PRESENÇA DOS FENÍCIOS EM TERRAS BRASILEIRAS.
Postado Quarta-feira, 22 Novembro, 2006 as 4:10 PM pelo Ir:. Newton Pontes
Em pesquisas feitas a alguns livros sobre maçonaria, há citações que o princípio e filosofia maçônica também está presente na história do Rei Salomão e Hiram, com base neste assunto, chamou-me muito a atenção ao encontrar nas prateleiras um livro onde mencionava a história da presença dos fenícios no Brasil, a pedido destes nobres reis.
“Existem mais lacunas perdidas na história da humanidade do que podemos imaginar. Estes mistérios talvez nunca sejam esclarecidos, mas ao longo dos milênios muita gente tem saído em campo para pesquisa-los. E a cada ano novas técnicas científicas são desenvolvidas e novos equipamentos são inventados, possibilitando olharmos a história por ângulos novos, cada vez mais ousados. Com isto, evidências como ruínas vikings no Canadá e vestígios de tabaco e cocaína nas múmias egípcias descobertos através de exames de DNA provam a relação entre o mundo antigo e o mundo novo.
Para alguns estudiosos da história, as evidências das visitas ao nosso litoral antes de Cabral também são muitas, e a lenda já virou uma teoria. Quem sabe um dia o Brasil não vai tropeçar em algum achado arqueológico surpreendente, uma prova irrefutável para que nossos livros sejam realmente reescritos, e Pedro Álvares Cabral passe de descobridor oficial a seu lugar devido, de quem veio aqui tomar posse de terras há muito conhecidas. Naturalmente novos fatos irão alterar os últimos quinhentos anos da história de nosso país, mas situar melhor o Brasil na história do mundo.”
Quem foram os fenícios? Este povo realmente existiu e viveu entre os anos de 1200 A.C. e 332 A.C. na região onde hoje se encontra o Líbano; mas tiveram colônias por todo o Mediterrâneo, e possivelmente na costa africana. Eram chamados de Sedônios, ou canaanitas, que em hebraico significa mercadores; mas quando os gregos os encontraram passaram a chamá-los fenícios, ou phoenikes, que significa vermelho ou púrpura, devido ao rico comércio que faziam de tecidos tingidos com estas cores. Mais tarde os romanos transcreveram o grego phoinix para poenus.
Como na Fenícia nada havia a não ser madeira e mar, eles se especializaram na construção de barcos e estudos em navegação. Por ser localizado em regiões de passagem, suas cidades, como Tiro, Sidon e Biblos, eram organizadas em cidades-estado independentes, sem um reino central.
Embora pouco conhecidos fora dos meios acadêmicos, suas contribuições para a humanidade foram notáveis. As civilizações daquela época registravam sua história usando complicados símbolos, como os hieróglifos egípcios; mas os fenícios, desejosos de abrirem contato comercial com o mundo conhecido e além, logo perceberam que seria impossível ensinar milhares de caracteres a povos estrangeiros. Assim, eles desenvolveram o conjunto de cerca de vinte e quatro símbolos, que viria a ser adotado por todo o mundo ocidental e que ficou conhecido como alfabeto fonético, em homenagem a eles. Por isto eles podem ter sido os verdadeiros inventores do conceito da Globalização.
Através do comércio eles fundaram diversas colônias pelo mar Mediterrâneo.
Hábeis artesãos, eles dominavam a técnica de aperfeiçoamento em cristais, e técnica de confecção do bronze, liga obtida pela mistura do cobre e estanho, contribuindo para o período da história conhecido como Idade do Bronze.
Embora tenham sido os inventores do alfabeto, existem poucos registros escritos, pois foram feitos em pergaminhos de fibras vegetais que se deterioraram com o tempo. Suas tradições nos foram passada através de seus inimigos, como os gregos e romanos.
As cidades-estado foram posteriormente dominadas em 724 A.C. pelos Assírios, e depois por Nabucodonosor por volta de 572 A.C. A cidade de Tiro só foi conquistada por Alexandre o Grande em 332 A.C., marcando o fim desta civilização.
Mas muito antes disso, eles podem ter vindo ao Brasil, como descreveu o historiador Diodoro da Sicília, que falou de uma expedição que saiu da região da África próxima a Dacar e seguiu para Sudoeste, até chegar à terra desconhecida além-mar, que pela descrição só podia ter sido o Brasil.
Em registros de povos antigos, podemos encontrar menções na Bíblia e no Tora. O livro dos Reis, narra um pacto do rei judeu Salomão com o rei fenício Hiram, e como eles enviaram uma frota de navios para Ofir, que ninguém sabe ao certo onde fica. Esta frota foi enviada com objetivo de obtenção de riquezas para a construção do templo de Jerusalém. O ouro importado por Salomão provavelmente veio das civilizações incas, e o acesso ao Peru por navegação através do Rio Amazonas.
Com a guerra, interrompeu-se o comércio, e as colônias distantes foram abandonadas e destruídas até mesmo pelas populações locais. Em regiões mais afastadas para permitir a volta à metrópole, as populações regrediram a um estado primitivo. Isto é apenas uma teoria, mas explicaria os selvagens louros e de constituição física diversa que foram encontrados em algumas tribos indígenas brasileiras da Amazônia. Explicaria também a pele clara e o grande número de vocábulos fenícios no linguajar de algumas tribos indígenas.
Como possíveis provas da presença deste povo no Brasil podemos citar:
- as inscrições encontradas na Pedra da Gávea (Rio de Janeiro), uma montanha próxima à Barra do Tijuca. Essas inscrições foram feitas na face da pedra e está voltada para o mar, além do tamanho dos caracteres que, conforme são apresentados, sugerem estar localizados em posição estratégica, servido de marco para quem viesse pelo mar. (Aqui Badezir, rei de Tiro, primogênito de Jetbaal).
- as construções das naus e caravelas antigas eram desengonçadas e pesadas, destinadas a transportar cargas e número impressionante de pessoas. Seu desenho é baseado em barcos árabes como os dhows, cujos desenhos, por sua vez podem ter sido copiados dos gregos e fenícios.
- Na Europa medieval, durante as cruzadas santas, quando os cavaleiros cristãos de todos os cantos da Europa seguiram para conquistar Jerusalém, encontraram muito conhecimento e tesouros em poder dos árabes, como mapas antigos, lendas de terras além do oceano e desenhos de embarcações.
- Pinturas ruprestes encontradas no Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, Piauí. Pinturas com até doze mil anos de idade. Algumas dessas pinturas chegam a ser até intrigantes. Existe também um lago onde foram encontrados estaleiros fenícios e um porto, com local para atracação de embarcações.
- Ainda no Piauí, no Parque Nacional de Sete Cidades, existem diversas formações rochosas que foram esculpidas pela erosão e pelo vento. Podemos citar a lenda romana de Insula Septem Civitatum, Ilha dos Sete Povos ou das Sete Cidades, uma lenda que tem referência em diversos mapas antigos. Entre os marinheiros europeus corria o boato de que esta ilha era errante e era guardada por estátuas marcando o fim do mundo. O padre catequizador Antonio Vieira narra algumas lendas dos povos indígenas brasileiros, entre eles os tupinambás e os tabajaras, que dizem que as sete tribos do povo tupi teriam chegado ao Brasil vindas do mar, de uma ilha que não existe mais. Por volta do ano 1000 A.C. elas usaram o sítio de Sete Cidades para encontros religiosos, na mesma época do povo de Caria, na Ásia, cujos sacerdotes teriam chegado ali como passageiros dos navios fenícios.
- Existe também neste parque, uma impressionante formação rochosa conhecida como Castelo, onde em uma de suas paredes existe um buraco. Por este buraco, no dia do solstício de inverno, quando a Terra está mais longe do Sol, a luz do sol nascente entra e bate direto numa torre isolada, bem no meio da formação.
- O Delta do Parnaíba seria um local natural para visitantes entrarem Brasil adentro, uma vez que este é o único delta de rio americano aberto para o mar. Acostumados com o Delta do Nilo, no Egito, os fenícios deveriam ter se sentido em casa por aqui, e possivelmente usaram o delta como porto de apoio para exploração. No Maranhão, existe a cidade de Tutóia, que, segundo o professor austríaco Schowennagen, a palavra não veio dos indígenas tremembés, que ali habitavam, mas deriva de Tur-Tróia, sendo Tur uma cidade fenícia e Tróia a famosa cidade que resistiu aos inimigos gregos até o artifício do cavalo oco. Schowennagen também relata que encontrou na Amazônia, inscrições fenícias gravadas em pedra, nas quais havia referências a diversos reis de tiro e Sidon.
- O nome do rio que deu acesso ao ouro no Brasil, o Solimões, possivelmente originou-se do nome do rei Salomão, que em hebraico se chama Solima. Cronistas da época do descobrimento afirmaram que o nome do rio veio de uma tribo que vivia à sua margem, os Solimans. Além dos fenícios, por este mesmo rio os espanhóis posteriormente também buscaram ouro, atrás da famosa lenda da rica cidade de Eldorado. Comparações de nomes são inúmeras como da tribo dos jebusis da Amazônia. No mundo antigo os Jebuseus foram os fundadores das cidades fenícias de Biblos e Berito.
- Nas lendas antigas existia uma ilha fantástica a oeste do mundo conhecido, onde tudo era abençoado, e nela os homens e animais podiam viver em paz. Esta ilha figura nas lendas Fenícias de 3000 anos atrás com o nome de Braazi ou Braaz. Nas lendas celtas, ela se chama Hy Brazil, e curiosamente tem o mesmo significado, Terra Abençoada. A palavra inglesa bless, que significa abençoar, deriva da palavra celta bress, de onde por sua vez, veio o nome da ilha. A história oficial diz que o nome Brasil é derivado do italiano verzino, barcino, verzi, berzi, varzino, brazino, que tem a ver com a cor vermelha, uma referência à madeira usada para tingir panos de vermelho. Mas talvez o contrário seja verdadeiro, o lugar tenha dado o nome à madeira. O pau cor-de-brasa veio do Brasil.
Com certeza, todas estas evidências significam algo. Talvez tenhamos simplesmente esquecido nosso tempo mais remoto, ou talvez, algo significativamente marcante tenha acontecido em algum momento com a humanidade de forma que a tenha feito esquecer seu passado.
De qualquer forma, só a consciência completa deste “esquecimento” poderá nos fornecer as respostas que tanto procuramos.
Bibliografia:
Fontes de pesquisa pela Internet;
Braazi
Atualizado: Quarta-feira, 22 Novembro, 2006 4:55 PM