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"A Verdade Sobre a Maçonaria"

Postado Segunda-feira, 26 Março, 2007 as 2:26 PM pelo Ir:. Newton Pontes

Por Rev. Pr. Nelson Magalhães da Costa Filho* - março/abril 2005

Por que ser contra a Maçonaria e não contra outras sociedades? O que é a Maçonaria?

A Maçonaria é uma sociedade como outra qualquer! Há os partidos políticos que defendem os interesses de todo o povo. Há os sindicatos que defendem os interesses de uma classe. Há os clubes recreativos, as sociedades comerciais, as sociedades de caridade, as sociedades científicas, as cooperativas. Há as religiões que recorrem a Deus.

Todas as pessoas são contra as quadrilhas de bandidos porque são uma ameaça contra os justos interesses dos outros. E a quadrilha de bandidos é contra todos que são contra as suas malignas intenções.

Porque teríamos de ser contra a Maçonaria?! Só quem não conhece a Maçonaria é contra ela, ou porque acredita em mentiras contra ela, porque a Maçonaria é a favor da liberdade de pensamentos, é a favor da liberdade de religião, é a favor dos interesses da maioria do povo, porque ela é contra a usurpação do domínio político, é contra as fraudes, é contra a censura prévia, é contra as mentiras piedosas das religiões, e outros objetivos. Falar contra a Maçonaria é uma prova de que o opositor é mal intencionado, injusto e sem comunhão com Deus, pois a Maçonaria glorifica a Deus, o Único Todo-Poderoso Criador do Universo, a quem chamam de Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).

O símbolo da maçonaria, o Esquadro e o Compasso entrelaçados com a letra G no centro, representa a sua aspiração máxima: a Lei (o esquadro) e a Justiça (o compasso) de Deus (a letra G) sobre todos os homens.

A Maçonaria é uma sociedade filantrópica e cultural de livre pensadores. O ingresso nesta instituição é uma sorte e um privilégio, se o candidato for julgado digno, livre, sensível ao bem, crente em Deus, pelo proponente, por três sindicantes, também por todos os membros da Loja e visitantes de outras Lojas, em reunião para o escrutínio sobre as condições do candidato segundo relatório dos sindicantes, notícias, e certidões dos cartórios, e ainda depois se for aprovado em uma cerimônia secreta de iniciação perante todos, em que finalmente faz solene juramento perante Deus sob pena da maldição divina, de não revelar os segredos da Maçonaria, de ajudar a todos de preferência o maçon, e de promover a justiça e o bem público praticados pelo governo. E este voto é válido como diz Deus na Bíblia: "Quando um homem fizer voto a Deus, ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra: segundo tudo o que saiu de sua boca, fará" (Num 30:2).

Por isto é considerada sociedade sigilosa, e não secreta, porque a sede de suas reuniões é conhecida de todos. Os seus segredos consistem de gestos e palavras sagradas, isto é separadas, para comprovar a autenticidade maçônica de um a outro maçom, muito útil na antigüidade quando não havia carteirinhas de identidade. Hoje continua o mesmo costume por força do juramento tradicional e como disciplina para treinamento do auto-controle da palavra. Estas palavras são nomes hebraicos de anjo comum ou vingador, de pessoas ou lugares, de qualidades ou ações, citados na Bíblia, e variam em cada grau da carreira do maçom. Por causa de algum nome próprio de anjo castigador usado como senha em algum grau que nem é praticado atualmente, acham que os maçons são adoradores de demônios. Para quem quer acusar, qualquer mera semelhança ajeitada é suficiente.

Mas a Maçonaria não é religião, porque não impõe dogmas e aceita membros de qualquer religião. A única crença exigida é em Deus, pois quem muito fala, muito erra. Não ensina todas as verdades, mas pelo menos não ensina erros. Porem é religiosa de certa forma, porque os maçons glorificam e rogam a Deus em suas reuniões. Se a maçonaria não se propõe ser religião, pelo menos é um bom começo para que o adepto encontre por si mesmo a verdadeira.

Quando o candidato é aceito, ele começa no grau de Aprendiz, e depois de alguns meses de assiduidade e estudo é promovido a Companheiro, e finalmente a Mestre. Os trinta graus seguintes até o 33º, o último, são extensões do grau de Mestre. No grau 18º são revelados todos os elementos do cristianismo primitivo. Os maçons encontram neste grau, a única e suficiente verdade que liberta da condenação e leva a Deus, "Jesus Nazareno Rei dos Judeus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29).

Dadas estas características, poder-se-ia considerar a Maçonaria uma seita evangélica desde os primeiros séculos, antes da Reforma de Lutero em 1517, quando esta palavra nas igrejas estava perdida. Os maçons que entendiam a mensagem deste grau, se tornavam pois evangélicos secretos.

A Maçonaria já existia há mais de mil anos antes de Cristo. No princípio era "empresas ambulantes de construção". Todos os seus membros eram pedreiros. O vocábulo "maçom " vem do radical germânico "makon" que significa "fazer" o que deu o atual alemão "machen", "maçon " em francês, e "mason" em inglês.

Eram adoradores do Deus Demiurgo (Criador) simbolizado pelo sol, chamado Dionísio pelos gregos, e Osíris pelos egípcios. Conforme o mito, estes deuses teriam nascido no monte Sinai, onde Moisés recebeu de Deus os seus Dez Mandamentos, claro indício de serem símbolos de Deus. Os maçons eram "dionisianos", mas nem todos dionisianos eram maçons. Nesta mitologia o nascimento, morte, ressureição de Dionísio ou Osíris simbolizando o sol, eram ensinamentos sobre as estações do ano. O sol não era Deus, mas apenas o Seu símbolo. Demiurgo significa Criador. Portanto os maçons nunca foram idólatras, e sim puros teistas. A simbologia era o seu método de ensino.

O historiador judeu Flávio Josefo, do primeiro século, fala que uma sociedade secreta de asiáticos foi encarregada da construção do Templo. Segundo a Bíblia, Salomão no ano 1037 a.C. contratou o fenício Adon Hiram (Senhor Hiram) para dirigir esta obra (I Reis 5:14, 7:13-14).

Terminada a tarefa, estes construtores, incluíram na sua simbologia elementos do Templo, o nome hebraico de Deus e lendas referentes a construção do Templo conservadas até hoje na Maçonaria, e se espalharam pelo mundo continuando o seu ofício de construir e conservar edifícios.

Numa Pompílio, o segundo rei de Roma, enviou mensageiros a todos países para contratar alguma empresa que fosse mais útil para Roma. E no ano 714 a.C. uma corporação destes construtores se estabeleceu em Roma, sendo denominada "colegiae fabrorum". Desde então cada legião romana levava o seu "colegiae fabrorum" para construir suas fortificações em tempo de guerra, e templos e edifícios em tempo de paz. Assim núcleos desta corporação se espalharam pela Europa até a Inglaterra, regiões conquistadas pelas legiões romanas.

Foram abolidos pelo Senado romano no ano 80 a.C. restaurados 20 anos mais tarde, e finalmente proibidos no ano 378 d.C. pelo imperador Teodósio, assim como todas outras sociedades religiosas, obrigando a todos fazerem parte somente da Igreja. Dai em diante a Maçonaria passou a se reunir secretamente quando necessário.

No ano 1878 foi descoberto nas escavações da cidade de Pompéia, na Itália, soterrada pelas cinzas do vulcão Vesúvio desde a sua erupção no ano 79, um edifício ornamentado no interior e exterior com os mesmos símbolos maçônicos adotados ainda hoje: as duas colunas do Templo de Salomão, os dois triângulos entrelaçados, o nível, o prumo, o compasso e o esquadro, o pavimento mosaico, e outros, caracterizando um local de reunião de algum "colegiae fabrorum".

Posteriormente soldados passaram a ser aceitos também nesta sociedade por honra e não para trabalharem como pedreiros. Finalmente até civis obtiveram este privilégio, desde que fossem "livres", isto é, "não escravos".

Este costume continuou de tal modo que no século XVIII os núcleos desta corporação já eram constituídos somente de "aceitos não pedreiros", conservando pela tradição a mesma simbologia e a não admissão de mulheres, porque o trabalho de pedreiro era praticado somente por homens.

Estes grupos de maçons são chamados de "Loja", e o local onde se reunem é denominado de "Templo", decorado com as colunas Boaz e Jaquim (I Reis 7:21) junto a porta de entrada no lado de dentro para lembrar que "foi a Maçonaria que construiu o Templo de Salomão" entre 1034 e 1030 antes de Cristo.

Destacamentos de obreiros de uma Loja fundavam em locais distantes outras Lojas filiais. Entretanto as Lojas eram independentes até 1717, quando quatro Lojas de Londres que se reuniam respectivamente na Adega do Ganso, na Adega da Coroa, na Taberna Macieira, na Taberna Copo Grande, cada uma aproximadamente com quinze membros, formaram uma federação sob a Direção de um Grão-Mestre e seus secretários gerais constituindo a Grande Loja, ou o Grande Oriente em outros países. Em 1723 foi impressa a sua Constituição elaborada pelo Dr. Anderson, pastor presbiteriano, baseado nas antigas constituições góticas.

Desde então a Maçonaria em todas as Nações se baseia nestes moldes respeitando os "25 landmarks" (características comuns fundamentais), embora admitindo a diversidade de ritos, tais como o Rito Brasileiro, o Adoniramita, o Moderno, o de York, o Escocês, e outros.

É evidente que todos os 33 graus não existiram sempre. Foram agregados aos três fundamentais ao longo de sua história, tais como o grau 18º referente a Jesus Cristo, e o 30º em memória de Jacques de Molay, último Grão Mestre dos Cavaleiros Templários, morto com a aprovação do Papa Clemente V na fogueira no dia 19 de Março de 1314 em Paris, acusado falsamente de heresias pela Inquisição conforme vontade do rei Felipe, o Belo, para apossar-se das riquezas da Ordem.

Assim resumidamente é a Maçonaria e a sua história.

fonte: http://www.portaljabaquara.com.br/luteranaindependente/maconaria.htm

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