Observações Diversas...
Postado Segunda-feira, 25 Junho, 2007 as 7:36 PM pelo Ir:. Christian Farias Santos
Elias Ashmole (1617-1692), humanista, interessado em Direito, em heráldica, em astrologia, em arqueologia, mas especificamente em alquimia. Sua maior contribuição cultural foi como historiógrafo da Ordem da Jarreteira. Foi um dos primeiros Maçons Aceitos, sendo aceito em 1646, na Escócia ( Warrington ? Lancashire).
Foi realista tendo apoiado a causa de Carlos I, foi membro da Real Sociedade e fundou o Museu ?Ashmoleano? da Universidade de Oxford.
Quanto aos rituais a ele atribuídos por Ragon ( escritor maçônico francês), publicados em 1646, 1647 e 1649, referentes aos Três Graus Simbólicos temos as seguintes observações: Ashmole deixou farto material escrito em forma de diário onde relata apenas sua iniciação e posteriormente sua elevação na Loja Maçônica como dignos de nota. Sua elevação ocorreu em 1682 no Masons Hall. Ou seja, como ele poderia ter escrito os rituais de Aprendiz, Companheiro e Mestre, nos anos citados, se ainda era Aprendiz??? Mais fantástico ainda é o fato de se registrar o Grau de Mestre Maçom apenas em 1738 ( primeira referência)!!!
Resumindo foi um ser humano fantástico com uma vivência maçônica particular. O que não se pode é atribuir à memória de uma pessoa tão destacada ,incongruências históricas e ?Rituais? que ele nunca escreveu.
Os Protocolos dos Sábios de Sião.
Fraude elaborada pela polícia czarista, mostrando uma suposta conspiração judaica objetivando a conquista do mundo. Idealizado a partir da sátira de Maurice Joly contra Napoleão III, intitulado ?Diálogo no Inferno ou Maquiavel e Montesquieu?, de fins do século XIX. No todo não há referências aos judeus somente a Napoleão III. Os assessores do Czar só substituíram Napoleão III pelos Sábios de Sião.
Após a Revolução Russa, o texto se espalhou pela Europa, onde encontramos supostos discursos e movimentos que versam sobre o papel do socialismo, da Maçonaria, das finanças internacionais, da imprensa e de outros importantes mecanismos a serviço de uma manobra internacional judaica.
No Brasil traduzidos por Gustavo Barroso ( Integralista), serviu de estímulo para uma política anti-semita adotada pelo Estado Novo.
A Maçonaria citada nos textos seria uma instrumento útil para os judeus visando atingir seus objetivos. Explorados por Léo Taxil, serviram ainda para instigar mais a sociedade contra a Maçonaria. Provavelmente a Nobre Instituição foi alvo devido ao seu posicionamento crítico contundente ao anti-semitismo, ao imperialismo e ao nazi-fascismo.
Na Alemanha serviu de apoio ao movimento anti-semita interno, atribuindo aos judeus uma conspiração internacional. Em análise, é uma fraude que serviu aos interesses anti-semitas atribuindo-lhes conspirações que nunca existiram, servindo também aos anti-maçons. O texto é como uma fonte de desejos contra algo, basta se substituir o nome do protagonista e teremos um vilão internacional.
Símbolos no Bastão dos Diáconos no Ritual de Emulação
Embora não haja menção aos mesmos na Constituição da GLUI, nem mesmo nos rituais, as diversas lojas especializadas em suprimentos maçônicos disponibilizam ?Pombas Prateadas com as asas abertas?.
Fontes: Ensaios Maçônicos ? Frederico G. Costa ? Ed. Trolha
Fragmentos da Pedra Bruta ? José Castellani ? Ed. Trolha
Constitution of United Grand Lodge of England
Maçonaria Usos e Costumes Vol. 1, 2, 3 e 4 ? Ed. Trolha