Arquivos do Mês de Outubro 2007
Rito de York e Ritual de Emulação: Uma Analise no Brasil e no Mundo
Postado Segunda-feira, 15 Outubro, 2007 as 8:40 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes
PARTE II.
RITO DE YORK
Em primeiro lugar deveremos estabelecer algumas referências para abordarmos o Rito de York.
O nome York está intimamente ligado à Grande Loja dos “Antigos” , pois era na cidade de York no Reino Unido que esta divisão da Grande Loja da Inglaterra estava sediada. Historicamente isto ocorreu pelo cenário político na época da Independência dos Estados Unidos da América, uma vez que os Maçons da Grande Loja dos “Modernos”, sediada em Londres tendiam para o lado inglês e os da Grande Loja dos “Antigos” gradualmente começaram a tender para o lado norte-americano. Ora, a Grande Loja dos “Antigos” praticava os 03 Graus e o Santo Real Arco como um complemento indispensável; já a Grande Loja dos “Modernos” permaneceu praticando somente os 03 Graus.
Com a Independência Norte-Americana, as práticas dos “antigos” prevaleceram.
Foi assim que o venerável nome York entrou para a história da Maçonaria Norte-Americana e conseqüentemente do Rito.
Segundo Mackey, “ o Rito de York é o mais antigo de todos os ritos e consistia originalmente de somente três graus: Aprendiz Entrado, Companheiro de Ofício e Mestre Maçom. O último incluindo uma parte que continha a Palavra Verdadeira”. Este era o Ritual dos “Antigos” e Mackey chamou-o de Rito de York pois para ele existia o Rito Americano que estruturado em 09 graus sendo posteriormente acrescentado mais três ( incluindo os graus simbólicos). Assim divididos:
Contudo isto ocorreu quase um século após o trabalho ritualístico de Thomas Smith Webb, o verdadeiro “criador” do Rito de York. Em 1797 baseando-se nas famosas Illustrations of Freemasonry de William Preston, ele organizou seu The Freemason’s Monitor, base da liturgia e organização maçônica nos Estados Unidos da América. Webb ainda fez mais, conseguiu que representantes dos diversos Capítulos do Real Arco se reunissem em Boston, em 24.10.1797, data considerada como ponto inicial do Grande Capítulo Geral que controla o Rito de York no Mundo. Nesta época a divisão entre Maçonaria Simbólica e Filosófica não estava bem definida, o que gerava freqüentes atritos e certa confusão para os historiadores de hoje. Analisando o The Freemason´s Monitor de Webb ele traz além das orientações concernentes às Lojas Simbólicas, orientações para o Rito de York e o Rito Escocês Antigo e Aceito em seus diversos graus. Com a divisão que se estabeleceu depois, Mackey tentou modificar o nome do Rito de York para Rito Americano, mas não teve sucesso. Acabou por confundir os historiadores com suas observações como vimos anteriormente, pois atribuiu o nome de Rito de York ao Ritual dos Graus Simbólicos dos “Antigos”. Mas então qual seria a “ordem” do Rito de York afinal???
Como já aludimos na “Parte I” deste trabalho, não há Rito de York nos graus simbólicos. As Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas tem um Ritual próprio baseado no Ritual da Grande Loja dos “Antigos”. A Estrutura é então dividida nos Graus subordinados aos Capítulos do Real Arco, Conselhos Crípticos e Comanderias. Este é o verdadeiro Rito de York como é conhecido mundialmente, as particularidades no Brasil já foram abordadas na “Parte I”.
Elucidando um pouco mais, em meados do século XIX, as Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas e os Altos Corpos passaram a ter atritos em função da Jurisdição. No caso do Rito de York notadamente em torno do Grau de Past Master. A situação só foi regularizada em 1856 por decisão unânime do Grande Capítulo Geral, separando definitivamente os Graus Simbólicos dos Filosóficos em sua Jurisdição.
Finalizando observamos que as Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas adotam Rituais próprios ( Blue Lodge ou Ancient Craft Rituals [ Loja Azul ou Antigo Ofício]) que derivam dos Rituais dos “Antigos”, guardando semelhanças com o Ritual de Emulação porém não se trata do mesmo Ritual e nem são os Graus Simbólicos do Rito de York, pois estes não existem.
Na continuação abordaremos algumas diferenças básicas entre os Rituais de Emulação e do Antigo Ofício para termos uma idéia das particularidades de cada um, observaremos os Oficiais que a compõem, as Jóias dos Cargos e os Aventais dos Graus que possuem diferenças significativas ( a Jóia do Cargo é reproduzida no Avental, no Rito do antigo Ofício).
Os aventais possuem diferenças marcantes, vejamos:
Obs.: O Cargo de Marechal é facultativo e nem todas as Grandes Lojas o especificam como Cargo, além disso o mesmo geralmente é exercido em Cerimônias com Autoridades, visando deferência especial. Os planos da Loja e os Cargos estão primorosamente representados pelo Irmão Ângelo Andres Maurin em seu trabalho Ritual de Emulação/ Antigo Ofício.
Bibliografia:
Emulação –Anatoli Oliynik
Encyclopaedia of Freemasonry- Albert Mackey
Duncan’s Ritual – Malcolm C Duncan.
Presentation Volume of the Grand Lodge of A. F. & A. M of the Commonwealth of Virginia
Look to the East –
Emulation Ritual- Emulation Lodge of Improvement, United Grand Lodge of England.
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Ritual de Emulação / Antigo Oficio (Rito de York Simbolico)
Postado Domingo, 14 Outubro, 2007 as 2:14 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes
Esq. Loja Simbolica no Antigo Oficio (Rito de York Simbolico) - Dir. Replica Loja Alexandria º22 de George Washington
Esq. Loja de Emulação - Dir. Loja de Rito de York Simbolica ou Antigo Oficio
IIR. Oficiais daIrvine Valley Lodge #671 Free & Accepted Masons do Rito de York Simbolico
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El Libre Pensador y La Etica
Postado Domingo, 14 Outubro, 2007 as 12:37 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes
Por Milton A. Carballo
Uruguay
Cuando nos definimos como “librepensadores” y “hombres libres y de buenas costumbres”, estamos aceptando que nuestra conducta debe ser respetuosa, solidaria, tolerante, cuestionadora y, entre tantas cosas, ceñirse estrictamente a sólidas reglas de ética.
Esa ética es muy fácil de mantener dentro de nuestros Ttall.’., pero tiende a ser más “flexible” en nuestra actividad profana, donde está bastante desvalorizada y no debe ser así. El Maestro de Maestros Paulo Freire nos dice que ”Las actitudes éticas no constituyen un ejercicio preparatorio para una vida plena, sino son parte esencial de esa vida plena”.
Por ser librepensadores estamos rodeados de incertidumbres y obligados a vivir en esa utópica búsqueda de respuestas que, sabemos, nunca tendrá fin. Y en esa búsqueda de La Luz, la torre de nuestro faro debe ser una ética fuerte, centrada en los valores de dignidad, respeto, justicia y vida.
Nuestros valores y nuestras actitudes éticas deben ser las afiladas herramientas que usemos para “reformar” los vicios de nuestro mundo prof.’.:
- La negación de la diversidad, que nos lleva a posiciones “macarthistas”:
xenofobia, homofobia, segregación racial y religiosa. Cuarenta años atrás, Martin Luther King “tuvo un sueño”... hoy nosotros tenemos el compromiso de seguir soñando.
- La ceguera al simbolismo. Hoy los medios de comunicación nos permiten conocer al segundo qué pasa a nuestro alrededor, no importa qué tan lejos se produzca el hecho, pero nos da todo “enlatado”. La imaginación perece, el símbolo es aplastado por el hecho, se coarta el intento de analizar e interpretar.
- La sordera al llamado de otros valores. Estamos encasillados. Soy cristiano o judío o musulmán o budista y defiendo mi derecho a serlo, pero no acepto mi deber de enriquecerme con el conocimiento y evaluación de las otras religiones.
Es entonces tarea de nosotros, librepensadores, partiendo de nuestras incertidumbres, poder articular lo nuevo con la memoria y el saber acumulados, para construir, hacia fuera y sobre todo hacia adentro, lo que Charles Taylor llamó “la ética de la articulación”. Usemos entonces una vez más nuestras afiladas herramientas para construir nuestro “faro ético”.
- Construyamos la ética de la alteridad, donde ningún pensamiento es estático y toda idea es objeto de análisis sin prejuicios.
- Cultivemos nuestra capacidad dialógica, para poder comunicarnos sin “ruidos parásitos” crecer y mejorarnos con el intercambio.
- Respetemos las ideas de los otros que, si sabemos escuchar, mejorarán nuestra propia calidad de vida y la de nuestra comunidad.
- Mostrémonos dispuestos a construir juntos, desde saberes y experiencias diferentes.
- No caigamos en el elitismo de la “inteligentzia”. Desde nuestra posición de privilegio, debemos orientar y no imponer. Recordemos la existencia de los “microfascismos” definidos por Foucault.
- No desechemos a priori tácticas o estrategias ajenas, mientras no contravengan nuestros principios.
- Enfrentemos con decisión la violencia de la discriminación, la dominación y la exclusión.
- Nunca dejemos dormir nuestra capacidad de autoanálisis y autocrítica.
- Rechacemos por antiéticas las prácticas mentirosas y manipuladoras.
- Prioricemos nuestro compromiso con la subjetividad del otro.
- Mantengamos siempre vivas nuestra vocación y actitud de servicio.
- Definamos y afirmemos, pues, nuestra ética y en ella cimentemos nuestro compromiso racional, intelectual y afectivo. Será la piedra sillar que sostendrá nuestra tolerancia, nuestra coherencia y nuestra entrega, para lograr un proyecto de vida liberador y comprometido.
Bibliografia
Basado en trabajos sobre “Educación y Salud” del Dr. Luis Rebellato
Doctor en Fiosofía – Universidad de la República – Uruguay
Material de la Cadena Fraternal
Plancha adjunta: EL LIBREPENSADOR Y LA ETICA
Autor: Milton A. Carballo
Pais: Uruguay
Fecha envio: 14 de octubre 2007
N° Envío: 135
Iniciaciones en la Antiguedad
Postado Sábado, 13 Outubro, 2007 as 6:11 PM pelo Ir:. Carlos Emilio Maurin Fernandez
En la historia de muchos pueblos antiguos encontramos grandes analogías y semejanzas con la Masonería actual; y por eso tratamos de estas iniciaciones.
Los Brahamanes de la India fueron iniciados; su casta, comprendía cuatro Grados. Los iniciados en los tres primeros estaban condecorados con un cordón que llevaban colgado del hombro derecho a la cabeza izquierda. El neófito llamaba a la puerta del Templo y al darle entrada exclamaba el V:.M:.
¿Es sincero tu deseo de ser iniciado? ¿No es vana curiosidad la que te conduce? Si el candidato respondía de manera insuficiente se le presentaban los escollos que debía evitar y la dicha reservada al hombre cuya conducta es irreprochable y los castigos que amenazan al perjuro.
Los Símbolos esenciales eran los siguientes: La Granada (símbolo de la fecundidad), el Número dos (representantea de la Luz y de las tinieblas, el bien y el mal, el sol cuyá luz calienta y alumbra). Existían pruebas que soportar, purificacions por el fuego y el agua y signos especiales de reconocimiento.
Desarrollaron los Egipcios estas ideas de la india y entonces organiizaron los Grandes Misterios. Una vez iniciado el candidato y demostrado por su vida que sus costumbres eran puras, era admitido en los Misterios. He aquí las vicisitudes por las que pasaba el candidato; segun un compendio belga:
Era conducido el iniciádo frente a una puerta de bronce que se abría sin ruido para dejarle pasar, cerrándose a continuación produciendo un ruido,sordo que era repetido por el eco de las galerías. Pasaba por nuevos subterráneos hasta que sus ojos se detenían en la siguiente inscripción. «Quien haga solo este camino sin volver atrás la mirada será purificado por el fuego, por el agua y por el aire; si puede vencer el temor a la muerte saldrá del seno de la Tierra, volverá a ver la Luz y gozara delk derecho de preparar du alma para recibir la revelación de los Misterio de la gran diosa «Isis>. En este momento el padrino se separaba de,él, pero sin perderlo de vista.
Continuaba el canditosu camino y encontraba otra puerta de hierro guardada otros tres hombres armados. Uno de ellos le decía:-«Todavía estás a tiempo de retroceder, pues si avanzáis más ya no estaréis a tiempo de hacerlo, si no alcanzais el objeto que perseguís, jamás saldréis de estos lugares. Temed volver atrás el rostro ni retroceder Si el aspirante persistía, se continuaba su iniciación y después de haber caminado durante cierto tiempo, se encobtraba dentro de un círculo de fuego cuyas llamas Llenaban todo el espacio de la bóveda.
Si le faltaban las fuerzas, si se resistía a atravesar las llamas, se le conducía a los subterráneos del Templo de donde jamás salía. Su familia recibia un escrito que contenía estas palabras: ? Temed a los dioses. Por haber intentado una empresa temeraria, su justicia me retiene para siempre en una prisión que únicamente su misericordia me hará soportable».
Si por el contrario pasaba animosamente a través de los remolinos de llamas, llegaba a un río que debía atravesar a nado, allí nuevos obstáculos más apremiantes y terribles se le ofrecían: si conseguía afrontarlos se encontraban frente a una puerta de bronce, cuyas puertas al abrirse presentaban a las absortas miradas del iniciado un espectáculo imponente y deslumbrador: el interior del Templo de Osiris, Isis y Horus.
Resplandecía el Templo al fulgor de mil luces diversas, el iniciado era colocado entre dos columnas; alfinal de estas columnas y en su centro emba el Gran Sacerdote, sentado en un trono relumbrante de luz; recibía al nuevo discipulo y le presentaba una copa llena de agua del Nilo, diciéndole: -«Que esta agua sea para Vos un brevaje de olvido (Lethé) para todas las falsas máximas que habéis oído de boca de los profanos». A continuación hacíasele arodillar ante la estatua de Isis y pronunciaha la siguiente invocación: «Isis, gran diosa de los Egipcios, trasmitid vuestro espíritu al nuevo servidor que ha soportado y vencido tantos peligros y trabajos para presentarme ante Vos, haced que de igual manera salga victorioso de las pruebas de su alma, volvedle docil y sumiso a vuestras Leyes, a fin de merecer ser admitido en Vuestros augustos Misterios». El Hierofante levantaba al neófito y presentándole un licor excitante le decía: «Que este licor sea para Vos un brevaje de recuerdo (Muemosine) para las lecciones que recibís de la Saduría». Así terminaba la primera parte de la iniciación. El neófito, llamado desde este momento Miste, era conducido a una habitación que le estaba destinada. Allí se preparaba por tres grandes ayunos en la mayor soledad y silencio para la segunda parte de la iniciación. Cada día era instruido sobre la Histoia, las Virtudes, la Moral y los Deberes, que tenía por cumplir. A las iniciados de excelentes condiciones se les instruía para que al llegar a Maestro conociesen las aptitudes y sentimientos de sus discípulos. Cada mañana le eran dirigidas exhortaciones encaminadas a corregir las faltas que le habían sido vistas cometer y los defectos de su caracter. Al acabar estas pruebas enseñanzas, el Miste que hasta este momento había observado un silencio riguroso, podía hacer uso de la palabra, se le ex¡gía una explicación rigurosa de las enseñanzas que le habían sido ofrecidas y debía responder a cuantas preguntas se le hicieren.
El Orador desarrollaba a continuación en un discurso el objeto de la iniciación. «Al nacer-decía-el hombre, está privado de toda idea, sus acciones son consecuencia de lo que ha visto ejecutar a los demás o de las lecciones que ha recibido. Parecido a la piedra bruta, cuya forma y belleza depende del cincel del artista, el hombre tiene vicios que debe corregir la educación.
El iniciado aprende a moderar sus pasiones por el amor de sus deberes, deberes trasportar su alma a un cuerpo nuevo purificado por la Ciencia y la Virtud, es preciso que su preocupación constante sea el deseo de perfeccionarse por la meditación, enseñar al ignorante consolar ál desgraciado; está obligado a huir de la maldad y desterrar de su corazón el orgullo y la envidia. Si por nacimiento o por fortuna ocupa un cargo elevado,únicamente será digno de su posición siendo tambien útil a sus semejantes».
Estas instrucciones duraban nueve días; llegado este plazo se presentaban al candidato las Leyes a las que debía someterse. Recibía orden de escribir un código de Moral y el objeto que perseguirían sus acciones, previniéndole en todos los momentos que pronto habría de prestar un terrible juramento (la violación del cual llevaba aparejada la muerte) por el cual se comprometía a guardar inviolable secreto sobre los misterios que le fueran revelados.
Aun continuaba tres días más entregado a sus reflexiones, encerrado en un lugar de donde por ningún motivo le estaba permitido salir.
La tarde del tercer día entregaba sus respuestas escritas, y era devuelto a poder de su padrino; éste le hacía aproximarse a una cuba, llena de agua, el Ministro Hidranas después de algunas preguntas le hacía de despojarse de sus vestiduras hasta la cintura y sumergir sus manos en el líquido, virtiéndole de esta misma agua sobre la cabeza a la vez que decía:-«Que esta agua, símbolo de la Pureza, pueda pueda purificar vuestro cuerpo de igual modo que la Virtud debe purificar vuestra alma».
Hidranas vestía a continuación al neófito con una ropa de lino blanco y lo dejaba en unión de su padrino, sumidos ambos en la más completa obscuridad.
De repente refulgentes luces rasgaban las tinieblas, a sus siniestros resplandores aparecían terribles fantasmas y espectros amenazadores, retumbaba el horrible, trueno y el Templo parecía vacilar sobre sus cimientos. A esta pavorosa escena sucedía, un profundo silencio, escuchábanse después los acordes de una dulcísima armonía, se habrían las puertas del Santuario y el nuevo discípulo, conducido Por Su padeino, comparecía ante el gran Consejo, Juez Supremo de sus respuestas y sus méritos Se le colocaba- al pie del Tribunal y el Orador le dictaba la norma de conducta que en lo sucesivo devía de observar: «Los dioses - le decía- exieen de tí que les rindas homenaje que honres a tu familia, que seas justo y, bienhechor, sincero y agradecido, practíca en silencio las virtudes que te impone la infinita Sabiduría.
Prestaba el neófito su juramento y el Hierofante (Sacerdote del Templo, de Ceres Eleusina, director de las ceremonias de iniciacíón) le consagraba a Isis ( ) madre de la Naturaleza, diosa de la Sabiduría;a Osiris, bienhechor del género humano, a Horus dios de la Razón y del Silencio. Recibía entonces un cinturón blanco y los signos da reconocimiento, esta iniciación se completaba con una procesión que se llemaba el triunfo del iniciado.
Si el iniciado se distinguía por su clara inteligencia y sus grandes virtudes, se procuaba adornarle con toda clase de conocimientos y una vez en posesión de ellos era admitido a la gran iniciación. Entonces las verdades auténticas y la filosofía purificada reemplazaban a las ilusiones y encantamientos, se descorría,por completo el velo que cubría su inteligencia, se le revelaba la existencia de un Dios único que había conceebido el mundo por -su pensamiento, antes de formarlo por su volutad y se le prohibía profundizar en su estudio, ni representarle en forma alguna.
También existen analogías entre las iniciaciones actuales y las celebradas en ciertas agrupaciones que tuvieron en la antigüedad momentos de esplendor y que han proporcionado gran cantidad de elementos a la concepción de los Misterios Egipcios. Limitemonos a mencionar las más importantes.
LOS MISTERIOS DE ELEUISIS. ELEUSIS, ciudad griega, debe su celebridad a los templos de ceres de Proserpina y a los misterior celebrados en honor de estas dos diosas. Los misterior eleusiacos han sido tomados de los misterios egipcios de Isis y Osiris. A la iniciación precedíale una vigilia sagrada acompañada de las correspondientes pruebas físiscas. Los iniciados recorrian entre penosos caminos y pasaban por toda clase de terrores y ansiedades: una multitud de objetos extraordinarios y terroríficos se presentaban ante su vista, escuchaban voces misteriosas y desconocidas?. Más de prontolas tinieblas eran barridas por una espléndida iluminación y pasaban los iniciados por agradables lugares sagrados llenos de harmonía, donde contemplaban maravillosas apariciones. Los ventanales del Templo eran abiertos, caíanm todas las telas que cubrían los muros y la imagen de la divinidad se mostraba ente las absortas miradas de los iniciados, radiante de un divino resplandor.
LOS ESENIENSES Esta era una secta judia que nació hacia la mitad del siglo XI antes de la Era Cristiana y que contaba con muchos millones de adeptos.
Sus ideas eran poco conocidas, el misterio con que redeaban sus iniciaciones, el juramento que hacian prestar de no revelar nada alos profanos, el cuidado con que quemaban sus libros caso de correr algún peligro, nos impide conocer mayor parte de sus doctrinas. Se sabe que su moral es austera, y su esencia la formaba la comunidad de bienes. Llevaba al iniciado un mandil blanco y colocaba la mano derecha sobre el pecho algo por debajo de la barba cuando recvibía las enseñanzas de su Maestro. No era recibido defionitibamente sino a los tres años de noviciado y pruebas,al fin de las cuales prestaba el juramento de observar la piedad para con Dios, la justicia para con los hombres, aborrecer la injusticia, ayudar a sus hermanos, guardar su fe, amar y practicar la verdad y no revelar a nadie los misterios de su iniciación.
LOS MISTERIOS DE PITÁGORAS
Los Misterios de Pitágoras, fundados en Sybaris por tan ilustre matemático, comprendían una iniciación de tres grados y por prescripciones morales y prueban físicas, recuerden las iniciaciones egipcias.. El secreto era guardado rigurosamente en los tres grados.
Se encontrarían facílmente sorprendentes analogías en ideas y costumbres entre la masonería, los primeros cristianos y el simbolismo de numerosas agropaciones de la antigüedad, por lo que puede afirmarse que nuestra Augusta Institución proviene de la remora antigüedad. Citare como más importantes los siguientes: Colegios de Arquitectos.
Lo mencionaré únicamente copmo intermediarios entre las iniciaciones antiguas y la Masonería moderna.
Los Colegios de Arquitectos de Masones de Roma( ) gozaron durante el Imperios de una situación privilegiada;poseían escuelas y Salas de reunión, deonde deliberaban decidiendo los ausntos tratados por mayoría de votos. Aumentaban su número por la socieación, tenían maestros, y se socorrían mútuamente. Se subdivian en Aprendices, Compañeros y Maestros, tenian los cargos rn A:. C:. y M:., tenían los cargos de Vigilantes, Tesoreros, Secretariops etc., practicaban el simbolismo fundado en sus útiles e instrumentos profesionales (compas, mallete, plomada, et.) que grababan sobre sus sepúlcros; entre sí se daban el nombre de hermanos.
ORDENES DE CABALLERÍA
En la misma época se crearon las Ordenes militares de los Templarios de San Juan de Jerusalén t la Orden Teutónica. El pincipal objeto de estas Ordenes era protección de los peregrinos durante sus viajes a Palestina y la defensa de la religión cristiana. Poseían grados y categorías (grandes Maestros, Grandes Priores, Caballeros y Escuderos y practicaban iniciaciones, formulismos y símbolos muy interesantes. Sus relaciones con la Masonería no son muy conocidas, a excepción de los grandes Superioes.
La dispersión de los Templarios después de la muerte de su Gran Maestro Jaime Molay, quemado vivo en 1314, (3) nuevas asociaciones de Masones constructores que conservaron de aquellos sus ideas filosóficas. Está demostrado que la Francmasonería moderna proviene directamente de la Cofradias de Masones de la edad Media, por documentos auténticos de irrefutable verdad.
S.F.U.
Carlos Maurin Fernandez - M.M.
ARLS Altas Cumbres º127 - Grande Logia do Chile
Correspondente do Nupesma
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Rito de York
Postado Segunda-feira, 08 Outubro, 2007 as 8:36 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes
York Rite Freemasonry
Maçonaria do Real Arco do Brasil - Com a 1a Assembléia do Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil.
Explicação sobre o Real Arco, o legítimo Rito de York.
Segunda Assembléia Trienal de Maçons do Real Arco do Brasil em conjunto com a 1a Assembléia do Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil. Explicação sobre o Real Arco, o legítimo Rito de York.
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Informativo para Mestre Maçom
Postado Segunda-feira, 08 Outubro, 2007 as 7:47 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes
Os artigos abaixo transcritos encontram-se no site do Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil.
Maçonaria do Real Arco
Capítulos
Por mais de dois séculos, para a grande maioria dos Maçons de todo o mundo, o Real Arco tem sido o complemento indispensável da educação dos Mestres Maçons.
Na época em que a Maçonaria inglesa encontrava-se dividida em duas Grandes Lojas rivais, Laurence Dermott (1720-1791), o famoso e combativo Grande Secretário dos Antigos, dizia que o Real Arco era "a raiz, o coração e o cerne da Maçonaria". A Grande Loja dos Antigos já praticava o Real Arco desde sua fundação. E o considerava tão importante que chegou a ser conhecida como a "Grande Loja dos Quatro Graus". Seu brasão prova isso, porque só ostentava elementos simbólicos do Real Arco.
Quando veio a União das duas Grandes Lojas, dos Modernos e dos Antigos, em 1813, o Real Arco Inglês, alguns anos depois, acabou por encaixar-se nos Graus Simbólicos. Ele assim é praticado pelos Irmãos do Grande Oriente do Brasil.
Foi nos Estados Unidos, entretanto, que o Real Arco alcançou a maravilhosa consistência ritualística que mantém nos dias de hoje. Em 1797, Thomas Smith Webb, famoso ritualista americano, registrou seu Monitor (algo parecido aos nossos rituais, porém quase todo cifrado) e conseguiu que representantes de diversos Capítulos se reunissem em Boston, em 24 de ou tubro do mesmo ano. Esta Convenção é considerada hoje o ponto de partida para o que é atualmente conhecido como The General Grand Chapter of Royal Arch Masons, International. Podemos dizer que foi a partir daí que o Real Arco americano cristalizou-se em toda sua beleza.
O Real Arco Inglês e o Americano se reconhecem mutuamente. Mas como a versão inglesa tem um único Grau, quer dizer, um Maçom inglês para entrar num Capítulo Americano que estiver trabalhando nos Graus de Mestre de Marca, Past Master e Mui Excelente Mestre, deve primeiro receber esses Graus.
No Real Arco, deve-se enfatizar, todos os Graus são iniciáticos.
Mais sobre o Real Arco
Seja qual for o Rito Simbólico de origem, o Maçom que chega ao Grau de Mestre pode ascender por duas escadas – ou ambas ! – para completar sua educação: os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito ou os Altos Graus do Rito de York. Neste último, os quatro primeiros degraus constituem o que chamamos Real Arco.
Diferentemente dos Altos Graus do R.E.A.A., conhecidos por números, os Graus do Real Arco são conhecidos apenas por seus nomes: Mestres de Marca, Past Masters, Mui Excelentes Mestres e Maçons do Real Arco. Esses Graus revivem, na íntegra, a história do Templo do Rei Salomão, subseqüente à morte do Arquiteto, em Cerimônias de profundo simbolismo, consistência e beleza.
Certamente, o Real Arco lhe trará mais Luz na Maçonaria.
Veja também...
* Ordem dos Cavaleiros Templários
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Fundamento da Maçonaria Moderna
Postado Terça-feira, 02 Outubro, 2007 as 7:50 PM pelo Ir:. Newton Pontes
A sabedoria é inútil a menos que possa ser posta em prática.
Quando a Maçonaria Moderna nasceu muito fraca era a luz do conhecimento em nosso meio, e quase nada conhecidas eram as leis do cultivo do pensamento e do desenvolvimento dos poderes internos, latentes em todo indivíduo. Tremendas foram, pois, as dificuldades encontradas, tanto mentais como materiais, e que felizmente foram superadas pelos paladinos de nossos ideais.
Antes do ano de 1717, a Ordem Maçônica era uma verdadeira sociedade secreta; não apenas uma organização com signos e apertos de mãos secretos, mas uma sociedade muito difundida cuja própria existência era secreta.
Quatro Lojas de Maçons se reuniram na Taverna da Macieira em Covent Garden , em Londres, em 1717, e declararam que iriam se coligar e formar uma associação oficial chamada ?Grande Loja?. A notícia em si não era impressionante para o povo de Londres, cuja primeira impressão, deve ter sido de que quatro clubes de almoço estavam se unindo para comer e beber juntos uma vez por ano. Essa impressão teria sido justificada pelo fato de que esses ?Maçons? regavam seus encontros na ?Loja? com comidas, bebidas e tabaco na Taverna da Macieira, na Cervejaria da Coroa, perto de Drury Lane , no Ganso e Grelha, ao lado da igreja de São Paulo , na Taverna Taça e Uvas, em Westminster . O grupo tomou então São João Batista como um de seus santos padroeiros e, no dia de São João Batista, 24 de junho de 1717, a Grande Loja foi oficialmente instituída, com a eleição de um Grão-mestre e outros oficiais.
Pouco a pouco, outras Lojas Maçônicas, a maioria nas áreas em torno de Londres , revelaram-se e pediram para se unir à nova Grande Loja. O ano de 1737 viu o primeiro encontro formal da nova Grande Loja da Escócia.
Naquele mesmo ano, também houve o início de uma explosão da Maçonaria na França. Foi o que deu início à proliferação de novas ordens maçônicas e estimulou a criação de novas lendas e fantasias que confundem qualquer tentativa séria de compreender a Maçonaria moderna, mesmo nos Estados Unidos.
Novos graus e ritos maçônicos explodiram na França. Esses novos ritos foram exportados para outros países que, por sua vez, acrescentaram adornos próprios.
Um sistema francês que nasceu do discurso de Ramsay (Andrew Michael Ramsay nasceu em Ayr, na Escócia, por volta de 1681 e foi educado na Universidade de Edimburgo) ? que ganhou um papel ativo na Maçonaria francesa.
Ramsey proclamou uma origem inteiramente nova para a Maçonaria não em pedreiros medievais, mas em reis, príncipes, barões e cavaleiros das Cruzadas. Não tinha nenhum traço de documentação e nem base razoável para sustentar sua alegação, mas acreditaram nele. Afinal, ele era tutor da realeza, membro da Sociedade Real, Cavaleiro da Ordem de S. Lázaro e Grande Chanceler da Grande Loja Maçônica de Paris. O Discurso de Ramsay, como se tornou conhecido foi lido pela primeira vez na Loja Maçônica de São Tomás em Paris , a 21 de março de 1737.
Em 1738, um ano após o discurso de Ramsay, o papa Clemente XII publicou a bula In Eminenti Apostolatus Specula, a primeira de uma longa série de bulas e encíclicas papais contra a Maçonaria, que trouxe uma nova área de interesse e prevenção para a Santa Inquisição Romana. Os Maçons nos países católicos foram aprisionados, deportados ou mesmo torturados.
A Maçonaria percebeu que era preciso encontrar novos objetivos. O primeiro deles foi a caridade maçônica, iniciando-se com os Irmãos necessitados e gradativamente estendendo-se às viúvas e filhos dos Irmãos Maçons, até a atual inclusão de beneficiários não-maçônicos.
Outro objetivo assentado na Maçonaria para afastá-la de sua postura de clube de almoço foi o conceito de constante auto-aperfeiçoamento por meio da prática do comportamento moral, como ensinado na Loja. As lições eram ensinadas utilizando-se o simbolismo das ferramentas do ofício de pedreiro; expressões maçônicas como ?no esquadro? tornaram-se parte da linguagem comum. Esses símbolos de moralidade não eram partes da Maçonaria antes de ela vir a público em 1717, mas rapidamente a dominaram.
O apogeu foi atingido no símbolo da ?pedra de cantaria?, a pedra de construção. O Maçom recentemente aceito representava a ?pedra bruta? recém-extraída e tinha de usar as ferramentas simbólicas da moralidade para cortar, dar forma e polir a si mesmo para se tornar uma ?pedra de cantaria perfeita?, pronta para tomar seu lugar na construção do Templo de Deus, pois o princípio mais importante da Maçonaria era e ainda é a crença assumida em um Ser Supremo.
Esses dois novos elementos maçônicos a caridade e a moralidade, constantemente reafirmados e monitorados, tiraram a Maçonaria britânica das tavernas e a levaram a salas e edifícios construídos especialmente para isso, o que, por sua vez, deu à Ordem uma postura quase religiosa. Os Maçons negam com veemência que a Maçonaria seja uma religião, e realmente não é, mas o principal requisito para a associação é de natureza religiosa. O candidato, como já dissemos, deve afirmar sua crença em um Ser Supremo monoteístico e precisa também acreditar na ressurreição e na imortalidade da alma. A forma como o Maçom individual percebe e adora o Ser Supremo no qual acredita só diz respeito a ele, assim como a maneira pela qual ele espera atingir a imortalidade, e nenhum Maçom tem a permissão de tentar dissiuadi-lo dessas crenças. Para reforçar essa regra, a discussão das crenças religiosas é proibida na Loja Maçônica.
Nessa base, a Maçonaria recebeu judeus, muçulmanos e outros, e todos fazem os juramentos sobre seus livros sagrados.
Não se deve pensar que o requisito maçônico básico de crença em um Ser Supremo é de alguma forma uma regra superficial da Ordem. Quando a Maçonaria francesa anunciou em 1847 que a crença em Deus não seria um requisito para a associação e que ateus seriam bem-vindos em suas Lojas , eles foram imediatamente renegados pelas Maçonarias britânica e americana e todos os laços formais foram sumariamente cortados.
Uma análise básica da atitude maçônica para com a religião é que, longe de ser uma religião em si, é o ensinamento que capacita homens de diferentes crenças religiosas a se reunirem e permanecerem juntos em uma sociedade fraternal.
Na composição da Maçonaria muitas diferentes tradições e linhas de ensinamento se misturaram no decorrer das gerações; é possível que um Maçom exponha uma linha de interpretações, e outro tenha uma visão um pouco diferente. E, é possível que ambos estejam certos e tudo tenha acontecido pelo fato que um tenha concentrado num aspecto e o outro num segundo aspecto, sendo ambos verdadeiros.
No entanto, ao estudar o significado e a origem de todos os costumes, práticas ritualísticas e símbolos, o que não pode um Maçom articulista, é esquecer sua verdadeira origem e significado, passando a ?inventar? novas e ingênuas explicações.
A Maçonaria não emprega palavras para transmitir as mais profundas verdades espirituais, ela utiliza símbolos. Porém o estudo dos símbolos, sem a aplicação prática na vida, não passará de um mero exercício intelectual, e se não tentarmos entendê-los sem vivenciá-los, o resultado será mais problemas do que proveitos. Contudo, esta sabedoria e as grandes verdades da vida estão encerradas dentro de nós e o que precisamos é despertá-las. Em cada homem essas verdades estão ocultas sem seu coração.
Aceitamos a controvérsia, sabendo que muitos querem seriamente esclarecer-se e levantam objeções de boa-fé e com conhecimento de causa. A Maçonaria ainda não resolveu todos os seus segredos, por maiores que sejam as maravilhas que nos tenha desvendado. Qual a ciência que não tem ainda fatos misteriosos e inexplicados? Confessamos, pois, sem nos envergonharmos, nossa insuficiência sobre todos os pontos que ainda não nos é possível explicar. Assim, longe de repetir as objeções e os questionamentos, nós os solicitamos, contanto que não sejam ociosos, nem nos façam perder tempo com futilidade, pois que representam um meio de nos esclarecermos.
É a isso que chamamos polêmica útil, e o será sempre quando ocorrer entre pessoas sérias que se respeitam bastante para não se afastarem das conveniências. Podemos pensar de modo diverso sem, por isso, deixar de nos estimarmos. Afinal de contas, o que buscamos todos nessa palpitante e fecunda questão da Nobre Arte? O nosso esclarecimento. Antes de tudo buscamos a luz, venha de onde vier; e, se externarmos a nossa maneira de ver, trata-se apenas da nossa maneira de ver, e não de uma opinião pessoal que pretendemos impor aos outros; entregamo-la à discussão, estando prontos para renunciá-la se demonstrarem que laboramos em erro. Esta polêmica nós a sustentamos todos os dias.
É grato pertencermos a uma Ordem que visa disseminar entre os povos algo da luz que ilumina o mundo. Cabe-nos empreender a missão de disseminar algo das leis do pensamento iluminador, aos Irmãos sedentos de luz e entendimento, qualquer que seja a sua categoria.
Também hoje a Maçonaria não é mais aquela nebulosa primitiva, mas um sistema ou conjunto de Ritos e Obediências, cada qual a desempenhar sua tarefa adequada ao seu meio, porém alicerçada nos Landmarques (princípios fundamentais da Maçonaria) e nos sadios princípios preconizados pelo lema luminoso de nossa Ordem: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Esses terão que continuar a clarear a sua rota no futuro, pois que é de seu triunfo total que depende a felicidade de todos os Maçons e de todos os povos. São as notas que cada qual deve vibrar em seu convívio com a natureza e com o seu próximo, sem o que não poderá concorrer para o estabelecimento da real felicidade humana.
É possível que hajam surgido erros da forja de nossas atividades coletivas ou individuais, pois errare humanus est e só não erram os apáticos e inativos. Mas é inegável que maior, muito maior, tem sido a soma de benefícios que semeamos durante o longo curso de nossas atividades, e grandes são as possibilidades de realizarmos maiores benefícios no futuro, se a tanto nos ajudarem a boa vontade dos homens. Hoje a Maçonaria se acha, mercê do Grande Arquiteto do Universo, muito mais infiltrada nas classes pensantes, e ninguém mais se peja de se declarar maçom; ao contrário, tal credencial constitui uma recomendação do indivíduo, quando sincero em suas realizações e conduta. E a tendência é para uma expansão cada vez mais ampla da Ordem.
Se no presente a situação nos é mais favorável; se não deparamos com tantas e tão terríveis dificuldades que envolveram os pioneiros da primeira hora, talvez maiores sejam as nossas responsabilidades atuais, justamente porque as condições nos favorecem um trabalho mais ativo e eficiente em benefício da coletividade. Precisamos ampliar mais os conhecimentos e as nossas realizações. É mister difundirmos mais e mais livros, mais e mais centros de irradiação de pensamentos e cultura, mais e mais dos sadios princípios preconizados pela filosofia maçônica.
Por mais útil que a Maçonaria possa ter sido para seus membros no passado, porém, o maior problema para a Ordem hoje é: para onde ela vai agora? A concentração na moralidade do indivíduo e na caridade em grupo não interrompeu a erosão do recrutamento, pois os jovens freqüentemente, não seguem seus pais e avôs no ofício. Talvez um dos problemas seja que, em uma sociedade cada vez mais permissiva e materialista, os conceitos de moralidade, dignidade e honra pessoal podem parecer antiquados. Se for assim, é necessário iniciar um programa para trazê-los de volta, não como conceitos, mas como maneiras reais de comportamento. Se a Maçonaria pudesse ajudar a cumprir isso, seria para nós um grande favor, uma vez que estamos presos em uma sociedade na qual o ganho monetário substancial parece modificar o estigma social e moral de crime. O homem que rouba um litro de leite é um ladrão, um escroque e um proscrito. O homem que rouba 20 milhões não deixa de ter convites para festas, jantares para em palestras prever o futuro da economia mundial e, após a palestra, a audiência ? composta na maior parte de banqueiros, economistas e homens de negócios ? fez perguntas, em uma atmosfera de respeito atento. Escreve livros após um adiantamento substancial de seu editor e seu agente promove noite de autógrafos, aparecimento em programas de entrevistas na televisão. Em tal clima qualquer esforço para o ressurgimento da moralidade pessoal seria muito bem-vindo.
Para o mundo inteiro, seria muito mais importante se a Maçonaria divulgasse publicamente suas Antigas Obrigações sobre laços de irmandade entre homens de todas as fés religiosas, assim como exortações a seus membros para que cada um dê seu tempo, seu apoio e sua própria fé.
O mundo profano pouco conhece da Maçonaria, enquanto instituição, porque os maçons não a divulgam adequadamente.
Valdemar Sansão - M.?.M.?. - vsansao@uol.com.br
Ancient Order of Free Gardeners
Postado Segunda-feira, 01 Outubro, 2007 as 9:49 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes
A origem desta Ordem é obscura, mas se acredita ter sido formada na Escócia no século XVIII como uma sociedade de benefício e de lá se espalhou para a Inglaterra. O movimento consistiu originalmente em lojas independentes, mas as tentativas de formar uma administração central e uma Loja Principal apareceu em 1840 com subordinação a uma Loja Principal. Porém, teve uma curta vivencia tiveram grupos de rompimento nos finais do século 19º. Nos rituais aparecem os oficiais da loja o Mestre, dois Diretores, o Capelão e Dentro de e Fora os ?Tylers?, guardas. A parte simbólica consistia em três graus: Aprendiz (baseado em Adão no Jardim de Éden), Artífice (baseado na Arca de Noé) e Mestre Gardener (baseado no Rei Salomão). Cada cerimônia incluiu uma obrigação, senhas, sinais e um catecismo. Os aventais, colarinhos e jóias da Ordem com um simbolismo semelhante a da Maçonaria (Alvenaria).
Os emblemas da Ordem são bem parecidos aos emblemas da Maçonaria Alvenaria. Neste caso o esquadro e compasso estão em forma regular, mas em vez da letra `G `, os emblemas de Jardineiros têm uma faca de podar aberta em sessenta graus. Os Aventais são pintados e os certificados incluem cenas como o Adão e Véspera no Jardim de Éden, a Arca de Noé, o emblema principal há pouco descreveu e representações das ferramentas de jardineiros.
Nos catecismos existe simbologia das ferramentas assim como nos rituais dos pedreiros operativos da Maçonaria. Nas cartas constitucionais são exibidas as quatro cabeças do rio que traspassa o Jardim de Éden (Pison, Gihon, Hiddekel e Eufrates; veja Capítulo de Gênese 2 vv. 10-14) e as cartas A.N.S. e o que se referem aos três Mestres Gardeners (Jardineiros) Principais (Adão, Noé e Salomão).
Os primeiros Jardineiros da Escócia aparecem com a fundação da loja em Haddington no século XVII. As lojas promoveram originalmente e regularam a profissão da jardinagem, mas também agiu como sociedade fraterna, enquanto proporcionava aos sócios o apoio financeiro em tempos de necessidade e pagando as despesas funerárias para assegurar um enterro decente. Muitos adotaram as decorações e rituais de lojas maçônicas, com ?regalia?, paramentos para as cerimônias como o esquadro e compasso descansando na Bíblia, acompanhado por uma faca de podar. A sociedade não foi limitada só aos jardineiros, muitos não jardineiros participaram das suas fileiras. No meio do século XVIIII as lojas atuam mais como socorro mutuo.
?As primeiras lojas foram independentes, mas em 1849 teve uma reunião em Lasswade para montar uma loja principal que conduziria a organização. O espírito de unidade não durou, porém, antes de 1859 aparece uma Ordem Antiga de Jardineiros que foi fundada em Glasgow e outra fundada em Edimburgo. O organização de Glasgow foi conhecida como a ?St Andrew Ordem dos Jardineiros Antigos? ou, alternativamente, a Loja " Principal Ocidental?.
A Ordem Antiga dos Jardineiros no dia 12º Dec. 1919 em Stonyburn, quiseram se tornar uma das maiores naquele momento mas aparte do relatório divulgado na imprensa local, nenhuma outra menção disto veio a iluminar e a Loja Principal e esta ficou adormecida. O primeiro R.W. o Mestre foi David Strickland e o Secretário era Peter Walker.
No arquivo da escócia existem 6 caixas com arquivos, informação relativa ao compromisso dos sócios, encerramento, dissolução, e transferência, como foi especificada no Ato de Sociedades Amigáveis em 1899. Nove das sociedades amigáveis defuntas datam de 1902-75 (Kingswood 19/17378-83), inclusive a Unidade Principal dos Jardineiros.
Bibliografia
Ancient Order of Free Gardeners
http://freemasonry.bcy.ca/texts/gardeners.html
http://www.carboneria.it/gardeners.htm
http://www.historyshelf.org/shelf/free/index.php
http://www.carboneria.it/gardeners.htm
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Aconteceu...
Postado Segunda-feira, 01 Outubro, 2007 as 8:30 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes
No dia 01 de Outubro de 1898 - Foi conferido ao Presidente de Portugal, Ir:. Bernardino Machado, o título de Grão Mestres e Grande Comendador Honorário do GOB.
Instituido o GO do Estado de São Paulo em 1901 - Ja havendo desaparecido o Grande Oriente do Estado de São Paulo, independente.