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Rito de York e Ritual de Emulação: Uma Analise no Brasil e no Mundo

Postado Segunda-feira, 15 Outubro, 2007 as 8:40 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes

PARTE II.

RITO DE YORK

Em primeiro lugar deveremos estabelecer algumas referências para abordarmos o Rito de York.

O nome York está intimamente ligado à Grande Loja dos “Antigos” , pois era na cidade de York no Reino Unido que esta divisão da Grande Loja da Inglaterra estava sediada. Historicamente isto ocorreu pelo cenário político na época da Independência dos Estados Unidos da América, uma vez que os Maçons da Grande Loja dos “Modernos”, sediada em Londres tendiam para o lado inglês e os da Grande Loja dos “Antigos” gradualmente começaram a tender para o lado norte-americano. Ora, a Grande Loja dos “Antigos” praticava os 03 Graus e o Santo Real Arco como um complemento indispensável; já a Grande Loja dos “Modernos” permaneceu praticando somente os 03 Graus.

Com a Independência Norte-Americana, as práticas dos “antigos” prevaleceram.

Foi assim que o venerável nome York entrou para a história da Maçonaria Norte-Americana e conseqüentemente do Rito.

Segundo Mackey, “ o Rito de York é o mais antigo de todos os ritos e consistia originalmente de somente três graus: Aprendiz Entrado, Companheiro de Ofício e Mestre Maçom. O último incluindo uma parte que continha a Palavra Verdadeira”. Este era o Ritual dos “Antigos” e Mackey chamou-o de Rito de York pois para ele existia o Rito Americano que estruturado em 09 graus sendo posteriormente acrescentado mais três ( incluindo os graus simbólicos). Assim divididos:

Contudo isto ocorreu quase um século após o trabalho ritualístico de Thomas Smith Webb, o verdadeiro “criador” do Rito de York. Em 1797 baseando-se nas famosas Illustrations of Freemasonry de William Preston, ele organizou seu The Freemason’s Monitor, base da liturgia e organização maçônica nos Estados Unidos da América. Webb ainda fez mais, conseguiu que representantes dos diversos Capítulos do Real Arco se reunissem em Boston, em 24.10.1797, data considerada como ponto inicial do Grande Capítulo Geral que controla o Rito de York no Mundo. Nesta época a divisão entre Maçonaria Simbólica e Filosófica não estava bem definida, o que gerava freqüentes atritos e certa confusão para os historiadores de hoje. Analisando o The Freemason´s Monitor de Webb ele traz além das orientações concernentes às Lojas Simbólicas, orientações para o Rito de York e o Rito Escocês Antigo e Aceito em seus diversos graus. Com a divisão que se estabeleceu depois, Mackey tentou modificar o nome do Rito de York para Rito Americano, mas não teve sucesso. Acabou por confundir os historiadores com suas observações como vimos anteriormente, pois atribuiu o nome de Rito de York ao Ritual dos Graus Simbólicos dos “Antigos”. Mas então qual seria a “ordem” do Rito de York afinal???

Como já aludimos na “Parte I” deste trabalho, não há Rito de York nos graus simbólicos. As Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas tem um Ritual próprio baseado no Ritual da Grande Loja dos “Antigos”. A Estrutura é então dividida nos Graus subordinados aos Capítulos do Real Arco, Conselhos Crípticos e Comanderias. Este é o verdadeiro Rito de York como é conhecido mundialmente, as particularidades no Brasil já foram abordadas na “Parte I”.

Elucidando um pouco mais, em meados do século XIX, as Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas e os Altos Corpos passaram a ter atritos em função da Jurisdição. No caso do Rito de York notadamente em torno do Grau de Past Master. A situação só foi regularizada em 1856 por decisão unânime do Grande Capítulo Geral, separando definitivamente os Graus Simbólicos dos Filosóficos em sua Jurisdição.

Finalizando observamos que as Grandes Lojas Estaduais Norte-Americanas adotam Rituais próprios ( Blue Lodge ou Ancient Craft Rituals [ Loja Azul ou Antigo Ofício]) que derivam dos Rituais dos “Antigos”, guardando semelhanças com o Ritual de Emulação porém não se trata do mesmo Ritual e nem são os Graus Simbólicos do Rito de York, pois estes não existem.

Na continuação abordaremos algumas diferenças básicas entre os Rituais de Emulação e do Antigo Ofício para termos uma idéia das particularidades de cada um, observaremos os Oficiais que a compõem, as Jóias dos Cargos e os Aventais dos Graus que possuem diferenças significativas ( a Jóia do Cargo é reproduzida no Avental, no Rito do antigo Ofício).

Os aventais possuem diferenças marcantes, vejamos:

Obs.: O Cargo de Marechal é facultativo e nem todas as Grandes Lojas o especificam como Cargo, além disso o mesmo geralmente é exercido em Cerimônias com Autoridades, visando deferência especial. Os planos da Loja e os Cargos estão primorosamente representados pelo Irmão Ângelo Andres Maurin em seu trabalho Ritual de Emulação/ Antigo Ofício.

Bibliografia:

Emulação –Anatoli Oliynik

Encyclopaedia of Freemasonry- Albert Mackey

Duncan’s Ritual – Malcolm C Duncan.

Presentation Volume of the Grand Lodge of A. F. & A. M of the Commonwealth of Virginia

Look to the East –

Emulation Ritual- Emulation Lodge of Improvement, United Grand Lodge of England.

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