York, Emulation ou o que?
Postado Quinta-feira, 29 Novembro, 2007 as 11:02 PM pelo Ir:. Angelo Andres Maurin Cortes
Ao examinar uma tradução, em português, elaborada em julho de 2001, aqui no Brasil, pela gráfica e editora Movimento ltda., do Emulation Ritual, editado este na Inglaterra pela Lewis Masonic Publishers Ltd., no Grau de Ap.’., não consegui refrear meu inconformismo com o termo Rito de York, das pagina 3 e 8, nem com o termo Rito de Emulação da pagina 8, todos referido texto em português, pois esses dois termos configuram uma visível e deplorável enxertia. Realmente, no original Inglês não existem as expressões York Rite e Emualtion Rite.
Em verdade, o termo Rito de York não se coaduna com o inominado Rito Inglês. Ele é um sistema proveniente da Maçonaria Norte – Americana, sistema esse já introduzido no Brasil, sem a mínima vinculação com a Maçonaria da Inglaterra.
Tive a ousadia de escrever o livro O SUPOSTO RITO DE YORK e outros estudos (Editora Maçônica A Trolha Ltda., Londrina, PR, 2000), onde ressaltei que o Emulation não é nome de um rito, mas sim o nome de um Ritual, em decorrência da Emulation Lodge Of Improvement, de Londres, cuja reunião inicial ocorreu em 2 de Outubro de 1823.
Em nossa pátria, a primeira Loja de orientação Inglesa foi a Orphan Lodge, fundada em 28 de junho de 1837 no velho Caminho de Mata-Cavalos (depois Rua do Riachuelo), Nº 167, Rio de Janeiro, após três anos e meio do pedido concernente à expedição da Carta Constitutiva (Warrant of the Lodge), que lhe foi concedida pela United Grand Lodge of England. Em 21 de setembro de 1839, também no Rio de Janeiro, os Ingleses fundaram a St. John Lodge. Em 25 de abril de 1856 foi regularizada a Southern Cross Lodge, cuja data de fundação não se conhece, todas igualmente subordinadas á citada potencia maçônica da Inglaterra.
Em 16 de dezembro de 1863, houve uma cisão no Grande Oriente do Brasil, dando origem a um outro Grande Oriente, primeiramente homônimo, depois denominado do Grande Oriente Unido do Brasil, que viria a ser reconhecido por Grande Oriente dos Beneditinos, pelo fato de sua administração funcionar na Rua dos Beneditinos Nº22, no Rio de Janeiro, e por Grande Oriente Saldanha Marinho, pelo fato de seu idealizador e seu Grão Mestre ser o Irm.’. Joaquim Saldanha Marinho.
Impulsionado por interesses referentes à aproximação com a Maçonaria norte - americana, o Grande Oriente dos Beneditinos fundou a Loja Vésper, do Rio de Janeiro, para trabalhar no Rito de York, porém o verdadeiro o praticado pelos norte americano. Corolário dessa providencia, o referido Grande Oriente recebeu uma favorável comunicação epistolar da Grand Lodge os Wisconsin, dos Estados Unidos da América .
O incentivo fez com que aquela potencia maçônica brasileira fundasse mais duas lojas no legitimo Rito de York, a Washington Lodge, de Santa Bárbara d´Oeste, na então Província de São Paulo, em 14 de novembro de 1874. e a Lessing Lodge, de Santa Cruz do Sul, na então Província do Rio Grande do Sul, em 22 de março de 1880.
Em 16 de outubro de 1879, o Grande Oriente do Brasil, cujo G.’.M.’. era o Irm.’. Jose Maria da Silva Paranhos, o Visconde do rio Branco, Presidente do Conselho de Ministros do Império, nomeou o Irm.’. Almirante Arthur Silveira da Motta (que viria a receber, em 19 de agosto de 1884, do imperador D. Pedro II, o titulo nobiliárquico de Barão de Jaceguay), para tratar do reconhecimento da citada potencia maçônica pela United Grand Lodge of England, cujo Grão Mestre era, desde 1875, o Irm.’. Príncipe de Gales (filho da celebre Rainha Vitória, r que viria a ser em 1901, Rei da Inglaterra, com o titulo de Edward VII). Em 30 de Janeiro de 1880 houve a resposta positiva, ou seja, o futuro monarca inglês concedeu o almejado reconhecimento.
O êxito foi comunicado ao Grande Oriente do Brasil, mediante pormenorizado relatório, com a data de 21 de março de 1880, lavrado pelo próprio Irm.’. Arthur Silveira da Motta, que já saira de londres , e estava na Ilha de Malta, rumo à China, em missão especial do Império , na condição de Ministro Plenipotenciário.
Posteriormente em 18 de Janeiro de 1883, o Grande Oriente dos Beneditinos, enfraquecido, incorporou-se ao Grande Oriente do Brasil, levando lhe suas lojas, entre as quais as já referidas Washington e Lessing, que eram às únicas do Legitimo Rito de York, pois a Vésper , também já referida , estabelecera fusão com a loja Mysterio (8 de junho de 1879), dando origem à loja Mysterio e Vésper , trabalhando do Rito Adonhiramita.
Essa fusão configurou um renascimento, pois a citada loja Vésper já havia abatido colunas (22 de junho de 1874).
Já vimos que, a partir de 28 de junho de 1837, existiam, aqui, no Brasil, lojas de orientação Inglesa, diretamente subordinada à United Grand Lodge of England.
Frise-se que só em 21 de outubro de 1891, o Grande Oriente do Brasil passou a ter sua primeira loja com a mencionada orientação, a Eureka Lodge, do Rio de Janeiro. O povo maçônico brasileiro, do então Distrito Federal, ao saber que a referida loja trabalhava em inglês, CONFUNDIU-SE e imaginou, ERRONEAMENTE, que ela pertencesse ao RITO DE YORK. Sim, a citada loja trabalhava em Inglês, mas não possuía o mais remoto liame com o sistema NORTE-AMERICANO.
Porem, o grande equivoco GENERALIZOU-SE!, Em 21 de dezembro de 1912, o Grande Oriente do Brasil, cujo Grão Mestre era o Irm.’. Senador Lauro Nina Sodré e Silva, e a United Grand Lodge of England, cujo Grão Mestre era o Irm.’. Marechal Duque de Connaught, celebraram um tratado, pelo qual ficou estabelecida a criação do GRAND CONCIL OF CRAFT MASONRY IN BRAZIL, que, em português recebeu a DESACERTADA expressão GRANDE CAPITULO DO RITO DE YORK, mesmo sem ser CAPITULO e sem ser do RITO DE YORK. Era Grande Conselho, e não GRANDE CAPITULO. Não era Rito de York (repita-se).
È necessário ficar bem claro que os ingleses não usaram a expressão GRAND CHAPTER nem YORK RITE, mas (insista-se) GRAND CONCIL OF CRAFT MASONRY IN BRAZIL. A esse corpo maçônico passaram a pertencer as então sete lojas que, aqui, no Brasil, trabalhavam no Sistema Inglês: Edward VII, do Pará, Saint George, de Pernambuco, Duke of Clarence, da Bahia, Eureka, dó Rio de Janeiro, Wanderers, de São Paulo, e Morro Velho, de Minas Gerais.
Consultando treze dicionários da língua Inglesa, pude confirmar que o vocábulo CRAFT é equivalente aos vocábulos portugueses ARTE e OFICIO.
Por exemplo, CRAFT BROTHER é COMPANHEIRO de SERVIÇO, e CRAFT GUILD é associação de pessoas do mesmo oficio.
Saliento respeitosamente, que sempre tenho preferência pelo suporte didático do Longman Dictionary os Contemporary English, segundo o qual a definição do vocábulo Craft resume-se ao seguinte esclarecimento: ”All the members os a particular trade os profession as a group”.
Todos nós sabemos que o Irm.’. Mario Marinho de Carvalho Behring foi idealizador das Modernas Grandes Lojas Estaduais, fundadas a partir de 22 de maio de 1927 (GLESP), com a da Bahia. Sabemos. Igualmente, que, o Grande Oriente do Brasil, ele foi Grão Mestre Adjunto, em 1921, e Grão Mestre Geral, de 1922 a 1925. Mas, antes, quando ele era Primeiro Grande Vigilante , assumiu o Grão Mestrado Geral, interinamente, desde 18 de agosto de 1920 até 19 de novembro do mencionado ano,e, em tal cargo , assinou p Decreto Nº 655, de 20 de agosto de 1920, autorizando o pagamento do trabalho gráfico feito pela empresa tipográfica de George Kenning & Son, de Londres , Inglaterra, da tradução , em português, do Ritual usado pelos Ingleses, isto é, THE PERFECT CEREMONIES OF CRAFT MASONRY, cuja primeira edição (refiro-me, agora, ao original inglês, obviamente) havia sido aprovada pela United Grand Lodge of England, no século XIX, exatamente em 5 de julho de 1818. A tarefa, de traduzir, coube ao Irm.’. Joseph Thomaz Wilson Sadler, então M.’.C.’. da Lodge of Unity, de São Paulo , da qual ele havia sido V.’.M.’. em 1908. Não o fez com base naquela edição primeira. Fé-lo diante da edição de 1918, traduzindo-a sob o titulo CEREMONIAS EXACTAS da ARTE MAÇONICA (o “c”, intermediário, no adjetivo Exactas foi suprimido na reforma ortográfica elaborada pela Academia Brasileira de Letras, conforme histórica Sessão de 12 de agosto de 1943).
Há pouco tempo, um obreiro Inglês, residente na Capital de São Paulo, cedendo às consistentes provas que lhe apresnetei, curvou-se, em um primeiro momento, ao fato de ser errônea a expressão Rito de York, do modo que ela vem sendo usada no Brasil. Não obstante, agora, mudou de idéia, argumentando que continuaria, sim, a defender aquele uso, conforme fez o prestigioso Irm.’. Reginald Arthur Brooking, em 1830 quando Grand Chaplain (Grande Capelão ) do Grand Concil of Craft Masonry in Brazil.
Torna-se necessário que eu responda ao flagrante ilogismo daquele inaceitável argumento, e vou fazê-lo neste instante, nos termos seguintes:
Em primeiro lugar, o fato de alguém expender alguma asserção, ainda que possua respeitável autoridade, não nos obriga a que lhe sigamos as diretrizes, quando as evidencias mostrem o contrario. Se assim não fosse. O atual Papa João Paulo II seguiria o entendimento de Paulo V, Pontífice Católico, desde 1605 até 1621, que considerava a teoria do genial NICOLAU COPERNICO (Atinente ao duplo movimento dos planetas sobre si mesmos e à volta do Sol) contraria aos textos bíblicos.
Em segundo lugar, o focalizado Ir.’. Reginald Arthur Brooking, ao publicar um trabalho, no mencionado ano de 1930, intitulado Brasilian Freemasonry, cometeu um grande equivoco, apesar de seus conhecimentos maçônicos, ao relacionar as já referidas três lojas que trabalharam no autentico Rito de York Norte-Americano, isto é Vésper, a Washington e a Lessing, juntamente com doze Lojas do inominado Rito Inglês, vale dizer, Eureka, do Rio de Janeiro, Duque os Clarence , da Bahia , Morro Velho, de Minas Gerais, Eureka Central (Não confundamos com a primeira), do Rio de Janeiro, Unity, de São Paulo, Saint George, de Pernbambuco, Wanderers, de São Paulo (Santos) Edward VII, do Pará, Brasil, do Rio de Janeiro, FriendShip , do Rio de Janeiro (Niteroi), Centenary, de São Paulo, Campos Salles, de São Paulo, e Brasil Craft Masters, do Rio de Janeiro. De fato, aquele hibridismo configurou um desmesurado absurdo, pois aquelas três primeiras lojas, do autentico Rito de York norte-americano (que me seja indulgência da a quase-perissologia) não deveria ter sido relacionada com as outras, por que elas, as três primeiras , nunca pertenceram ao Grand Concil of Craft Masonry in Brazil.
Em 6 de maio de 1935 o Grande Oriente do Brasil, cujo G.’.M.’. era o Irm.’. General Jóse Maria Moreira Guimarães, e a United Grand Lodge of England, representada pelo Irm.’. Peter Swanson e pelo já citado Irm.’. Reginald Arthur Brooking, assinaram um Convenio Solene de Aliança Fraternal, fazendo com que, entre outros itens, o Grand Concil os Craft Masonry in Brazil deixasse de existir, e, assim as então dez lojas que, aqui, no Brasil trabalhavam no inominado Rito Inglês (não nos esqueçamos de que estou focalizando agora no ano 1935) passaram a pertencer à mencionada potencia maçônica britânica.
Eram já relacionadas no tratado de 21 de dezembro de 1912, menos a Saint George , de Pernambuco, e a EDWARD VII, do Pará, mais a FriendShip, do Rio de Janeiro, Centenary, de São Paulo, campos Salles, de São Paulo, e Royal Edward, do rio de Janeiro . E importante aduzir que mais tarde, em 4 de fevereiro de 1953, viria a ser fundada a Santo Amaro, cuja regularização ocorreu em 2 de maio daquele ano , data da expedição da carta Constitutiva (já vimos que , em inglês é Warrant of the Lodge).
Em 1976, um obreiro que viu luz maçônica em 30 de junho de 1922, sempre muitíssimo dedicado, porem sem conhecer alguma dês relevantes meandros históricos , ao providenciar uma nova edição do mencionado Ritual de 1920, inseriu-lhe, por conta própria , a catastrófica denominação Cerimônias Exatas do Rito de York, adulterando o titulo usado pelo Irm.’. Joseph Thomaz Wilson Sadler, ou seja, Ceremonias Exactas da Arte Maçonica. A aludida edição 1976, apesar de redigida em português, é pertinente à United Grand Lofge of England , pois foi elaborada para a Campos Salles Lodge, de São Paulo – SP, que , desde o Convenio de 6 de maio de 1935, já citado, é subordinada àquela potencia maçônica Inglesa.
Se os obsurdos fossem suscetíveis de mensurabilidade, o maior de todos estaria no fato de o Grande Oriente do Brasil, ao imprimir o seu próprio Ritual de inominado Rito Inglês (ou seja, do fictício Rito de York), consoante o Decreto Nº41, de 12 de dezembro de 1983, assinado pelo então S.’.G.’.M.’.Irm.’. Jair Assis Ribeiro, haver cometido a suprema incúria de copiar letra por letra o referido Ritual da Campos Salles Lodge, até mesmo o texto em que o V.’.M.’. mostra ao Neófito a Carta Patente e lhe entrega cópias dos livros da Constituição da United Grand Lodge Of England E claro que, ao invés de tal leitura e de tal entrega, oportador do Primeiro Malhete nunca deixaria de fazer a imperiosa adaptação concernente à citada potencia maçônica brasileira, corrigindo a imperdoável desatenção do editor.
Na esperança de ter apresentado pontos elucidativos, encerro estas considerações, remetendo o meu TFA aos Respeitáveis IIR.’. Leitores.
Irm.’. Joaquim da Silva Pires
Portador da Cruz da Perfeição Maçônica
Grande Oriente do Brasil
Ex-membro do Quatuor Coronati C.C. De Londres.
Como até hoje o RITO de YORK se Confunde com Ritual Inglês.
Matéria sedida por:
Anatoli Oliynik anatoli@netpar.com.br
Gr. Sec. Geral Adj. para o Rito de York do G.O.B.
RITO DE YORK
Os procedimentos do Rito de York são os mais antigos e os mais praticados em todo o mundo. Estima-se que cerca de 85% dos maçons os pratiquem.
A Grande Loja de Londres juntamente com as Grandes Lojas da Escócia e Irlanda, fundadas em 1717, 1725 e 1736, respectivamente, constituem as três mais antigas do mundo.
Na Inglaterra não havia denominação para rito tal como é hoje (Escocês, Francês, Adonhiramita etc). Poder-se-ia dizer que, para os ingleses, rito é o maçônico e ritual é um procedimento, uma prática especifica, o que eles chamam de working.
No Brasil costuma-se confundir Rito de York com Emulation Ritual, pensando que o segundo é também um rito. O primeiro é um rito, e o segundo, é um ritual utilizado pelo primeiro, conhecido no Brasil como ritual de Emulação. O Rito de York abriga em torno de sete tipos de rituais que muito se assemelham entre si cujas práticas variam de acordo com as regiões na Inglaterra. São eles: o Emulation, o Logic, o Taylor’s; o Alfaiate; o Bristol, o Stability e o West End.
Até 1717 as lojas maçônicas eram livres, isto é, não havia uma obediência que as aglutinassem. Com a fundação da Grande Loja de Londres algumas lojas inglesas passam a se subordinar a uma obediência central. Na cidade de York as lojas maçônicas continuaram independentes até 1751, quando surge uma Grande Loja rival denominada Grande Loja da Inglaterra ou Grande Loja de York.
Com a rivalidade entre as duas Grandes Lojas, a denominação Rito de York começa a tomar corpo. Na verdade, ainda não se trata de um rito, mas sim do procedimento adotado pelos maçons de York que divergiam em alguns poucos pontos dos procedimentos adotados pelos maçons de Londres. Com isso a denominação acaba se consagrando.
Na prática, não havia diferenças ritualísticas acentuadas que pudessem ser caracterizadas nos procedimentos ritualísticos da Grande Loja de Londres e Grande Loja de York. Na realidade trata-se de um mesmo procedimento, praticado tanto pelos "Antigos" quanto pelos "Modernos".
Rito de York por meio de seus procedimentos ritualísticos, é o mais próximo da maçonaria operativa, anterior a 1717.
Em 1813 ocorre a união [Act of Union] firmado entre as duas Grandes Lojas rivais inglesas dando origem a Grande Loja Unida da Inglaterra. A partir da união, vários rituais foram autorizados e escritos, dentre eles o ritual de Emulação.
Atualmente, há 157 Grandes Lojas no mundo, das quais a Grande Loja Unida da Inglaterra reconhece 107. Isso não implica dizer que as 50 Grandes Lojas não reconhecidas, sejam consideradas espúrias ou irregulares - simplesmente, não são reconhecidas.
É difícil precisar, exatamente, o número de lojas maçônicas no mundo. Sabe-se que há, aproximadamente, 50 mil lojas em jurisdições reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra.
A Inglaterra com cerca de 48 milhões de habitantes e perto de 700 mil maçons, é a maior jurisdição, com 8.578 Lojas.
Na Capital - LONDRES -, com 7 milhões de habitantes na área metropolitana, existem cerca de 1.648 lojas maçônicas, com 150 mil maçons, aproximadamente.
Os EUA possuem 50 Grandes Lojas, com aproximadamente, 15 mil lojas maçônicas e 4 milhões de maçons.
Com 50 jurisdições os Estados Unidos contam com cerca de metade de todas as Grandes Lojas reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra, Irlanda e Escócia.
Dos 4 milhões de maçons dos Estados Unidos, 3 milhões são do Rito de York, ou seja 75%. Entretanto, é oportuno frisar que o Rito de York praticado nos Estados Unidos difere do praticado na Inglaterra.
O Rito de York, na Inglaterra, não possui graus filosóficos. Apenas uma extensão do terceiro grau que não se constitui num grau. Esta extensão do terceiro grau, praticada pelos Capítulos ingleses, denomina-se, Real Arco ou Arco Real. Nos EUA, ele é constituído pelos 3 graus simbólicos e 4 graus filosóficos. Estas não são as únicas diferenças. Existem outras de ordem ritualística. Recomenda-se pois, não fazer comparações entre ambos os países.
No Brasil, as lojas maçônicas federadas ao Grande Oriente do Brasil adotam a linha inglesa ou seja, o Rito de York e o ritual de Emulação [Emulation Ritual]. Entretanto, existem muitas lojas ligadas a outras obediências que praticam o "iorques" ou seja, uma mistura entre o Rito de York e o Escocês que acaba resultando numa verdadeira barbárie ritualística. O total de maçons no mundo, em números exatos, é difícil de ser calculado, porque as informações não são completas.