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Maçom do Real Arco - Pequena Análise Histórica

Postado Quarta-feira, 01 Agosto, 2007 as 7:42 PM pelo Ir:. Christian Farias Santos

Cada maçom deve ter em mente que o 3º. Grau aparenta estar numa condição mutilada, imperfeita e sua história inacabada. Deixa nossa mente insatisfeita e buscando um elemento que não possui.

Como um Grau independente é indubitavelmente ?moderno? e recentemente estabelecido, mas como complemento do Grau de Mestre Maçom é tão antigo quanto a instituição. O Real Arco recorda os eventos que ocorreram no 2º. Templo. Portanto um complementa o outro e foram estabelecidos nos primórdios da Maçonaria. O Real Arco é a Pedra Chave do edifício Maçônico, mas o Grau de Mestre Maçom é sua fundação. Para não polemizarmos o assunto do ponto de vista Obediencial, convém recordarmos um dos princípios da Constituições de Anderson, que afirma: ? A Maçonaria se compõe de 03 Graus e do Santo Real Arco?. Temos a compreensão absoluta da separação que houve e que se mantém até hoje entre a Maçonaria Simbólica e a Filosófica.

Originalmente era conferido em Loja Simbólica por ter sempre sido considerado um complemento do Grau de Mestre Maçom. Esta situação peculiar sofreu no entanto uma mudança.

Parece ser evidente, segundo alguns historiadores maçônicos, que até o ano de 1740, o elemento essencial do Real Arco constituía uma parte do Grau de Mestre Maçom, e era naturalmente sua porção conclusiva; que como grau, não era por todos reconhecido, sendo apenas um complemento; porém naqueles dias foi destacado de sua conexão original e elevado a posição e investido com a forma de um grau distinto pelo grupo que chamava a si mesmo de ? Grande Loja da Inglaterra de Acordo com as Antigas Constituições?, mas é mais familiarmente conhecida como Grande Loja Atholl ou como ?Antigos?, em contra-partida à outra Grande Loja, dita dos ?Modernos? .

O Emblema do Real Arco

O emblema da Maçonaria do Real Arco é o Triplo Tau, que é uma figura de 03 cruzes, juntadas da seguinte forma.

O significado do emblema tem sido alvo de várias interpretações. Alguns supõem serem as iniciais T. H. que pode ser de Hiram de Tiro ou para Templum Hyerosolymae , o Templo de Jerusalém; outros, que pretendia-se tipificar o Nome Sagrado de Deus. A seguinte explanação é o significado mais provável deste importante emblema.

A Cruz Tau, T , assim chamada por uma semelhança com a letra grega ?tau? ou entre os antigos hieróglifos da vida eterna. Entre os Brâmanes era marcado sobre os corpos dos candidatos como um sinal que seriam separados para a iniciação. Também era familiar aos Hebreus, e é aludido na visão de Ezequiel: ? Vá entre a névoa da cidade e coloque um tau sobre a fronte dos homens que suspiram e que se chocam por todas as abominações que são feitas nesta névoa.? E esta marca, ou tau, pretendia distinguir aqueles sobre os quais foi colocada, como pessoas a serem salvas por seu pranto pelo pecado, por aqueles que como idólatras serão abatidos. O tau era um símbolo atribuído àqueles que eram consagrados ou separados para um grande propósito. A mesma alusão simbólica pode ser usada no Grau do Real Arco, designando e separando aqueles a quem tem sido ensinado o verdadeiro nome de Deus.

Na Maçonaria Inglesa este emblema é tão altamente estimado, que a ele se referem como ?emblema de todos os emblemas? e o ?Emblema da Maçonaria do Real Arco?. O símbolo dentro de um triângulo e um círculo constitui a Jóia do Real Arco*. Nos Estados Unidos da América este símbolo não tinha sido totalmente adotado; mas na sessão trienal do Grande Capítulo Geral dos Estados Unidos em Chicago, em 1859, o avental do Real Arco foi estabelecido, consistindo de pele de cordeiro ( seda ou ?satin? foram estritamente proibidos) sendo alinhado e orlado com carmesim, na abeta do qual deveria ser colocado o Triplo Tau, dentro de um triângulo e este dentro de um círculo.

Os Capítulos de Maçom do Real Arco são dedicados ao Príncipe Zerubabel.

Candidatos recebendo este Grau são denominados serem ?exaltados ao Augusto Grau do Santo Real Arco?.

Documentos concernentes à Maçonaria do Real Arco são datados da era da construção do 2º. Templo e do tempo daquela importante descoberta que deu origem ao Grau. Assim estes documentos são datados como A.?. I.?. ? Anno Inventionis, ou Ano da Descoberta, e como o 2º. Templo foi iniciado em 530 a.C., a data do real Arco é descoberta adicionando-se 530 anos à data da Era Cristã. Então no ano de 2007, nos documentos do Real Arco seria datado como A.?. I.?. 2537.

Com este último trabalho encerramos nossa revisão histórica. Foi uma pequena análise, mas suficiente para constatarmos um fato que engrandece o Rito. Alguns dos livros consultados tem mais de 100 anos e nada se perdeu da Ritualística e da Filosofia, ela permanece inalterada desde os tempos de Thomas Smith Webb, passando por Albert Gallatin Mackey e os Rituais produzidos pelo Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil.

*As leituras do Santo Real Arco Inglês assim o definem: ? O Triplo Tau forma dois ângulo retos com cada linha exterior, e outro no centro pela sua união; pois os três ângulos de cada triângulo são iguais ao dois ângulos retos. Este sendo triplicado, ilustra a jóia usada pelos Companheiros do Real Arco; os quais por sua intersecção forma uma dado número de ângulos, que pode ser tomado em cinco diferentes combinações; e reduzido, sua quantia em ângulos retos será igual aos corpos Platônicos que representam os quatro elementos e a esfera do Universo.?

BIBLIOGRAFIA

Duncan?s Ritual- Malcolm C. Duncan

Encyclopaedia of Freemasonry ? Albert G. Mackey

Illustrations of Freemasonry ? Thomas Smith Webb

The Book of the Chapter- Albert G. Mackey

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