelo), Nº 167, Rio de Janeiro, após três anos e meio do pedido concernente à expedição da Carta Constitutiva (Warrant of the Lodge), que lhe foi concedida pela United Grand Lodge of England. Em 21 de setembro de 1839, também no Rio de Janeiro, os Ingleses fundaram a St. John Lodge. Em 25 de abril de 1856 foi regularizada a Southern Cross Lodge, cuja data de fundação não se conhece, todas igualmente subordinadas á citada potencia maçônica da Inglaterra.

Em 16 de dezembro de 1863, houve uma cisão no Grande Oriente do Brasil, dando origem a um outro Grande Oriente, primeiramente homônimo, depois denominado do Grande Oriente Unido do Brasil, que viria a ser reconhecido por Grande Oriente dos Beneditinos, pelo fato de sua administração funcionar na Rua dos Beneditinos Nº22, no Rio de Janeiro, e por Grande Oriente Saldanha Marinho, pelo fato de seu idealizador e seu Grão Mestre ser o Irm.’. Joaquim Saldanha Marinho.

Impulsionado por interesses referentes à aproximação com a Maçonaria norte - americana, o Grande Oriente dos Beneditinos fundou a Loja Vésper, do Rio de Janeiro, para trabalhar no Rito de York, porém o verdadeiro o praticado pelos norte americano. Corolário dessa providencia, o referido Grande Oriente recebeu uma favorável comunicação epistolar da Grand Lodge os Wisconsin, dos Estados Unidos da América .

O incentivo fez com que aquela potencia maçônica brasileira fundasse mais duas lojas no legitimo Rito de York, a Washington Lodge, de Santa Bárbara d´Oeste, na então Província de São Paulo, em 14 de novembro de 1874. e a Lessing Lodge, de Santa Cruz do Sul, na então Província do Rio Grande do Sul, em 22 de março de 1880.

Em 16 de outubro de 1879, o Grande Oriente do Brasil, cujo G.’.M.’. era o Irm.’. Jose Maria da Silva Paranhos, o Visconde do rio Branco, Presidente do Conselho de Ministros do Império, nomeou o Irm.’. Almirante Arthur Silveira da Motta (que viria a receber, em 19 de agosto de 1884, do imperador D. Pedro II, o titulo nobiliárquico de Barão de Jaceguay), para tratar do reconhecimento da citada potencia maçônica pela United Grand Lodge of England, cujo Grão Mestre era, desde 1875, o Irm.’. Príncipe de Gales (filho da celebre Rainha Vitória, r que viria a ser em 1901, Rei da Inglaterra, com o titulo de Edward VII). Em 30 de Janeiro de 1880 houve a resposta positiva, ou seja, o futuro monarca inglês concedeu o almejado reconhecimento.

O êxito foi comunicado ao Grande Oriente do Brasil, mediante pormenorizado relatório, com a data de 21 de março de 1880, lavrado pelo próprio Irm.’. Arthur Silveira da Motta, que já saira de londres , e estava na Ilha de Malta, rumo à China, em missão especial do Império , na condição de Ministro Plenipotenciário.

Posteriormente em 18 de Janeiro de 1883, o Grande Oriente dos Beneditinos, enfraquecido, incorporou-se ao Grande Oriente do Brasil, levando lhe suas lojas, entre as quais as já referidas Washington e Lessing, que eram às únicas do Legitimo Rito de York, pois a Vésper , também já referida , estabelecera fusão com a loja Mysterio (8 de junho de 1879), dando origem à loja Mysterio e Vésper , trabalhando do Rito Adonhiramita.

Essa fusão configurou um renascimento, pois a citada loja Vésper já havia abatido colunas (22 de junho de 1874).

Já vimos que, a partir de 28 de junho de 1837, existiam, aqui, no Brasil, lojas de orientação Inglesa, diretamente subordinada à United Grand Lodge of England.

Frise-se que só em 21 de outubro de 1891, o Grande Oriente do Brasil passou a ter sua primeira loja com a mencionada orientação, a Eureka Lodge, do Rio de Janeiro. O povo maçônico brasileiro, do então Distrito Federal, ao saber que a referida loja trabalhava em inglês, CONFUNDIU-SE e imaginou, ERRONEAMENTE, que ela pertencesse ao RITO DE YORK. Sim, a citada loja trabalhava em Inglês, mas não possuía o mais remoto liame com o sistema NORTE-AMERICANO.

Porem, o grande equivoco GENERALIZOU-SE!, Em 21 de dezembro de 1912, o Grande Oriente do Brasil, cujo Grão Mestre era o Irm.’. Senador Lauro Nina Sodré e Silva, e a United Grand Lodge of England, cujo Grão Mestre era o Irm.’. Marechal Duque de Connaught, celebraram um tratado, pelo qual ficou estabelecida a criação do GRAND CONCIL OF CRAFT MASONRY IN BRAZIL, que, em português recebeu a DESACERTADA expressão GRANDE CAPITULO DO RITO DE YORK, mesmo sem ser CAPITULO e sem ser do RITO DE YORK. Era Grande Conselho, e não GRANDE CAPITULO. Não era Rito de York (repita-se).

È necessário ficar bem claro que os ingleses não usaram a expressão GRAND CHAPTER nem YORK RITE, mas (insista-se) GRAND CONCIL OF CRAFT MASONRY IN BRAZIL. A esse corpo maçônico passaram a pertencer as então sete lojas que, aqui, no Brasil, trabalhavam no Sistema Inglês: Edward VII, do Pará, Saint George, de Pernambuco, Duke of Clarence, da Bahia, Eureka, dó Rio de Janeiro, Wanderers, de São Paulo, e Morro Velho, de Minas Gerais.

Consultando treze dicionários da língua Inglesa, pude confirmar que o vocábulo CRAFT é equivalente aos vocábulos portugueses ARTE e OFICIO.

Por exemplo, CRAFT BROTHER é COMPANHEIRO de SERVIÇO, e CRAFT GUILD é associação de pessoas do mesmo oficio.

Saliento respeitosamente, que sempre tenho preferência pelo suporte didático do Longman Dictionary os Contemporary English, segundo o qual a definição do vocábulo Craft resume-se ao seguinte esclarecimento: ”All the members os a particular trade os profession as a group”.

Todos nós sabemos que o Irm.’. Mario Marinho de Carvalho Behring foi idealizador das Modernas Grandes Lojas Estaduais, fundadas a partir de 22 de maio de 1927 (GLESP), com a da Bahia. Sabemos. Igualmente, que, o Grande Oriente do Brasil, ele foi Grão Mestre Adjunto, em 1921, e Grão Mestre Geral, de 1922 a 1925. Mas, antes, quando ele era Primeiro Grande Vigilante , assumiu o Grão Mestrado Geral, interinamente, desde 18 de agosto de 1920 até 19 de novembro do mencionado ano,e, em tal cargo , assinou p Decreto Nº 655, de 20 de agosto de 1920, autorizando o pagamento do trabalho gráfico feito pela empresa tipográfica de George Kenning & Son, de Londres , Inglaterra, da tradução , em português, do Ritual usado pelos Ingleses, isto é, THE PERFECT CEREMONIES OF CRAFT MASONRY, cuja primeira edição (refiro-me, agora, ao original inglês, obviamente) havia sido aprovada pela United Grand Lodge of England, no século XIX, exatamente em 5 de julho de 1818. A tarefa, de traduzir, coube ao Irm.’. Joseph Thomaz Wilson Sadler, então M.’.C.’. da Lodge of Unity, de São Paulo , da qual ele havia sido V.’.M.’. em 1908. Não o fez com base naquela edição primeira. Fé-lo diante da edição de 1918, traduzindo-a sob o titulo CEREMONIAS EXACTAS da ARTE MAÇONICA (o “c”, intermediário, no adjetivo Exactas foi suprimido na reforma ortográfica elaborada pela Academia Brasileira de Letras, conforme histórica Sessão de 12 de agosto de 1943).

Há pouco tempo, um obreiro Inglês, residente na Capital de São Paulo, cedendo às consistentes provas que lhe apresnetei, curvou-se, em um primeiro momento, ao fato de ser errônea a expressão Rito de York, do modo que ela vem sendo usada no Brasil. Não obstante, agora, mudou de idéia, argumentando que continuaria, sim, a defender aquele uso, conforme fez o prestigioso Irm.’. Reginald Arthur Brooking, em 1830 quando Grand Chaplain (Grande Capelão ) do Grand Concil of Craft Masonry in Brazil.

Torna-se necessário que eu responda ao flagrante ilogismo daquele inaceitável argumento, e vou fazê-lo neste instante, nos termos seguintes:

Em primeiro lugar, o fato de alguém expender alguma asserção, ainda que possua respeitável autoridade, não nos obriga a que lhe sigamos as diretrizes, quando as evidencias mostrem o contrario. Se assim não fosse. O atual Papa João Paulo II seguiria o entendimento de Paulo V, Pontífice Católico, desde 1605 até 1621, que considerava a teoria do genial NICOLAU COPERNICO (Atinente ao duplo movimento dos planetas sobre si mesmos e à volta do Sol) contraria aos textos bíblicos.

Em segundo lugar, o focalizado Ir.’. Reginald Arthur Brooking, ao publicar um trabalho, no mencionado ano de 1930, intitulado Brasilian Freemasonry, cometeu um grande equivoco, apesar de seus conhecimentos maçônicos, ao relacionar as já referidas três lojas que trabalharam no autentico Rito de York Norte-Americano, isto é Vésper, a Washington e a Lessing, juntamente com doze Lojas do inominado Rito Inglês, vale dizer, Eureka, do Rio de Janeiro, Duque os Clarence , da Bahia , Morro Velho, de Minas Gerais, Eureka Central (Não confundamos com a primeira), do Rio de Janeiro, Unity, de São Paulo, Saint George, de Pernbambuco, Wanderers, de São Paulo (Santos) Edward VII, do Pará, Brasil, do Rio de Janeiro, FriendShip , do Rio de Janeiro (Niteroi), Centenary, de São Paulo, Campos Salles, de São Paulo, e Brasil Craft Masters, do Rio de Janeiro. De fato, aquele hibridismo configurou um desmesurado absurdo, pois aquelas três primeiras lojas, do autentico Rito de York norte-americano (que me seja indulgência da a quase-perissologia) não deveria ter sido relacionada com as outras, por que elas, as três primeiras , nunca pertenceram ao Grand Concil of Craft Masonry in Brazil.

Em 6 de maio de 1935 o Grande Oriente do Brasil, cujo G.’.M.’. era o Irm.’. General Jóse Maria Moreira Guimarães, e a United Grand Lodge of England, representada pelo Irm.’. Peter Swanson e pelo já citado Irm.’. Reginald Arthur Brooking, assinaram um Convenio Solene de Aliança Fraternal, fazendo com que, entre outros itens, o Grand Concil os Craft Masonry in Brazil deixasse de existir, e, assim as então dez lojas que, aqui, no Brasil trabalhavam no inominado Rito Inglês (não nos esqueçamos de que estou focalizando agora no ano 1935) passaram a pertencer à mencionada potencia maçônica britânica.

Eram já relacionadas no tratado de 21 de dezembro de 1912, menos a Saint George , de Pernambuco, e a EDWARD VII, do Pará, mais a FriendShip, do Rio de Janeiro, Centenary, de São Paulo, campos Salles, de São Paulo, e Royal Edward, do rio de Janeiro . E importante aduzir que mais tarde, em 4 de fevereiro de 1953, viria a ser fundada a Santo Amaro, cuja regularização ocorreu em 2 de maio daquele ano , data da expedição da carta Constitutiva (já vimos que , em inglês é Warrant of the Lodge).

Em 1976, um obreiro que viu luz maçônica em 30 de junho de 1922, sempre muitíssimo dedicado, porem sem conhecer alguma dês relevantes meandros históricos , ao providenciar uma nova edição do mencionado Ritual de 1920, inseriu-lhe, por conta própria , a catastrófica denominação Cerimônias Exatas do Rito de York, adulterando o titulo usado pelo Irm.’. Joseph Thomaz Wilson Sadler, ou seja, Ceremonias Exactas da Arte Maçonica. A aludida edição 1976, apesar de redigida em português, é pertinente à United Grand Lofge of England , pois foi elaborada para a Campos Salles Lodge, de São Paulo – SP, que , desde o Convenio de 6 de maio de 1935, já citado, é subordinada àquela potencia maçônica Inglesa.

Se os obsurdos fossem suscetíveis de mensurabilidade, o maior de todos estaria no fato de o Grande Oriente do Brasil, ao imprimir o seu próprio Ritual de inominado Rito Inglês (ou seja, do fictício Rito de York), consoante o Decreto Nº41, de 12 de dezembro de 1983, assinado pelo então S.’.G.’.M.’.Irm.’. Jair Assis Ribeiro, haver cometido a suprema incúria de copiar letra por letra o referido Ritual da Campos Salles Lodge, até mesmo o texto em que o V.’.M.’. mostra ao Neófito a Carta Patente e lhe entrega cópias dos livros da Constituição da United Grand Lodge Of England E claro que, ao invés de tal leitura e de tal entrega, oportador do Primeiro Malhete nunca deixaria de fazer a imperiosa adaptação concernente à citada potencia maçônica brasileira, corrigindo a imperdoável desatenção do editor.

Na esperança de ter apresentado pontos elucidativos, encerro estas considerações, remetendo o meu TFA aos Respeitáveis IIR.’. Leitores.

Irm.’. Joaquim da Silva Pires

Portador da Cruz da Perfeição Maçônica

Grande Oriente do Brasil

Ex-membro do Quatuor Coronati C.C. De Londres.

Como até hoje o RITO de YORK se Confunde com Ritual Inglês.

Matéria sedida por:

Anatoli Oliynik anatoli@netpar.com.br

Gr. Sec. Geral Adj. para o Rito de York do G.O.B.

RITO DE YORK

Os procedimentos do Rito de York são os mais antigos e os mais praticados em todo o mundo. Estima-se que cerca de 85% dos maçons os pratiquem.

A Grande Loja de Londres juntamente com as Grandes Lojas da Escócia e Irlanda, fundadas em 1717, 1725 e 1736, respectivamente, constituem as três mais antigas do mundo.

Na Inglaterra não havia denominação para rito tal como é hoje (Escocês, Francês, Adonhiramita etc). Poder-se-ia dizer que, para os ingleses, rito é o maçônico e ritual é um procedimento, uma prática especifica, o que eles chamam de working.

No Brasil costuma-se confundir Rito de York com Emulation Ritual, pensando que o segundo é também um rito. O primeiro é um rito, e o segundo, é um ritual utilizado pelo primeiro, conhecido no Brasil como ritual de Emulação. O Rito de York abriga em torno de sete tipos de rituais que muito se assemelham entre si cujas práticas variam de acordo com as regiões na Inglaterra. São eles: o Emulation, o Logic, o Taylor’s; o Alfaiate; o Bristol, o Stability e o West End.

Até 1717 as lojas maçônicas eram livres, isto é, não havia uma obediência que as aglutinassem. Com a fundação da Grande Loja de Londres algumas lojas inglesas passam a se subordinar a uma obediência central. Na cidade de York as lojas maçônicas continuaram independentes até 1751, quando surge uma Grande Loja rival denominada Grande Loja da Inglaterra ou Grande Loja de York.

Com a rivalidade entre as duas Grandes Lojas, a denominação Rito de York começa a tomar corpo. Na verdade, ainda não se trata de um rito, mas sim do procedimento adotado pelos maçons de York que divergiam em alguns poucos pontos dos procedimentos adotados pelos maçons de Londres. Com isso a denominação acaba se consagrando.

Na prática, não havia diferenças ritualísticas acentuadas que pudessem ser caracterizadas nos procedimentos ritualísticos da Grande Loja de Londres e Grande Loja de York. Na realidade trata-se de um mesmo procedimento, praticado tanto pelos "Antigos" quanto pelos "Modernos".

Rito de York por meio de seus procedimentos ritualísticos, é o mais próximo da maçonaria operativa, anterior a 1717.

Em 1813 ocorre a união [Act of Union] firmado entre as duas Grandes Lojas rivais inglesas dando origem a Grande Loja Unida da Inglaterra. A partir da união, vários rituais foram autorizados e escritos, dentre eles o ritual de Emulação.

Atualmente, há 157 Grandes Lojas no mundo, das quais a Grande Loja Unida da Inglaterra reconhece 107. Isso não implica dizer que as 50 Grandes Lojas não reconhecidas, sejam consideradas espúrias ou irregulares - simplesmente, não são reconhecidas.

É difícil precisar, exatamente, o número de lojas maçônicas no mundo. Sabe-se que há, aproximadamente, 50 mil lojas em jurisdições reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra.

A Inglaterra com cerca de 48 milhões de habitantes e perto de 700 mil maçons, é a maior jurisdição, com 8.578 Lojas.

Na Capital - LONDRES -, com 7 milhões de habitantes na área metropolitana, existem cerca de 1.648 lojas maçônicas, com 150 mil maçons, aproximadamente.

Os EUA possuem 50 Grandes Lojas, com aproximadamente, 15 mil lojas maçônicas e 4 milhões de maçons.

Com 50 jurisdições os Estados Unidos contam com cerca de metade de todas as Grandes Lojas reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra, Irlanda e Escócia.

Dos 4 milhões de maçons dos Estados Unidos, 3 milhões são do Rito de York, ou seja 75%. Entretanto, é oportuno frisar que o Rito de York praticado nos Estados Unidos difere do praticado na Inglaterra.

O Rito de York, na Inglaterra, não possui graus filosóficos. Apenas uma extensão do terceiro grau que não se constitui num grau. Esta extensão do terceiro grau, praticada pelos Capítulos ingleses, denomina-se, Real Arco ou Arco Real. Nos EUA, ele é constituído pelos 3 graus simbólicos e 4 graus filosóficos. Estas não são as únicas diferenças. Existem outras de ordem ritualística. Recomenda-se pois, não fazer comparações entre ambos os países.

No Brasil, as lojas maçônicas federadas ao Grande Oriente do Brasil adotam a linha inglesa ou seja, o Rito de York e o ritual de Emulação [Emulation Ritual]. Entretanto, existem muitas lojas ligadas a outras obediências que praticam o "iorques" ou seja, uma mistura entre o Rito de York e o Escocês que acaba resultando numa verdadeira barbárie ritualística. O total de maçons no mundo, em números exatos, é difícil de ser calculado, porque as informações não são completas.

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Rito de York e Ritual de Emulação: Uma Analise no Brasil e no Mundo

Postado Segunda-feira, 15 Outubro, 2007 as 8:40 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

PARTE II.

RITO DE YORK

Em primeiro lugar deveremos estabelecer algumas referências para abordarmos o Rito de York.

O nome York está intimamente ligado à Grande Loja dos “Antigos” , pois era na cidade de York no Reino Unido que esta divisão da Grande Loja da Inglaterra estava sediada. Historicamente isto ocorreu pelo cenário político na época da Independência dos Estados Unidos da América, uma vez que os Maçons da Grande Loja dos “Modernos”, sediada em Londres tendiam para o lado inglês e os da Grande Loja dos “Antigos” gradualmente começaram a tender para o lado norte-americano. Ora, a Grande Loja dos “Antigos” praticava os 03 Graus e o Santo Real Arco como um complemento indispensável; já a Grande Loja dos “Modernos” permaneceu praticando somente os 03 Graus.

Com a Independência Norte-Americana, as práticas dos “antigos” prevaleceram.

Foi assim que o venerável nome York entrou para a história da Maçonaria Norte-Americana e conseqüentemente do Rito.

Segundo Mackey, “ o Rito de York é o mais antigo de todos os ritos e consistia originalmente de somente três graus: Aprendiz Entrado, Companheiro de Ofício e Mestre Maçom. O último incluindo uma parte que continha a Palavra Verdadeira”. Este era o Ritual dos “Antigos” e Mackey chamou-o de Rito de York pois para ele existia o Rito Americano que estruturado em 09 graus sendo posteriormente acrescentado mais três ( incluindo os graus simbólicos). Assim divididos:

Contudo isto ocorreu quase um século após o trabalho ritualístico de Thomas Smith Webb, o verdadeiro “criador” do Rito de York. Em 1797 baseando-se nas famosas Illustrations of Freemasonry de William Preston, ele organizou seu The Freemason’s Monitor, base da liturgia e organização maçônica nos Estados Unidos da América. Webb ainda fez mais, conseguiu que representantes dos diversos Capítulos do Real Arco se reunissem em Boston, em 24.10.1797, data considerada como ponto inicial do Grande Capítulo Geral que controla o Rito de York no Mundo. Nesta época a divisão entre Maçonaria Simbólica e Filosófica não estava bem definida, o que gerava freqüentes atritos e certa confusão para os historiadores de hoje. Analisando o The Freemason´s Monitor de Webb ele traz além das orientações concernentes às Lojas Simbólicas, orientações para o Rito de York e o Rito Escocês Antigo e Aceito em seus diversos graus. Com a divisão que se estabeleceu depois, Mackey tentou modificar o nome do Rito de York para Rito Americano, mas não teve sucesso. Acabou por confundir os historiadores com suas observações como vimos anteriormente, pois atribuiu o nome de Rito de York ao Ritual dos Graus Simbólicos dos “Antigos”. Mas então qual seria a “ordem” do Rito de York afinal???

Como já aludimos na “Parte I” deste trabalho, não há Rito de York nos graus simbólicos. As Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas tem um Ritual próprio baseado no Ritual da Grande Loja dos “Antigos”. A Estrutura é então dividida nos Graus subordinados aos Capítulos do Real Arco, Conselhos Crípticos e Comanderias. Este é o verdadeiro Rito de York como é conhecido mundialmente, as particularidades no Brasil já foram abordadas na “Parte I”.

Elucidando um pouco mais, em meados do século XIX, as Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas e os Altos Corpos passaram a ter atritos em função da Jurisdição. No caso do Rito de York notadamente em torno do Grau de Past Master. A situação só foi regularizada em 1856 por decisão unânime do Grande Capítulo Geral, separando definitivamente os Graus Simbólicos dos Filosóficos em sua Jurisdição.

Finalizando observamos que as Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas adotam Rituais próprios ( Blue Lodge ou Ancient Craft Rituals [ Loja Azul ou Antigo Ofício]) que derivam dos Rituais dos “Antigos”, guardando semelhanças com o Ritual de Emulação porém não se trata do mesmo Ritual e nem são os Graus Simbólicos do Rito de York, pois estes não existem.

Na continuação abordaremos algumas diferenças básicas entre os Rituais de Emulação e do Antigo Ofício para termos uma idéia das particularidades de cada um, observaremos os Oficiais que a compõem, as Jóias dos Cargos e os Aventais dos Graus que possuem diferenças significativas ( a Jóia do Cargo é reproduzida no Avental, no Rito do antigo Ofício).

Os aventais possuem diferenças marcantes, vejamos:

Obs.: O Cargo de Marechal é facultativo e nem todas as Grandes Lojas o especificam como Cargo, além disso o mesmo geralmente é exercido em Cerimônias com Autoridades, visando deferência especial. Os planos da Loja e os Cargos estão primorosamente representados pelo Irmão Ângelo Andres Maurin em seu trabalho Ritual de Emulação/ Antigo Ofício.

Bibliografia:

Emulação –Anatoli Oliynik

Encyclopaedia of Freemasonry- Albert Mackey

Duncan’s Ritual – Malcolm C Duncan.

Presentation Volume of the Grand Lodge of A. F. & A. M of the Commonwealth of Virginia

Look to the East –

Emulation Ritual- Emulation Lodge of Improvement, United Grand Lodge of England.

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Iniciaciones en la Antiguedad

Postado Sábado, 13 Outubro, 2007 as 6:11 PM pelo Ir:. Carlos Emilio Maurin Fernandez

En la historia de muchos pueblos antiguos encontramos grandes analogías y semejanzas con la Masonería actual; y por eso tratamos de estas iniciaciones.

Los Brahamanes de la India fueron iniciados; su casta, comprendía cuatro Grados. Los iniciados en los tres primeros estaban condecorados con un cordón que llevaban colgado del hombro derecho a la cabeza izquierda. El neófito llamaba a la puerta del Templo y al darle entrada exclamaba el V:.M:.

¿Es sincero tu deseo de ser iniciado? ¿No es vana curiosidad la que te conduce? Si el candidato respondía de manera insuficiente se le presentaban los escollos que debía evitar y la dicha reservada al hombre cuya conducta es irreprochable y los castigos que amenazan al perjuro.

Los Símbolos esenciales eran los siguientes: La Granada (símbolo de la fecundidad), el Número dos (representantea de la Luz y de las tinieblas, el bien y el mal, el sol cuyá luz calienta y alumbra). Existían pruebas que soportar, purificacions por el fuego y el agua y signos especiales de reconocimiento.

Desarrollaron los Egipcios estas ideas de la india y entonces organiizaron los Grandes Misterios. Una vez iniciado el candidato y demostrado por su vida que sus costumbres eran puras, era admitido en los Misterios. He aquí las vicisitudes por las que pasaba el candidato; segun un compendio belga:

Era conducido el iniciádo frente a una puerta de bronce que se abría sin ruido para dejarle pasar, cerrándose a continuación produciendo un ruido,sordo que era repetido por el eco de las galerías. Pasaba por nuevos subterráneos hasta que sus ojos se detenían en la siguiente inscripción. «Quien haga solo este camino sin volver atrás la mirada será purificado por el fuego, por el agua y por el aire; si puede vencer el temor a la muerte saldrá del seno de la Tierra, volverá a ver la Luz y gozara delk derecho de preparar du alma para recibir la revelación de los Misterio de la gran diosa «Isis>. En este momento el padrino se separaba de,él, pero sin perderlo de vista.

Continuaba el canditosu camino y encontraba otra puerta de hierro guardada otros tres hombres armados. Uno de ellos le decía:-«Todavía estás a tiempo de retroceder, pues si avanzáis más ya no estaréis a tiempo de hacerlo, si no alcanzais el objeto que perseguís, jamás saldréis de estos lugares. Temed volver atrás el rostro ni retroceder Si el aspirante persistía, se continuaba su iniciación y después de haber caminado durante cierto tiempo, se encobtraba dentro de un círculo de fuego cuyas llamas Llenaban todo el espacio de la bóveda.

Si le faltaban las fuerzas, si se resistía a atravesar las llamas, se le conducía a los subterráneos del Templo de donde jamás salía. Su familia recibia un escrito que contenía estas palabras: ? Temed a los dioses. Por haber intentado una empresa temeraria, su justicia me retiene para siempre en una prisión que únicamente su misericordia me hará soportable».

Si por el contrario pasaba animosamente a través de los remolinos de llamas, llegaba a un río que debía atravesar a nado, allí nuevos obstáculos más apremiantes y terribles se le ofrecían: si conseguía afrontarlos se encontraban frente a una puerta de bronce, cuyas puertas al abrirse presentaban a las absortas miradas del iniciado un espectáculo imponente y deslumbrador: el interior del Templo de Osiris, Isis y Horus.

Resplandecía el Templo al fulgor de mil luces diversas, el iniciado era colocado entre dos columnas; alfinal de estas columnas y en su centro emba el Gran Sacerdote, sentado en un trono relumbrante de luz; recibía al nuevo discipulo y le presentaba una copa llena de agua del Nilo, diciéndole: -«Que esta agua sea para Vos un brevaje de olvido (Lethé) para todas las falsas máximas que habéis oído de boca de los profanos». A continuación hacíasele arodillar ante la estatua de Isis y pronunciaha la siguiente invocación: «Isis, gran diosa de los Egipcios, trasmitid vuestro espíritu al nuevo servidor que ha soportado y vencido tantos peligros y trabajos para presentarme ante Vos, haced que de igual manera salga victorioso de las pruebas de su alma, volvedle docil y sumiso a vuestras Leyes, a fin de merecer ser admitido en Vuestros augustos Misterios». El Hierofante levantaba al neófito y presentándole un licor excitante le decía: «Que este licor sea para Vos un brevaje de recuerdo (Muemosine) para las lecciones que recibís de la Saduría». Así terminaba la primera parte de la iniciación. El neófito, llamado desde este momento Miste, era conducido a una habitación que le estaba destinada. Allí se preparaba por tres grandes ayunos en la mayor soledad y silencio para la segunda parte de la iniciación. Cada día era instruido sobre la Histoia, las Virtudes, la Moral y los Deberes, que tenía por cumplir. A las iniciados de excelentes condiciones se les instruía para que al llegar a Maestro conociesen las aptitudes y sentimientos de sus discípulos. Cada mañana le eran dirigidas exhortaciones encaminadas a corregir las faltas que le habían sido vistas cometer y los defectos de su caracter. Al acabar estas pruebas enseñanzas, el Miste que hasta este momento había observado un silencio riguroso, podía hacer uso de la palabra, se le ex¡gía una explicación rigurosa de las enseñanzas que le habían sido ofrecidas y debía responder a cuantas preguntas se le hicieren.

El Orador desarrollaba a continuación en un discurso el objeto de la iniciación. «Al nacer-decía-el hombre, está privado de toda idea, sus acciones son consecuencia de lo que ha visto ejecutar a los demás o de las lecciones que ha recibido. Parecido a la piedra bruta, cuya forma y belleza depende del cincel del artista, el hombre tiene vicios que debe corregir la educación.

El iniciado aprende a moderar sus pasiones por el amor de sus deberes, deberes trasportar su alma a un cuerpo nuevo purificado por la Ciencia y la Virtud, es preciso que su preocupación constante sea el deseo de perfeccionarse por la meditación, enseñar al ignorante consolar ál desgraciado; está obligado a huir de la maldad y desterrar de su corazón el orgullo y la envidia. Si por nacimiento o por fortuna ocupa un cargo elevado,únicamente será digno de su posición siendo tambien útil a sus semejantes».

Estas instrucciones duraban nueve días; llegado este plazo se presentaban al candidato las Leyes a las que debía someterse. Recibía orden de escribir un código de Moral y el objeto que perseguirían sus acciones, previniéndole en todos los momentos que pronto habría de prestar un terrible juramento (la violación del cual llevaba aparejada la muerte) por el cual se comprometía a guardar inviolable secreto sobre los misterios que le fueran revelados.

Aun continuaba tres días más entregado a sus reflexiones, encerrado en un lugar de donde por ningún motivo le estaba permitido salir.

La tarde del tercer día entregaba sus respuestas escritas, y era devuelto a poder de su padrino; éste le hacía aproximarse a una cuba, llena de agua, el Ministro Hidranas después de algunas preguntas le hacía de despojarse de sus vestiduras hasta la cintura y sumergir sus manos en el líquido, virtiéndole de esta misma agua sobre la cabeza a la vez que decía:-«Que esta agua, símbolo de la Pureza, pueda pueda purificar vuestro cuerpo de igual modo que la Virtud debe purificar vuestra alma».

Hidranas vestía a continuación al neófito con una ropa de lino blanco y lo dejaba en unión de su padrino, sumidos ambos en la más completa obscuridad.

De repente refulgentes luces rasgaban las tinieblas, a sus siniestros resplandores aparecían terribles fantasmas y espectros amenazadores, retumbaba el horrible, trueno y el Templo parecía vacilar sobre sus cimientos. A esta pavorosa escena sucedía, un profundo silencio, escuchábanse después los acordes de una dulcísima armonía, se habrían las puertas del Santuario y el nuevo discípulo, conducido Por Su padeino, comparecía ante el gran Consejo, Juez Supremo de sus respuestas y sus méritos Se le colocaba- al pie del Tribunal y el Orador le dictaba la norma de conducta que en lo sucesivo devía de observar: «Los dioses - le decía- exieen de tí que les rindas homenaje que honres a tu familia, que seas justo y, bienhechor, sincero y agradecido, practíca en silencio las virtudes que te impone la infinita Sabiduría.

Prestaba el neófito su juramento y el Hierofante (Sacerdote del Templo, de Ceres Eleusina, director de las ceremonias de iniciacíón) le consagraba a Isis ( ) madre de la Naturaleza, diosa de la Sabiduría;a Osiris, bienhechor del género humano, a Horus dios de la Razón y del Silencio. Recibía entonces un cinturón blanco y los signos da reconocimiento, esta iniciación se completaba con una procesión que se llemaba el triunfo del iniciado.

Si el iniciado se distinguía por su clara inteligencia y sus grandes virtudes, se procuaba adornarle con toda clase de conocimientos y una vez en posesión de ellos era admitido a la gran iniciación. Entonces las verdades auténticas y la filosofía purificada reemplazaban a las ilusiones y encantamientos, se descorría,por completo el velo que cubría su inteligencia, se le revelaba la existencia de un Dios único que había conceebido el mundo por -su pensamiento, antes de formarlo por su volutad y se le prohibía profundizar en su estudio, ni representarle en forma alguna.

También existen analogías entre las iniciaciones actuales y las celebradas en ciertas agrupaciones que tuvieron en la antigüedad momentos de esplendor y que han proporcionado gran cantidad de elementos a la concepción de los Misterios Egipcios. Limitemonos a mencionar las más importantes.

LOS MISTERIOS DE ELEUISIS. ELEUSIS, ciudad griega, debe su celebridad a los templos de ceres de Proserpina y a los misterior celebrados en honor de estas dos diosas. Los misterior eleusiacos han sido tomados de los misterios egipcios de Isis y Osiris. A la iniciación precedíale una vigilia sagrada acompañada de las correspondientes pruebas físiscas. Los iniciados recorrian entre penosos caminos y pasaban por toda clase de terrores y ansiedades: una multitud de objetos extraordinarios y terroríficos se presentaban ante su vista, escuchaban voces misteriosas y desconocidas?. Más de prontolas tinieblas eran barridas por una espléndida iluminación y pasaban los iniciados por agradables lugares sagrados llenos de harmonía, donde contemplaban maravillosas apariciones. Los ventanales del Templo eran abiertos, caíanm todas las telas que cubrían los muros y la imagen de la divinidad se mostraba ente las absortas miradas de los iniciados, radiante de un divino resplandor.

LOS ESENIENSES Esta era una secta judia que nació hacia la mitad del siglo XI antes de la Era Cristiana y que contaba con muchos millones de adeptos.

Sus ideas eran poco conocidas, el misterio con que redeaban sus iniciaciones, el juramento que hacian prestar de no revelar nada alos profanos, el cuidado con que quemaban sus libros caso de correr algún peligro, nos impide conocer mayor parte de sus doctrinas. Se sabe que su moral es austera, y su esencia la formaba la comunidad de bienes. Llevaba al iniciado un mandil blanco y colocaba la mano derecha sobre el pecho algo por debajo de la barba cuando recvibía las enseñanzas de su Maestro. No era recibido defionitibamente sino a los tres años de noviciado y pruebas,al fin de las cuales prestaba el juramento de observar la piedad para con Dios, la justicia para con los hombres, aborrecer la injusticia, ayudar a sus hermanos, guardar su fe, amar y practicar la verdad y no revelar a nadie los misterios de su iniciación.

LOS MISTERIOS DE PITÁGORAS

Los Misterios de Pitágoras, fundados en Sybaris por tan ilustre matemático, comprendían una iniciación de tres grados y por prescripciones morales y prueban físicas, recuerden las iniciaciones egipcias.. El secreto era guardado rigurosamente en los tres grados.

Se encontrarían facílmente sorprendentes analogías en ideas y costumbres entre la masonería, los primeros cristianos y el simbolismo de numerosas agropaciones de la antigüedad, por lo que puede afirmarse que nuestra Augusta Institución proviene de la remora antigüedad. Citare como más importantes los siguientes: Colegios de Arquitectos.

Lo mencionaré únicamente copmo intermediarios entre las iniciaciones antiguas y la Masonería moderna.

Los Colegios de Arquitectos de Masones de Roma( ) gozaron durante el Imperios de una situación privilegiada;poseían escuelas y Salas de reunión, deonde deliberaban decidiendo los ausntos tratados por mayoría de votos. Aumentaban su número por la socieación, tenían maestros, y se socorrían mútuamente. Se subdivian en Aprendices, Compañeros y Maestros, tenian los cargos rn A:. C:. y M:., tenían los cargos de Vigilantes, Tesoreros, Secretariops etc., practicaban el simbolismo fundado en sus útiles e instrumentos profesionales (compas, mallete, plomada, et.) que grababan sobre sus sepúlcros; entre sí se daban el nombre de hermanos.

ORDENES DE CABALLERÍA

En la misma época se crearon las Ordenes militares de los Templarios de San Juan de Jerusalén t la Orden Teutónica. El pincipal objeto de estas Ordenes era protección de los peregrinos durante sus viajes a Palestina y la defensa de la religión cristiana. Poseían grados y categorías (grandes Maestros, Grandes Priores, Caballeros y Escuderos y practicaban iniciaciones, formulismos y símbolos muy interesantes. Sus relaciones con la Masonería no son muy conocidas, a excepción de los grandes Superioes.

La dispersión de los Templarios después de la muerte de su Gran Maestro Jaime Molay, quemado vivo en 1314, (3) nuevas asociaciones de Masones constructores que conservaron de aquellos sus ideas filosóficas. Está demostrado que la Francmasonería moderna proviene directamente de la Cofradias de Masones de la edad Media, por documentos auténticos de irrefutable verdad.

S.F.U.

Carlos Maurin Fernandez - M.M.

ARLS Altas Cumbres º127 - Grande Logia do Chile

Correspondente do Nupesma

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Rito de York

Postado Segunda-feira, 08 Outubro, 2007 as 8:36 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

York Rite Freemasonry

Maçonaria do Real Arco do Brasil - Com a 1a Assembléia do Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil.

Explicação sobre o Real Arco, o legítimo Rito de York.

Segunda Assembléia Trienal de Maçons do Real Arco do Brasil em conjunto com a 1a Assembléia do Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil. Explicação sobre o Real Arco, o legítimo Rito de York.

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Aconteceu...

Postado Segunda-feira, 01 Outubro, 2007 as 8:30 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

No dia 01 de Outubro de 1898 - Foi conferido ao Presidente de Portugal, Ir:. Bernardino Machado, o título de Grão Mestres e Grande Comendador Honorário do GOB.

Instituido o GO do Estado de São Paulo em 1901 - Ja havendo desaparecido o Grande Oriente do Estado de São Paulo, independente.

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Rito de York e Ritual de Emulação: Uma Análise no Brasil e no Mundo

Postado Quinta-feira, 30 Agosto, 2007 as 7:44 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

Parte I

As primeiras Lojas Inglesas no Brasil trabalhavam no Emulation Ritual ( Ritual de Emulação) e eram subordinadas a Grande Loja Unida da Inglaterra ( GLUI ).

A primeira delas foi a Orphan Lodge (Loja Órfã ), fundada no Rio de Janeiro a 17.02.1833 pelo inglês Joseph Ewbank. Dois anos após a reinstalação do Grande Oriente do Brasil ( GOB ).

Segundo Castellani “...o título distintivo da Loja Órfã era alusivo ao fato de ela ser a única da América do Sul, abaixo do Equador...”

Joseph Ewbank, iniciado em Londres em 1810, era membro da Loja “Comércio e Artes” por ocasião do Grande Oriente Brasílico em 17.06.1822, tinha o nome simbólico, costume da época, de Artaxerxes, e nos registros da Loja figurava como “José”.

A segunda Loja, foi a St. John’s Lodge fundada em 21.09.1839 também no Rio de Janeiro. A terceira Loja, a Southern Cross Lodge,foi fundada em Recife em data não estabelecida, porém instalada a 15.06.1856, sob o no. 970.

A duração destas três Lojas não foi muito longa. A última a abater colunas foi a Southern Cross Lodge na época da Questão Religiosa, por volta de 1872 ou 1873.

O Grande Oriente Unido ( fundado em 16.10.863 por Joaquim Saldanha Marinho. Incorporado pelo GOB em 18.01.1883), cisão efêmera do GOB, teve durante sua existência apenas três Lojas “Inglesas” sob sua jurisdição.

A primeira foi a Vesper,fundada em 30.11.1872, adormecendo no ano seguinte. Em 1874 foi reerguida e migrou para o Rito Moderno fusionando-se em 1879 com a Loja Mystério. A segunda Loja foi a Washington Lodge fundada na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, Província de São Paulo a 19.11.1874. Esta Loja não foi fundada por ingleses, mas sim por norte-americanos que haviam sido fundadores de Santa Bárbara d’Oeste, depois de terem emigrado para o Brasil, por causa da guerra civil. “ OS fundadores de Santa Bárbara d’Oeste e da Washington Lodge eram quase todos do Alabama” segundo Castellani.

Aqui me deparo como uma pergunta intrigante, que pela falta de material adequado não posso responder e rogo para aqueles que eventualmente disponham de tal material pudessem me informar. É razoável supor-se que esta Loja pudesse não trabalhar no Emulation Ritual , e sim como Ritual de Antigo Ofício da Grande Loja do Alabama. As Grandes Lojas Norte-Americanas não adotam Ritos e sim Rituais chamados Blue Lodge Ritual ou Ancient Craft Ritual, ou seja Ritual de Loja Azul (Simbólica) ou Ritual do Antigo Ofício ( ou Arte). Estes Rituais são derivados dos Rituais da Grande Loja dos Antigos ( que era composta por Maçons favoráveis a Independência Norte-Americana) bem antes da formação da Grande Loja Unida da Inglaterra. Esclarecendo este fato poderemos estar diante de um novo dado histórico sobre os Ritos já praticados no Brasil.

A terceira Loja foi a Lessing Lodge, fundada em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, a 22 de março de 1880.

Com a incorporação do Grande Oriente Unido ao GOB, estas lojas também foram incorporadas. A Washington Lodge foi considerada pelo que viria a ser o Grande Capítulo do Rito de York como a Loja No. 01. A primeira delas abateu colunas antes do final do século XIX, em data incerta e a segunda nos primeiros anos do século XX.

A partir de 1891 iniciou o surgimento de Lojas Inglesas trabalhando no Ritual de Emulação e em língua inglesa, eram elas segundo o registro no GOB:

Loja Eureka Rio de Janeiro- RJ 22.12.1891

Loja Duke of Clarence Salvador – BA 10.10.1892

Loja Morro Velho Nova Lima – MG 20.03.1899

Loja Unity São Paulo – SP 22.09.1902

Loja Saint George’s Recife – PE 30.06.1904

Loja Wanderers Santos – SP 05.09.1907

Loja Eduardo VII Belém – PA 10.11.1911

Em 1912 estas lojas assinaram uma solicitação ao GOB para a formação do Grand Council of Craft Masonry ( Grande Conselho do Ofício [ ou da Arte] Maçônico no Brasil), que seria concretizado em 1914 após a fundação das Lojas Centenary e Santo Amaro.

Foi então formalizado o Tratado entre a Grande Loja Unida da Inglaterra e o Grande Oriente do Brasil que foi assinado em 21 de dezembro de 1912 e que levou a fundação do Grande Capítulo de York em 09.06.1914.

**” O Tratado de 21 de dezembro de 1912 foi datilografado em papel timbrado do Grande Oriente do Brasil, em dois idiomas: Português e Inglês. No texto em português aparece a expressão ‘ Grande Capítulo do Rito de York’. Entretanto, no texto em inglês a expressão é ‘ Grand Council of Craft Masonry in Brazil’ ( Grande Conselho da Arte Maçônica no Brasil), siginificando apropiradamente Grande Conselho da Maçonaria Simbólica no Brasil. O objetivo dos ingleses era firmar o tratado, não se importando com a denominação dada pelo GOB. Decorrente desta tradução, a denominação “Rito de York” e “Grande Capítulo do Rito de York” acabou se consagrando no Brasil e tem gerado muita confusão, tanto entre os maçons, quanto entre os escritores. “ ( Emulação; Anatoly Oliynik – 2004).

Esclarecidas as origens de denominação passemos a alguns esclarecimentos. Não há Rito de Emulação e sim Ritual de Emulação. No Reino Unido observamos que há referências a Rituais dos Graus Simbólicos e não a Ritos. Vejamos a conceituação segundo Anatoli Oliynik:

Rito: representa as regras e cerimônias de caráter sacro ou simbólico que seguem preceitos estabelecidos e que se devem observar na prática. Em síntese representa o sistema de organizações maçônicas.

Ritual: representa o livro que contém o conjunto de práticas consagradas pelo uso, por normas ou ambas, e que se devem observar de forma invariável em ocasiões determinadas. Sintetizando é o cerimonial.”

Na GLUI o Ritual de Emulação não é o único, há outros como: Stability, Bristol, Oxford, Taylor´s, Hender, Logic, West End, Universal... pois a GLUI não legisla sobre o ritual a ser adotado pelas suas lojas.

Finalizando a primeira parte uma última consideração. O Ritual de Emulação não apresenta graus filosóficos como estamos habituados a observar nos diversos ritos praticados no Brasil. Assim como os outros Rituais ele apenas regula a prática dos 03 graus simbólicos e uma vez que o Maçom tenha atingido o Grau de Mestre, abre-se a possibilidade de participar das Ordens Filosóficas na Inglaterra.

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Sínteses Sobre a Historia da Loja Lautaro

Postado Segunda-feira, 27 Agosto, 2007 as 8:06 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

A Grande Reunião Americana, também conhecida como a Loja dos “Cavaleiros Racionais”, foi fundada por Francisco Miranda no ano de 1797 em Londres. O Objetivo de esta Loja era obter a independência da América dos Espanhóis, estabelecendo um sistema Republicano unitário e um governo unipessoal, Em 1807, Miranda fundou em Cadiz e em Madrid filhais dos Cavaleiros Racionais.

A primeira filial da Loja se fundou em Cadiz (Espanha) no ano de 1811, com o nome de “Loja Lautaro”, em homenagem ao Caudilho (cacique) Mapuche chamado Lautaro, que chamou ao seu povo a sublevar-se contra os conquistadores espanhóis no Chile no século XVI. Estava inspirada sua organização nas lojas Maçônicas e no seu inicio foi dirigida por Jose de Gurruchaga. Entre os membros principais que participaram nesta sociedade se destacam:

  • Francisco de Miranda
  • Santiago Mariño,
  • Andrés Bello,
  • Luís López Méndez
  • Simón Bolívar
  • José María Caro
  • Bernardo O'Higgins,
  • José Miguel Carrera
  • Juan Pablo Fretes
  • José de San Martín
  • Tomás Guido
  • José Cortes de Madariaga
  • Francisco Isnardi
  • Logia Lautaro de Buenos Aires

Foi a primeira filial a se estabelecer na América. Esta sociedade secreta foi criada em Buenos Aires, em 1812, por Jose San Martin, Alvear e Zapiola. Tinha como objetivo principal lutar para obter a independência continental, triunfando no âmbito militar, e fazendo que a política seguisse esse objetivo básico. Uniu-se a esta Sociedade Patriótica que foi criada por Mariano Moreno, Jose de San Martin participou em Londres das reuniões do grupo que se desenvolviam nas casas de Andrés Bello e Luis Lopez Mendez, fundando logo esta Loja em Buenos Aires. Mantinham as reuniões nas casas de alguns dos seus membros ou em um local localizado atualmente na Rua Balcarce, em frente ao Convento de Santo Domingo.

Entre seus membros estavam:

  • José de San Martí
  • Carlos María de Alvea
  • José Matías Zapiola
  • Ramón Eduardo de Anchori
  • Bernardo de Monteagud
  • Juan Martín de Pueyrredó
  • Antonio Álvarez Jont
  • Nicolás Rodríguez Peñ
  • Julián Álvare
  • Finalmente a Loja Lautaro foi dissolvida em no ano de 1820.

A influencia desta Loja se estendeu aos poucos a outros paises da América do Sul, fundando-se varias filhais.

A Loja Lautaro em Santiago do Chile ou Loja Lautarina.

A principal missão da Loja Lautarina era estabelecer governos independentes na América Latina. Dado seu caráter de organização secreta ajudou a coordenar e estabelecer contatos entre muitos dos lideres da independência do Chile e Argentina. Associados com destaque da Loja foi Bernardo O'Higgins y José de San Martín. O'Higgins foi o autor da Constituição Matriz da Loja Lautaro estabelecida no Chile.

A Loja Lautaro em Santiago foi instalada no dia 12 de Março de 1817, depois do triunfo dos patriotas na “Batalha de Chacabuco”, Teve filhais no Peru, Bolívia e Uruguai.

Seus Membros

  • Bernardo O'Higgins
  • José de San Martín
  • Tomás Guido
  • José Antonio Balcarce
  • José Ignacio Zenteno
  • Juan Gregorio Las Heras
  • Ramón Freire
  • Manuel Blanco Encalada
  • Miguel Zañartu
  • Ramón Arriagada

Referencias Bibliográficas

http://libertad179.tripod.com.ve/libertad179/id9.html

http://masones.blogia.com/2006/050604-aporte-sobre-las-logias-lautarinas.php

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Abraham Lincoln...

Postado Terça-feira, 07 Agosto, 2007 as 10:57 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

"A mais sublime de todas as Instituições é a Maçonaria, porque prega e luta pela Fraternidade, que cultiva com devotamento; porque pratica a tolerância; porque deseja a humanidade integrada em uma só Família, cujos seres estejam unidos pelo Amor, dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do próximo. É uma honra para mim ser Maçom". (Abrahão Lincoln)

Sem sombras de duvidas o texto acima e belíssimo, mas tem um pequeno detalhe, Abrahão Lincoln não foi Maçom.

Lembrado como o presidente que emancipou os escravos de seu país, Lincoln é considerado um dos inspiradores da moderna democracia e uma das maiores figuras da história americana.

Abraham Lincoln nasceu em Hodgenville, Kentucky, em 12 de fevereiro de 1809. Filho de lavradores, desde cedo teve de trabalhar arduamente. Aos sete anos foi para Indiana com a família, em busca de melhor situação econômica. Pouco depois perdeu a mãe, e o pai casou-se outra vez. Devido à dificuldade de encontrar uma escola no novo domicílio e desejoso de progredir, o jovem Lincoln pedia livros a amigos e vizinhos para ler depois das tarefas diárias. Empregou-se numa serraria e mais tarde em barcos dos rios Ohio e Mississipi. Em 1836, aprovado em exames de direito, tornou-se um advogado muito popular.

No ano seguinte, sua família mudou-se para Springfield, Illinois, onde Lincoln encontrou melhores oportunidades profissionais. Casou-se em 1842 com Mary Todd, mulher inteligente e ambiciosa.

Início político Filiado ao partido whig (conservador), Lincoln, entre 1834 e 1840, havia se elegido quatro vezes para a assembléia estadual, onde defendera um grande projeto para a construção de ferrovias, rodovias e canais. Nessa época, sua atitude diante do abolicionismo era reservada. Embora considerasse a escravatura uma injustiça social, temia que a abolição dificultasse a administração do país.

Entre 1847 e 1849, foi representante de Illinois no Congresso, onde propôs a emancipação gradativa para os escravos, tese que desagradou tanto aos abolicionistas quanto aos escravistas. Mais decisiva foi sua oposição à guerra no México, que o fez perder muitos votos. Sem conseguir se reeleger, afastou-se da política durante cinco anos.

Presidência

A guerra contra o México ampliara o território da União e não era possível prever se a população das novas terras se declararia a favor da escravidão. Instalou-se uma grande polêmica nacional.

Lincoln assumiu atitude antiescravagista e transformou-se no paladino dessa tendência após o debate que travou com o senador democrata Stephen Douglas. Em 1858, candidato ao Senado pelo novo Partido Republicano, perdeu as eleições para Douglas, mas tornou-se líder dos republicanos. Em 1860, disputou o pleito para a presidência da república e elegeu-se o 16º presidente dos Estados Unidos.

Lincoln tinha sim escrito e enviado o formulário para sua admissão na Ordem direcionada para a Loja Tyrian na cidade de Springfield, Illinois em 1860. Lincoln retirou a sua solicitação acreditando que sua entrada para Ordem seria mal interpretada como uma ?tática política para obtenção de votos?. Disse para loja que submeteria novamente a sua solicitação após as eleições. Lincoln nunca retornou sua solicitação de admissão.

Guerra de secessão

Ao iniciar seu governo, em 4 de março de 1861, Lincoln teve de enfrentar o separatismo de sete estados escravistas do sul, que formaram os Estados Confederados da América. O presidente foi firme e prudente: não reconheceu a secessão, ratificou a soberania nacional sobre os estados rebeldes e convidou-os à conciliação, assegurando-lhes que nunca partiria dele a iniciativa da guerra.

Os confederados, porém, tomaram o forte Sumter, na Virgínia Ocidental. Lincoln encontrou o governo sem recursos, sem exército e com uma opinião pública que lhe era favorável somente em reduzida escala.

Com vontade férrea, profunda fé religiosa e confiança no povo, iniciou uma luta que primeiramente lhe foi adversa.

Só conseguiu armar sete mil soldados, com os quais começou a guerra. Num só ano, decuplicou o Exército, organizou a Marinha e obteve recursos. Os confederados haviam consolidado sua situação, com a adesão de mais quatro estados aos sete sublevados. Em meados de 1863 chegaram à Pensilvânia e ameaçaram Washington.

Foi nesse grave momento que se travou, em 3 de julho de 1863, a batalha de Gettysburg, vencida pelas forças do norte. Lincoln, que decretara a emancipação dos escravos e tomara outras providências liberais, pronunciou, meses depois, ao inaugurar o cemitério nacional de Gettysburg, o célebre discurso em que definiu o significado democrático do governo do povo, pelo povo e para o povo, e que alcançou repercussão mundial. A guerra continuou ainda por dois anos, favorável à União. Lincoln foi reeleito presidente em 1864. Em 9 de abril de 1865, os confederados renderam-se em Appomattox. Embora considerado conservador ou reformista moderado no início da presidência, as últimas proposições de Lincoln foram avançadas. Preparava um programa de educação dos escravos libertados e chegou a sugerir que fosse concedido, de imediato, o direito de voto a uma parcela de ex-escravos. Inclinou-se também à exigência dos radicais por uma ocupação militar provisória de alguns estados sulistas, para implantar uma política de reestruturação agrária.

Em 14 de abril de 1865, Lincoln assistia a um espetáculo no Teatro Ford, em Washington, quando foi atingido na nuca por um tiro de pistola desferido por um escravista intransigente, o ex-ator John Wilkes Booth. Transportado para uma casa vizinha, Lincoln morreu na manhã do dia seguinte.

Na morte do presidente a Loja Maçônica de Tyrian em abril de 17, 1865, disse "... que a decisão do presidente Lincoln para pospor sua solicitação de admissão, foi honrosa para a Maçonaria, a fim de que sua admissão não fosse mal interpretada?, foi o mais elevado e honorável a sua memória.

Vários grupos maçônicos participaram na procissão funeral de Lincoln e quando estas histórias alcançaram os jornais Europeus, os Maçons de lá que ?supuseram?, que Lincoln era um Maçom. Na França em particular teve tributos numerosos ao "Irmão Lincoln", publicado nos seus jornais, criando assim ao mito.

A Grande Loja de British Columbia and Yukon de A.F. & A. M, publicou também resumidamente a historia sobre este assunto.

Durante o decorrer da historia da nossa ordem, alguns ?famosos? se tornaram Maçons, sem ter sido iniciado sequer numa Loja Maçônica, a seguir uma lista de pessoas celebres consideradas Maçons.

Famosos Não Maçons

1.Aleister Crowley

2.Thomas Hamilton

3.Timothy McVeigh

4.Santa Anna

5.Samuel Adams

6.Louis "Satchmo" Armstrong

7.Neil Armstrong

8.Lord Robert Baden-Powell (Fundador do Escotismo), gerou muita polemica por tanto a GLUI publicou uma carta informando que Lord Baden Powell, nunca foi iniciado.

9.Sir Francis Bacon (1561-1626)

10.Tony Blair

11.Lance Burton

12.U. S. President George Herbert Walker Bush

13.U. S. President George Walker Bush

14.James Cameron

15.United States Vice President Dick Cheney

16.Chiang Kai-Shek(1887-1975)

17.Charlie Chaplain

18.U. S. President Bill Clinton

19.Sean Connery

20.Leonardo DiCaprio

21.Walt Disney, não foi Maçom foi De moley.

22.General Nathan Bedford Forrest

23.Reverend Billy Graham

24.General Ulysess S. Grant's

25.Bob Hope

26.U. S. President Thomas Jefferson

27.U.S. President Lyndon Johnson

28.Rev. Dr. Martin Luther King, Jr.

29.U. S. President Abraham Lincoln

30.Carrol O'Connor

31.U. S. Revolutionary Thomas Paine

32.Yitzhak Rabin (1922-1995)

33.Ronald Reagan

34.Shah of Iran (Shah Mohammed Reza Pahlevi)

35.James Smithson

36.Voltaire

Bibliografia:

1 - ARS Quatuor Coronatorum, Transactions of Quatuor Coronati Lodge No. 2076, Volume 97 for the Year 1984 Published November 1985; Edited for the Council of Q. C. Correspondence Circle Limited by Cyril N. Batham, P.A.G.D.C.,P.M. ISBN 0 907655 07 6 Cloth Bound Volume; Printed in Great Britain by the Garden City Press Limited, Letchworth, Hertfordshire SG6 1Js.

2 - Thanks to Bro. Jacques Huyghebaert for his information on this matter, oft repeated online each time the question arises!

3 - From a story in the September, 1998 Scottish Rite Journal of the Scottish Rite Southern US Jurisdiction. We also thank Shriner Jim Greely of Las Vegas for the information about the honorary membership information regarding this outstanding magician!

4 - Judging Jehovahs' Witnesses - Religious Persecution and the Dawn of the Rights Revolution by Shawn Francis Peters, University Press of Kansas, 2000.

Internet Links

http://www.masonicinfo.com/famousnon.htm

http://freemasonry.bcy.ca/biography/wannabe/lincoln_a.html

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Considerações Sobre Os Painéis dos Graus no Ritual do Antigo Ofício.

Postado Domingo, 05 Agosto, 2007 as 1:11 PM pelo Ir:. Christian Farias Santos

Em análise devemos fazer um esclarecimento. A forma atual dos Painéis da Loja é a evolução dos primeiros painéis que passaram a ser pintados como quadros e não mais desenhados no chão como tradicionalmente acontecia na Maçonaria Operativa e na transição entre esta e a Maçonaria Especulativa. Há ainda que se estabelecer que o Painel do Grau é uma alegoria representativa dos mistérios do Grau abordado, qualquer outro painel, pintura ou desenho de símbolos maçônicos darão ao Maçom uma oportunidade de interpretá-los de acordo com suas convicções e conhecimento adquirido. Sendo assim, concluímos que a representação no Painel do Grau em que uma Loja trabalha, representará os mistérios do grau. Qualquer outra representação é objeto de análise por parte de cada Obreiro.

Desta forma analisando alguns dos símbolos que encontramos em algumas representações encontramos algumas interpretações pertinentes ao que se ensina simbolicamente no Ritual do Antigo Ofício (?Ancient Craft?), voltamos a lembrar que não existe Rito de York nos graus simbólicos e sim Antigo Ofício. O Ritual de Emulação possui algumas características em comum, pois serviu de base para o mesmo porém não se trata do mesmo Ritual.

ALTAR

DOS JURAMENTOS ? Local principal de uma Loja pois ali se situam as três Grandes Luzes da Maçonaria ( Volume da Lei Sagrada, Esquadro e Compasso).

AMPULHETA- é um emblema da vida humana. Cuidado! Tão brevemente quanto a areia corre é quão rapidamente nossas vidas são levadas para o fim.

ÂNCORA E ARCA- são emblemas de uma esperança bem fundamentada, e uma vida bem dispendida.

AVENTAL ? Todo o candidato em sua iniciação, é presenteado com uma pele de cordeiro ou modernamente um avental de couro branco. O cordeiro tem sido, em todas as eras, considerado um emblema da INOCÊNCIA; aquele que usa a pele de cordeiro como insígnia da Maçonaria, é constantemente lembrado daquela pureza de vida e conduta que é essencialmente necessária à sua Admissão na Loja Celestial, de onde o Supremo Arquiteto do Universo preside. É por onde começam as lições do Iniciado, sendo o primeiro presente que recebe, o primeiro símbolo a ele explicado e a primeira evidência tangível que ele possui de sua admissão na Fraternidade.

COLMÉIA- é um emblema de indústria e recomenda a prática daquela de todos os seres do mais alto querubim ao mais frio réptil do pó.

COMPASSO- especialmente consagrado ao 3º. Grau e ao Ofício, com suas pontas engloba os pontos básicos de nossa profissão: Amizade, Moralidade e Amor Fraternal.

CORDA- pode representar o corda da vida, símbolo de alívio e caridade.

COLUNAS- as três colunas representam Sabedoria ( Jônica), Força ( Dórica) e Beleza ( Coríntia). Alude aos Três Principais Oficiais da Loja.

CASTIÇAIS- suas luzes são dispostas de maneira a representar que o Norte está na penumbra.

EDIFICAÇÃO- tanto representa o Templo de Salomão quanto o Templo que cada um deve construir procurando aperfeiçoar-se.

ESCADA- um símbolo de avanço progressivo de uma esfera inferior para uma superior, o que é comum na Maçonaria e para muitos , se não todos, dos Antigos Mistérios.

No 1º. Grau consistia de 07 degraus, Temperança, Fortaleza, Prudência, Justiça, Fé, Esperança e Caridade. No ?moderno? simbolismo da Maçonaria temos a Escada com 03 principais degraus que são a Fé, a Esperança e a Caridade. Apresentadas a nós como o significado do avanço da terra ao céu, da morte para a imortalidade. Nas leituras de Preston a escada projetava-se de uma Bíblia Sagrada e alcança os céus, como a Providência Divina, que reforça a Fé e nos capacita a dar o 1º. Passo. A Fé guia a Esperança que nos capacita a dar o 2º. Passo. Mas a Caridade, o 3º. E último passo, compreende o todo, e aquele que a possui em sua plenitude, diz-se que chegou ao ápice de suas obras.

ESQUADRO- símbolo do Mestre da Loja. Representa a Moralidade, que deve esquadrinhar nossas ações pela virtude.

ESTRELA FLAMEJANTE- é comemorativa a estrela que apareceu para guiar os Reis Magos do Oriente na busca pelo nosso Salvador.

ESPADA APONTANDO PARA UM CORAÇÃO NÚ- Demonstra que a justiça cedo ou tarde encontra-nos; e embora nossos pensamentos, palavras e ações possam ser escondidas do homem, mas não daquele ao qual o Sol, a Lua e as Estrelas obedecem, e sob Seu atencioso cuidado até mesmo os cometas executam suas estupendas revoluções, perscruta os corações humanos e recompensar-nos-á de acordo com nossos méritos.

GADANHO- é um emblema do tempo, que corta o frágil fio da vida e lança-nos na eternidade. Cuidado! Quanta colheita o gadanho do tempo faz entre a raça humana! Se eventualmente pudéssemos escapar.

GIZ, CARVÃO E ARGILA- Por estes três substâncias são belamente simbolizadas as três qualificações para o refinamento de um Aprendiz, Liberdade, Efervescência e Zelo. O Giz é a mais delicada das substâncias, pois o mais leve toque deixa um traço atrás de si; o Carvão, a mais fervente, porque para ele uma vez aceso, o mais duro dos metais cede; a Argila, a mais zelosa, porque constantemente é empregada no serviço do homem, e constantemente nos lombar que dela viemos e a ela todos nós retornaremos.

LIVRO DAS CONSTITUIÇÕES, GUARDADO PELA ESPADA DO TELHADOR- Relembra-nos que nós devemos ser sempre vigilantes e guardados em nossos pensamentos, palavras e ações, particularmente quando diante dos inimigos da Maçonaria; sempre preservando na Lembrança aquelas verdadeiras virtudes Maçônicas silêncio e circunspecção.

LIVRO, PONTO COM CÍRCULO E OS SANTOS DE NOME JOÃO- o ponto representa um irmão, o círculo o limite de seu dever para com Deus e para com o homem, e as duas linhas perpendiculares, os Santos patronos da Ordem ( São João Batista e São João Evangelista). No Simbolismo primitivo representava a órbita solar e o Universo.

MALHO COMUM- é um instrumento feito para o uso dos maçons operativos, para quebrar os cantos das pedras brutas, melhorando-as para moldarem-se para o uso dos construtores, para os Maçons Livres e Aceitos serve para depurar nossos corações e consciências de todos os vícios e supérfluos da vida, moldando nossas mentes como pedras vivas para o Edifício Espiritual, aquela Casa que não é feita com as mãos, eterna nos céus.

MALHO , PÁ E CAIXÃO- a segunda classe de emblemas não são instrutivos, e sua verdadeira interpretação somente pode ser feita nos recessos Telhados da Loja. Eles consistem do malho, Pá, Caixão e Ramo de Acácia. Eles são objeto de reflexão séria, pois aludem à nossa última morada.

MÃOS UNIDAS- símbolo de fidelidade e crença. Além do Amor Fraternal.

NÍVEL- Igualdade. Lembrando-nos de nossa viagem para aquele país distante do qual nenhum viajante retorna.

PEDRA BRUTA- representação do homem em seu estado natural: ignorante, inculto e viciado. Pedra retirada das pedreiras em seu estado rude e natural.

PEDRA POLIDA- simboliza a evolução intelectual do homem que expande seu intelecto, submete suas paixões e purifica sua vida. Moldada pelas mãos do trabalhador para ser esquadrinhada pelos instrumentos de trabalho dos Companheiros.

POTE DE INCENSO- É um emblema de um coração puro, o qual é sempre um sacrifício aceitável para a Divindade; e como ele irradia com intenso calor, assim devem nossos corações continuamente irradiar com gratidão para o grande e beneficente Autor de nossa existência, para as muitas bênçãos e confortos que nós apreciamos.

PRANCHETA- é definida como o quadro sobre o qual o Mestre inscreve os diagramas pelos quais os Ofícios serão guiados em seu trabalho. Há de ser uma ressalva que causou e causa muita confusão nestes Rituais. Trestleboard é um diagrama, enquanto Tracing Board é a figura alegórica ( Painel do Grau).

PRUMO- Retidão de Conduta. Admoesta-nos para andarmos de forma correta em nossas atividades diárias perante Deus e os homens.

RÉGUA DE 24 POLEGADAS- é um instrumento usado pelos maçons operativos para medir e esquadrejar seu trabalho, mas nós como Maçons Livres e Aceitos, somos ensinados a usá-la para o mais nobre e glorioso propósito de dividir nosso tempo. As 24 divisões são emblemáticas das 24 horas do dia, as quais nós somos instruídos a dividir em 03 partes iguais: 08 horas para o serviço do Senhor e para aliviar as dificuldades de um Irmão; 08 horas para nossas vocações usuais e 08 horas para recreio e sono.

TRÊS DEGRAUS- são emblemáticos dos 03 principais estágios da vida humana: juventude, maturidade e velhice. Na juventude como Aprendiz Iniciado nós devemos industriosamente ocupar nossas mentes no aperfeiçoamento do conhecimento útil; na maturidade, como Companheiro de Ofício, nós devemos aplicar nosso conhecimento para cumprirmos nossos respectivos deveres para com Deus, nosso próximo e nós mesmos e na velhice como Mestre Maçom, nós podemos aproveitar os reflexos felizes e conseqüentes de uma vida bem empregada, e morrer na esperança de uma gloriosa imortalidade.

TROLHA- espalha o cimento do Amor Fraternal e afeição; aquele cimento que nos une num grupo sagrado, ou sociedade de amigos e irmãos entre os quais nenhuma obsessão deverá existir mas aquela nobre divisão ou melhor emulação, de quem pode melhor trabalhar e melhor concordar.

BIBLIOGRAFIA:

DUNCAN?S RITUAL ? MALCOLM C. DUNCAN

ENCYCLOPAEDIA OF FREEMASONRY ? ALBERTE G. MACKEY

ILLUSTRATIONS OF FREEMASONRY ? THOMAS SMITH WEBB

PRESENTATION VOLUME ? GRAND LODGE, ANCIENT, FREE & ACCEPTED MASONS OF THE COMMONWEALTH OF VIRGINIA.

FREEMASONRY ? W. KIRK MACNULTY.

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El Profeta AMOS y sus Enseñanzas para la Masonería

Postado Quinta-feira, 02 Agosto, 2007 as 8:04 PM pelo Ir:. Carlos Emilio Maurin Fernandez

Muy V:.M:. y Q:.H:.

El tema a tratar se refiere a una de las tres joyas de la M:., una de ésta es la Biblia y dentro de ella veremos al Profeta Amós por su importancia simbólica en la Orden y sus Iniciados.

Para el efecto que nos convoca hoy día, me iniciaré con una somera visión histórica para centraremos posteriormente en los escritos del Profeta AMOS

Definamos ¿Qué significa la Biblia?

Viene del griego ?BIBLION? , libros, es decir el libro por excelencia. Las Sagradas Escrituras.

2.- ANTECEDENTES HISTÓRICOS.

Existen notorias diferencias entre los numerosos ejemplares manuscritos que se conocen de ella, siendo el más antiguo al parecer, un ejemplar en hebreo, el año 916 a de J.C. y descubierto en Crimea en 1838).

Desde que se tiene conocimiento de su existencia, ha sido traducida a diversas lenguas, destacándose por su importancia histórica las siguientes: Ulfilas, en el siglo IV la tradujo al visigodo; a mediados del siglo XIII San Luis, Rey de Francia la mandó traducir a su idioma patrio y en ese mismo siglo, Alfonso El Sabio, encargó la primera versión en español. Tiene gran importancia las versiones que señalamos: en el siglo XV la del Rabino Mosé Arragel, de Guadalajara; en el siglo XVI las de Montesinos y la de Casiodoro Reina, cuya revisión le fue encomendada a Cipriano de Valera, siendo la más difundida de las versiones protestantes. Debemos destacar además, las Bíblias Políglotas, cuyas ediciones más sobresalientes son las COMPLUTENSE, dirigida por el Cardenal Jímenez, en 1517, en Alcalá y la ANTUERPIENSE o PLANTINIANA, de Cristóbal Platino. En la época moderna, traducciones importantes son las que correspondes al Padre Scio de San Miguel, a fines del Siglo XVIII y la de Torres Amat, a fines del Siglo XIX. Finalmente diremos que el ejemplar más antiguo impreso que se conoce es la llamada ?MAZARINA?, impresa en 1453 por Gutemberg y el primer ejemplar que lleva pie de imprenta es la de ?MAGUNCIA? en el año 1462.

Composición de la biblia y lugar que ocupa el libro del profeta AMOS.

Está dividida en dos grandes partes: El Antiguo Testamento y El Nuevo testamento. Estas dos grandes partes, a su vez, se dividen como sigue:

El Antiguo Testamento está compuesto por 45 libros, divididos en diversos grupos, como sigue:

1er ,Grupo: EL PENTATEUCO o la Ley con el Génesis- Éxodo- Levítico- Números y Deuteronomio.

2º Grupo: LIBROS HISTÓRICOS con Josué ? Jueces- Rut- Samuel I ? II; Reyes I- II; Crónicas I ? II- Esdras Y Nehemías- Tobías- Judit- Ester- Macabeos I- II.-

3er Grupo: LOS LIBROS POETICOS Y SAPIENSALES con Job- Salmos- Proverbios- Eclesiastés- Cantar de los Cantares- Sabiduría- Eclesiástico.-

4º Grupo: LOS LIBROS PROFÉTICOS con Isaías- Jeremías- Lamentaciones- Baruc- Ezequiel- Daniel ? Oseas- Joel ?AMOS ?Abdías- Jonás- Miques- Nahum,- Habacuc- Sofonías- Ageo- Zacarías- Malaquías.-

INTRODUCCION AL PROFETA AMÓS.

La apertura del Libro de la Ley en el grado de C:. Corresponde al Profeta Amós, 755ª.C , Amos significa ?Carga? y su carga fue profetizar la destrucción de Israel. Es el tercero de los 12 menores del Antiguo Testamento y es llamado en el texto Hebreo; AMS. La pronunciación de su nombre es distinta de la del padre de Isaías, AMOC, la tradición cristiana hizo una distinción entre los dos.

El nombre del profeta y su significación aún es objeto de conjeturas

Amós , ciudadanos de Tecoa, una villa localizada a 16 Km. al sur de Jerusalén,, su ocupación era criador de ovejas, poseía algunos pastores a sueldo; registros muestran que era un hombre de negocios, y no un pastor rustico e ignorante, pero justo y perfecto en el cumplimiento de sus deberes.

El libro de AMOS se divide en nueve capítulos, y las visiones de Amos en 7 que son:

a)Visión de los Saltamontes Devorados

b)Visión del fuego

c)La Visión de la plomada

d)Un interludio Histórico. Oposición al sacerdote de Batel.

e)La visión de la Cesta de Higos

f)La visión del Señor Juez y

g)La visión de Bendición Futura.

Para los Masones , la Visión de la Plomada es especial, ya que en los trabajos del Grado de C:.M:. el libro de la Ley es abierto por el Maestro de Ceremonia en AMOS Cáp. 7 vers. 7 y 8:

a) La visión de los Saltamontes Isaías 40: 21¿No saben ustedes? ¿No oyen? ¿No se les ha informado desde el principio? ¿No han aplicado el entendimiento desde los fundamentos? 22.- Hay Uno que mora por encima de los círculos de la tierra, los moradores de la cual son como saltamontes. Job: 41: 2: 4. El Mismísimo, que se sienta en los cielos se reirá; Jehová mismo hará escarnio de ellos?. Esto nos muestra que el hombre de la tierra debe usar su entendimiento y pensar con fundamentos, con conocimiento de causa. El saber ¿el por qué de todo aquellos que nos circunda y más allá enriquecer nuestra vida la vida espiritual.

b)La visión del fuego nace a raíz debido a la inmoralidad y sublevaciones de los hijos de Ammon en la cual violaron a las mujeres en cinta de Galaad con el propósito de ampliar su propio territorio (Amos. 1: 13.) También castiga a Moad debido a las sublevaciones y por quemar los huesos del rey Edom y los tapó con cal. Por ello les enviaré un fuego dentro de Moab.

La visión del fuego ???????..

c) La Visión de la Plomada: 7:7. El Señor me mostró también esto: Estaba El apostado en un muro (hecho con) plomada (tenía una plomada de albañil) 8 y me preguntó ¿Qué ves Amós? Una plomada de albañil ? respondí

Entonces me dijo:

Pues con esta plomada de albañil voy a ver cómo es de recta la conducta de mi pueblo. No le voy a perdonar ni una vez más. 9 Los santuarios de Isaac serán destruidos, y los templos de Israel quedarán en ruinas. ¡Alzaré la espada contra la familia de Jeroboam!

La plomada incita al iniciado C:. M:. a elevarse arriba de todas las mezquindades, haciendo conocer el valor de las cosas, y permite conocer el valor de las cosas y nuestra evolución verticalmente, esto es, en sintonía con el G.A.D.U.

?En la fuerza, yo mantendré esta casa, a fin que esta se mantenga para todo y siempre? que así sea.

d)Un interludio Histórico. Oposición al Sacerdote de Batel que hizo dos becerros de oro para no viajar a Jerusalén y que aquí estaba su Dios (1Reyes 12:29.) En Isaías 1: 12, 13,14. Nos señala que Jehová señala que no desea ofrendas sino más bien que el hombre se purifique y se quite la maldad (cesen se hacer lo malo) y que los hombres se traten bien. Ezequiel 33:12 nos repite que retornen por el buen camino pues de lo contrario deberán morir.

e)Cesta de higos: 8 jehova me hizo ver una cesta de fruto de verano 2 Entonces me dijo: ¿qué ves? Dije... ?Una cesta de frutos del verano y Jehová de dijo ?El fin ha llegado a mi pueblo Israel. Ya no volveré a excusarlos?. Habrá muchos cadáveres. 3 En todo lugar uno ciertamente) (los arrojará? ¡silencio! Jeremias 24: 1:2. Habían dos cestas uno con higos buenos, como brevas y la otra cesta eran muy malos que no se podían comer. Lo que quiso explicarle era que premiara a los buenos y los desterrados de Judá y a los malos que queden 10. enviaré la espada (el hambre y la peste hasta que se acaben se sobre el suelo que les di a ellos y a sus antepasados.

f)Visión del Señor Juez. Amos 7: 8 Jehová jura por la Superioridad de Jacob que no olvidará todas sus obres. La tierra será agitada , todo el pueblo estará de duelo, y subirán las aguas como el Nilo y muchos serán arrojados a él. Además 8: 9 Amós. ? haré que el sol

Se ponga en pleno mediodía y causaré obscuridad para la tierra en un día brillante.. Todo ella ocurrirá por que Jerusalén oprime a la gente hay violación y la ciudad deberá de dar cuenta. Jeremías 6: .6, el pueblo imprudente carece de corazón (Jer.5.:20) . Tienen ojos, pero no pueden ver , tienen oídos, pero no pueden oír.

Amós, con la rudeza y estilo directo de un pastor e inspirado por la fidelidad a Yahveh, condenó la corrupción de las élites, la injusticia social y el ritualismo ajeno al compromiso de vida, anunciando el fin de Israel. Acusado por el sacerdote Amasías de conspirar contra el rey (Amos 7:10-11), fue expulsado del templo de Betel (Amos 7:12-13). Según el apócrifo Vida de los Profetas fue herido en la cabeza por un hijo de Amasías, a consecuencia de lo cual murió al llegar a su tierra.

R:.L:. Logia Altas Cumbres 127 - Valle La Reina - Santiago de Chile.

BIBLIOGRAFIA-

Amós

De Wikipedia, la enciclopedia libre

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Maçom do Real Arco - Pequena Análise Histórica

Postado Quarta-feira, 01 Agosto, 2007 as 7:42 PM pelo Ir:. Christian Farias Santos

Cada maçom deve ter em mente que o 3º. Grau aparenta estar numa condição mutilada, imperfeita e sua história inacabada. Deixa nossa mente insatisfeita e buscando um elemento que não possui.

Como um Grau independente é indubitavelmente ?moderno? e recentemente estabelecido, mas como complemento do Grau de Mestre Maçom é tão antigo quanto a instituição. O Real Arco recorda os eventos que ocorreram no 2º. Templo. Portanto um complementa o outro e foram estabelecidos nos primórdios da Maçonaria. O Real Arco é a Pedra Chave do edifício Maçônico, mas o Grau de Mestre Maçom é sua fundação. Para não polemizarmos o assunto do ponto de vista Obediencial, convém recordarmos um dos princípios da Constituições de Anderson, que afirma: ? A Maçonaria se compõe de 03 Graus e do Santo Real Arco?. Temos a compreensão absoluta da separação que houve e que se mantém até hoje entre a Maçonaria Simbólica e a Filosófica.

Originalmente era conferido em Loja Simbólica por ter sempre sido considerado um complemento do Grau de Mestre Maçom. Esta situação peculiar sofreu no entanto uma mudança.

Parece ser evidente, segundo alguns historiadores maçônicos, que até o ano de 1740, o elemento essencial do Real Arco constituía uma parte do Grau de Mestre Maçom, e era naturalmente sua porção conclusiva; que como grau, não era por todos reconhecido, sendo apenas um complemento; porém naqueles dias foi destacado de sua conexão original e elevado a posição e investido com a forma de um grau distinto pelo grupo que chamava a si mesmo de ? Grande Loja da Inglaterra de Acordo com as Antigas Constituições?, mas é mais familiarmente conhecida como Grande Loja Atholl ou como ?Antigos?, em contra-partida à outra Grande Loja, dita dos ?Modernos? .

O Emblema do Real Arco

O emblema da Maçonaria do Real Arco é o Triplo Tau, que é uma figura de 03 cruzes, juntadas da seguinte forma.

O significado do emblema tem sido alvo de várias interpretações. Alguns supõem serem as iniciais T. H. que pode ser de Hiram de Tiro ou para Templum Hyerosolymae , o Templo de Jerusalém; outros, que pretendia-se tipificar o Nome Sagrado de Deus. A seguinte explanação é o significado mais provável deste importante emblema.

A Cruz Tau, T , assim chamada por uma semelhança com a letra grega ?tau? ou entre os antigos hieróglifos da vida eterna. Entre os Brâmanes era marcado sobre os corpos dos candidatos como um sinal que seriam separados para a iniciação. Também era familiar aos Hebreus, e é aludido na visão de Ezequiel: ? Vá entre a névoa da cidade e coloque um tau sobre a fronte dos homens que suspiram e que se chocam por todas as abominações que são feitas nesta névoa.? E esta marca, ou tau, pretendia distinguir aqueles sobre os quais foi colocada, como pessoas a serem salvas por seu pranto pelo pecado, por aqueles que como idólatras serão abatidos. O tau era um símbolo atribuído àqueles que eram consagrados ou separados para um grande propósito. A mesma alusão simbólica pode ser usada no Grau do Real Arco, designando e separando aqueles a quem tem sido ensinado o verdadeiro nome de Deus.

Na Maçonaria Inglesa este emblema é tão altamente estimado, que a ele se referem como ?emblema de todos os emblemas? e o ?Emblema da Maçonaria do Real Arco?. O símbolo dentro de um triângulo e um círculo constitui a Jóia do Real Arco*. Nos Estados Unidos da América este símbolo não tinha sido totalmente adotado; mas na sessão trienal do Grande Capítulo Geral dos Estados Unidos em Chicago, em 1859, o avental do Real Arco foi estabelecido, consistindo de pele de cordeiro ( seda ou ?satin? foram estritamente proibidos) sendo alinhado e orlado com carmesim, na abeta do qual deveria ser colocado o Triplo Tau, dentro de um triângulo e este dentro de um círculo.

Os Capítulos de Maçom do Real Arco são dedicados ao Príncipe Zerubabel.

Candidatos recebendo este Grau são denominados serem ?exaltados ao Augusto Grau do Santo Real Arco?.

Documentos concernentes à Maçonaria do Real Arco são datados da era da construção do 2º. Templo e do tempo daquela importante descoberta que deu origem ao Grau. Assim estes documentos são datados como A.?. I.?. ? Anno Inventionis, ou Ano da Descoberta, e como o 2º. Templo foi iniciado em 530 a.C., a data do real Arco é descoberta adicionando-se 530 anos à data da Era Cristã. Então no ano de 2007, nos documentos do Real Arco seria datado como A.?. I.?. 2537.

Com este último trabalho encerramos nossa revisão histórica. Foi uma pequena análise, mas suficiente para constatarmos um fato que engrandece o Rito. Alguns dos livros consultados tem mais de 100 anos e nada se perdeu da Ritualística e da Filosofia, ela permanece inalterada desde os tempos de Thomas Smith Webb, passando por Albert Gallatin Mackey e os Rituais produzidos pelo Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil.

*As leituras do Santo Real Arco Inglês assim o definem: ? O Triplo Tau forma dois ângulo retos com cada linha exterior, e outro no centro pela sua união; pois os três ângulos de cada triângulo são iguais ao dois ângulos retos. Este sendo triplicado, ilustra a jóia usada pelos Companheiros do Real Arco; os quais por sua intersecção forma uma dado número de ângulos, que pode ser tomado em cinco diferentes combinações; e reduzido, sua quantia em ângulos retos será igual aos corpos Platônicos que representam os quatro elementos e a esfera do Universo.?

BIBLIOGRAFIA

Duncan?s Ritual- Malcolm C. Duncan

Encyclopaedia of Freemasonry ? Albert G. Mackey

Illustrations of Freemasonry ? Thomas Smith Webb

The Book of the Chapter- Albert G. Mackey

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